Revista GeoInterações

ASPECTOS SÓCIO-TERRITORIAIS DAS IRMANDADES DAS ALMAS NOS SERTÕES DA CAPITANIA DO RIO GRANDE

2022-12-09T11:27:12+00:00

Esse artigo tem o objetivo de discutir os aspectos sócio-territoriais da “Irmandade das Almas da Freguesia de São João Baptista do Assu”, da Capitania do Rio Grande e Comarca da Paraíba, como uma célula de organização social dos sertões na época do Brasil colonial. É analisado o “Treslado do Compromisso da Confraria das Almas da Matriz de São João Baptista do Assu”, datado de 1766, em conjunto com a bibliografia especializada. As irmandades católicas condicionaram diversas relações de poder, sendo, portanto, o produto e o reflexo da organização social e de jurisdição civil e eclesiástica.

IDENTIFICAÇÃO DOS ANOS-PADRÃO PARA CLASSIFICAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ACARAÚ – CE

2022-11-10T19:04:01+00:00

Esta pesquisa objetiva identificar a variabilidade pluviométrica na Bacia Hidrográfica do Acaraú (CE). Foram utilizados dados pluviométricos do período de 2005 a 2019, sendo aplicados o método de Anos-Padrão e técnicas estatísticas do Box plot e Desvio-padrão em relação à média. Os valores anuais foram organizados e agrupados para a identificação dos anos-padrão a partir da utilização das técnicas estatísticas e suas devidas classificações, que demonstraram a capacidade em diferenciar os intervalos pluviométricos atípicos e normais. Do total de 420 pontos da série, verificou-se a partir da técnica do Box Plot, que 43,1% são classificados como anos pluviométricos normais, 21,2% com um padrão considerado úmido, 7,4% considerados super úmidos, 17,9% seco e 10,5% classificados como super secos. Em relação ao Desvio-padrão, observou-se a incidência de anos normais com 46,43%, seco e tendendo a seco com 9,52%% e 22.38%, e a conjunção tendendo a chuvoso – chuvoso, com volume pluviométrico de 11,19% e 10,48%. Portanto, na área de estudo tende a manter o regime de instabilidade intercalando padrões de estiagem e eventos excepcionais esporádicos preponderando o nível médio entre 707,1 a 922,4mm, corroborando aos indicadores climáticos de semiaridez, e pontualmente de áreas subúmidas.

RELAÇÃO AMBIENTE-SOCIEDADE:

2022-11-10T19:08:56+00:00

A presente pesquisa objetivou identificar as mudanças ocorridas no litoral, com vista ao entendimento da relação sociedade-ambiente, no município de Tibau (RN); no recorte dos últimos dez anos (2012 a 2022), enfatizando as modificações ocorridas nas praias de Gado Bravo e Emanuelas. Adotou-se abordagem mista, com a realização de pesquisa bibliográfica e documental, além da pesquisa de campo para coleta dos dados empírico. Foram realizadas entrevistas estruturadas com gestores públicos e aplicação de questionários semiestruturados com comerciantes e moradores da orla de Tibau. Realizou-se também observações in loco e registro fotográfico da área de estudo. Constatou-se, a necessidade de enfatizar os espaços geográficos locais para apresentar possíveis soluções para a problemática atual da retirada da vegetação original, com vista a concretização de projetos habitacionais. Verificou-se que há ausência de planejamento de uso e ocupação da orla que implica na desorganização espacial. Portanto, cabe a gestão municipal, juntamente, com apoios empresariais propor mitigações sobre o eventual problema com a elaboração de projetos que preservem a orla de maneira dinâmica e natural e destinando o solo adequado para o licenciamento de construções, visando o bem estar da população.

GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS E CONFLITOS NO SEMIÁRIDO: ESTUDO DO CASO DO AÇUDE LUCRÉCIA, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.

2022-11-10T19:07:25+00:00

A gestão hídrica, tarefa complexa por se tartar de um bem de domínio público, deve ser participativa. No semiárido brasileiro, a escassez hídrica acentua conflitos e desafia a gestão sustentável devido o possível aumento de eventos extremos em razão das mudanças climáticas e a necessidade de investimentos em segurança hídrica e segurança de barragens, principal artifício para o armazenamento de água. Esse artigo é resultado de uma pesquisa que buscou analisar intenso conflito iniciado em 2021 que se estendeu até 2022 relacionado ao açude Lucrécia, situado entre os municípios de Lucrécia e Frutuoso Gomes - RN. O conflito se estabelece entre a necessidade de armazenamento de água depois de dez anos de seca na região e o risco de ruptura da barragem de Lucrécia. Foram realizadas revisão da literatura sobre o tema, análise de documentos técnicos, entrevistas formais e informais com moradores de áreas possivelmente atingidas em caso de ruptura. Pode-se concluir o viés político do conflito, estimulado por atores sociais locais, assim como, a falha na comunicação dos órgãos estaduais responsáveis pelo reservatório com os usuários de água, gestores municipais e a demora em levar o caso ao Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Apodi-Mossoró responsável por arbitrar conflitos em primeira instância.

COMPREENSÃO E ABORDAGEM DOCENTES DA TEMÁTICA BACIA HIDROGRÁFICA A PARTIR DO ESTUDO DE CASO DA BACIA DO RIO TRUSSU, ALTO JAGUARIBE (CEARÁ)

2022-12-22T12:51:09+00:00

O presente trabalho tem como objetivo identificar a compreensão dos professores de Geografia dos anos finais do ensino Fundamental das escolas da bacia hidrográfica do rio Trussu, no Centro-Sul do Ceará, acerca da abordagem dos componentes físico-naturais com ênfase na temática bacia hidrográfica. Dessa forma, foram entrevistados os oito professores de Geografia do 6° ao 9° ano de quatro escolas municipais localizadas em distritos ao longo do rio Trussu, na região Centro-Sul do Ceará. A entrevista priorizou compreender as dificuldades na abordagem, as metodologias e as práticas utilizadas na disciplina de Geografia. Ao final dessas análises, foi possível identificar que os professores dentro de suas práticas educacionais, abordam bacias hidrográficas como um conteúdo, e não como temática, além de concentrarem suas práticas nos livros didáticos, desconsiderando o fato da região ser abundante em recursos hídricos e belezas paisagísticas e culturais e, por fim, a questão de as escolas estarem situadas muito próximas ao principal rio Trussu, o principal da bacia, facilitando a realização de aulas de campo.

Palavras-chave: Compreensão docente. Componentes físico-naturais. Bacia Hidrográfica.

OFICINA PEDAGÓGICA COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NAS AULAS DE GEOGRAFIA

2022-11-10T19:14:59+00:00

As novas formas de aprendizagem trazem o dinamismo e engajamento dos alunos. Sabendo que muitas escolas não dispõem de recursos tecnológicos, equipamentos e até mesmo de materiais escolares básicos, ressalta-se a importância de projetos/oficinas que tenham custo zero ou muito baixo. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi, inicialmente, identificar o perfil de uma turma de 9° ano e propor uma Caça ao Tesouro Geográfico pela escola como encerramento do estágio de regência no nível Fundamental II. Dividida em quatro fases, teve como ponto inicial a busca teórica sobre novas metodologias e a ludicidade em sala de aula, seus impactos no alunado e sua aplicação prática. Em seguida, o reconhecimento prévio da turma, em que foi possível observar a capacidade e desenvoltura dos alunos em determinadas atividades. O planejamento e aplicação da oficina é caracterizado como a terceira fase. Foi possível observar a participação e engajamento de todos os alunos, mesmo os mais tímidos se juntaram aos seus colegas e conseguiram participar das provas estabelecidas. Assim, utilizando-se da máxima “brincando também se aprende” a oficina comprova seu valor na prática fazendo com que os alunos que antes não participavam ativamente das aulas participassem durante a proposta de uma nova atividade.

METODOLOGIAS ATIVAS A PARTIR DE JOGOS DIDÁTICOS:

2022-11-29T12:30:43+00:00

Refletir sobre as práticas pedagógicas na Geografia é uma das vias interessantes para o entendimento das particularidades da produção do conhecimento geográfico e da emergência de áreas de estudo na disciplina. O ensino da Geografia carece cada vez mais de se adaptar às novas formas de ensino-aprendizagem, no sentido de fazer o discente verdadeiramente se interessar pelo assunto trabalhado em aula por parte dos docentes. Desse modo, o estudo objetivou realizar uma revisão bibliográfica sobre metodologias ativas e jogos de cunho didático pedagógico que auxiliem o processo de ensino aprendizagem na Geografia. Além disso, elaborou-se um jogo didático como proposta metodológica visando despertar uma aprendizagem lúdica e crítica da ciência geográfica. Diante da discussão percebe-se que a educação passa por um período de transformação, no qual objetiva uma a inovação, visando uma melhor qualidade no ensino e também que, a metodologia ativa proposta irá, possivelmente, ajudar na construção de um conhecimento satisfatório e eficaz do espaço geográfico, auxiliando e melhorando o processo de ensino e aprendizagem da Geografia.

OS DESAFIOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA NO ENSINO MÉDIO:

2022-11-10T19:12:32+00:00

Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a realidade escolar no ensino médio vivenciada durante a realização da regência no estágio supervisionado em Geografia, da Universidade do estado do Rio Grande do Norte - UERN, campus Assú. Para tanto, realizamos uma pesquisa bibliográfica acerca do estágio supervisionado através da problematização sobre os desafios encontrados durante o ensino médio e por fim, apresentamos os relatos sobre o nosso estágio supervisionado no ensino médio. A pesquisa estabeleceu um diálogo que envolveu os seguintes elementos: as experiencias adquiridas no estágio supervisionado, o ensino de Geografia e a cidadania como tema transversal na construção dos saberes geográficos na escola. A nossa metodologia se baseou na revisão bibliográfica a partir do quadro teórico discutido no estágio na universidade e também incluímos relatos sobre as atividades desenvolvidas durante o estágio: a observação do ambiente escolar, as condições que encontramos para o ensino de Geografia na escola, os desafios que encontramos durante as regências das aulas, assim como a aplicação da nossa oficina pedagógica intitulada “Confusos”, que teve como foco o tema fusos horários.

OS CIRCUITOS DA ECONOMIA URBANA NO RAMO DE ALIMENTAÇÃO EM MOSSORÓ (RN)

2022-11-29T16:57:51+00:00

O ato de alimentar-se é uma necessidade essencial humana, com isso, podem ser facilmente encontrado comércio e serviços alimentícios dos mais diversos tipos com o objetivo de abarcar a máxima clientela possível. Esses estabelecimentos são distintos em capital, organização e tecnologia. Ambos podem ser compreendidos, por exemplo, a partir da teoria dos dois circuitos da economia urbana, inicialmente elaborada por Milton Santos e discutida na contemporaneidade por um conjunto heterogêneo de geógrafos. Este trabalho tem como objetivo analisar o comércio e serviço do ramo de alimentação dos circuitos da economia urbana em Mossoró (RN). A partir da pesquisa de campo observou-se a importância do comércio e serviço de alimentação na geração de emprego e renda, além das desigualdades socioespaciais acarretadas pela presença do espaço compartilhado entre o circuito inferior e o circuito superior marginal.

AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DO ENSINO SUPERIOR, EM TEMPOS DE PANDEMIA, NO CURSO DE GEOGRAFIA (CAMPUS ASSÚ - UERN)

2022-12-22T13:04:26+00:00

No período de pandemia de Covid-19, o Ensino Superior foi desafiado a pensar estratégias para o desenvolvimento e acompanhamento de suas atividades. Este artigo tem como objetivo apresentar e discutir os resultados relacionados ao processo de avaliação e planejamento do Curso de Geografia, do Campus Avançado de Assu, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. A avaliação e o planejamento se revelaram como ferramentas essenciais ao traçado das ações a serem desenvolvidas. A
diversidade de aspectos sociais, econômicos e psicológicos devem ser (e foram) levados em consideração junto ao planejamento e prática pedagógica – relacionados ao processo de ensinoaprendizagem.