https://periodicos.apps.uern.br/index.php/PGEO/issue/feedPENSAR GEOGRAFIA2024-02-05T20:39:37+00:00Otoniel Fernandes da Silva Júniorotonielfernandes@uern.brOpen Journal Systems<div>A Revista Pensar Geografia, é um periódico científico semestral do Departamento de Geografia/Campus Central e do Programa de Pós-graduação em geografia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - PPGEO/UERN, disponível em meio eletrônico, que visa contribuir para um ampla discussão da relação sociedade-natureza, produção do espaço e ordenamento territorial</div> <div>As publicações são artigos originais resultantes de pesquisa científica, ou experiências acadêmicas de extensão ou ensino da Geografia. Nesse sentido a revista pretende integrar os projetos de pesquisas por meio do acesso gratuito a produção científica, possibilitando assim a disseminação e o conhecimento gerados pela comunidade acadêmica.</div> <div> </div>https://periodicos.apps.uern.br/index.php/PGEO/article/view/4337AS CONTRADIÇÕES, LUTAS E RESISTÊNCIAS NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO PERIFÉRICO2022-12-24T03:01:56+00:00Karla Santos Moreirakarla.sanmo@gmail.comPriscila Abrantes da Silvapriscillabrantes@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente relato se trata de uma súmula de conteúdos debatidos durante o transcorrer de uma disciplina ofertada pelo programa de pós-graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo, possuindo o intuito de compartilhar as trocas e experiências vividas através da modalidade de ensino EAD, que apesar de suas limitações e problemas, possibilitou o encontro com alunos de diferentes estados do país e de diferentes áreas de pesquisa. Este relato tem como recorte específico uma das aulas do curso intitulada “As centralidades periféricas e as formas de resistência-luta e contradições”, tendo o objetivo de colocar em debate o desenvolvimento de regiões periféricas através da construção de megaempreendimentos e de novas estações de trem/metrô, resultando na expulsão direta ou indireta de comunidades de baixa renda, bem como na organização e instauração de políticas públicas voltadas para a urbanização de favelas e regularização fundiária que, apesar da resistência e luta dos moradores envolvidos, acabam engendradas na dinâmica de (re)produção capitalista do espaço. </span></p>2024-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 PENSAR GEOGRAFIAhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/PGEO/article/view/5169CONCEITOS, ÍNDICES E FATORES ACERCA DA EVASÃO NOS CURSOS DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA NAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DO PARANÁ2024-02-05T20:39:37+00:00Marilene Wilhelmprofmariwk@hotmail.comMarli Terezinha Szumilo Schlossermarlisch20@hotmail.com<p><strong>RESUMO: </strong>A evasão nos cursos de licenciatura é desafio para as IES e demanda compreensão multifatorial (pessoal, social, econômico, cultural e institucional), alicerçado em estudos que atentem as particularidades de cada curso. O objetivo da pesquisa foi analisar e compreender a evasão nos cursos de licenciatura em Geografia nas universidades estaduais do Paraná, no caso, especificamente dos cursos de Geografia oferecidos pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). A pesquisa, de caráter quali-quantitativa, assume a forma de estudo de caso. O foco da análise esteve pautado na perspectiva dos discentes evadidos, com enfoque temporal de 2010 a 2018. Nessa perspectiva, 554 evadidos participaram da pesquisa através de entrevista/questionário semiaberto, mediante contato via telefone e redes sociais (Facebook, Instagram, e-mail e WhatsApp). Com base nos retornos, de maneira geral, 51,4% dos respondentes citaram fatores individuais para evadir. Conforme a ordem de importância, foram citados os fatores: 1º) difícil equacionamento entre os encargos do trabalho e as tarefas decorrentes dos estudos na universidade, 2º) desencanto/desinformação com o curso de graduação escolhido, falta de interesse em continuar na universidade, 3º) a obtenção da vaga no curso de Geografia/licenciatura ter sido decorrência de segunda opção no concurso vestibular.</p>2024-10-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 PENSAR GEOGRAFIAhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/PGEO/article/view/5192ESTADO E GEOGRAFIA UMA ANÁLISE HISTÓRICO-CONCEITUAL DO CONCEITO DE ESTADO E SUA RELAÇÃO COM A CIÊNCIA GEOGRÁFICA2024-02-03T22:41:14+00:00Rafael Oliveira Fonsecarafaelfonseca@uems.brMarcia Aparecida de Castro Burgedurf Silveira Ferreiracastroburgedurf@gmail.com<p>O Estado é o principal ator para a gestão e o planejamento do território através de políticas, normas e ações. Abordar o Estado e falar de política é tratar de seus vínculos com a sociedade, assim como todas as relações de poderes existentes, onde o Estado se torna indivíduo organizador desse planejamento e consequentemente do território. Nesse sentido, com a inexistência um conceito universal do conceito Estado, revela-se a necessidade de sua compreensão perante uma abordagem geográfica contemporânea, pois o mesmo é largamente utilizado nas pesquisas do passado, do presente e será, sem dúvida, no futuro. Este artigo tem assim o objetivo de realizar uma análise acerca do conceito de Estado e suas principais definições, perpassando por autores clássicos e contemporâneos, enfatizando sua relação com a ciência geográfica para contribuir e subsidiar as decorrentes pesquisas na Geografia que se pautam, ao menos parcialmente, sobre o conceito de Estado e sua finalidade. Para tanto, nos pautamos em pesquisas bibliográficas e documentais sobre Estado a partir de autores da Geografia, Teoria Geral do Estado e áreas afins. É oportuno salientar que o Estado sofreu inúmeras transformações, resultado de um caminho lento e conturbado, e que apesar de décadas de transições, não se obteve um resultado conclusivo quanto ao seu conceito. Verificamos que o conceito de Estado sofreu inúmeras transformações, resultado de um caminho lento e conturbado, e que apesar de décadas de transições, não há um resultado conclusivo quanto ao seu conceito, obviamente, sendo possível adotar diferentes perspectivas coerentes com valores contemporâneos diversos.</p>2024-10-29T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 PENSAR GEOGRAFIAhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/PGEO/article/view/4676A ELABORAÇÃO DO PLANO DE ENSINO ANCORADO NAS PROPOSIÇÕES CURRICULARES: DESAFIOS DA GEOGRAFIA ESCOLAR2023-05-02T20:46:20+00:00Mercia Carla da Silva Pereiramerciacarlaa@hotmail.com.brTânia Cristina Meira Garcia tania_cristina2005@yahoo.com.br DJANNI MARTINHO DOS SANTOS SOBRINHOdjannigeo@gmail.com<p>O presente estudo tem como objetivo investigar, por meio da análise de planos de ensino, se os professores da Educação Básica conseguem distinguir os conteúdos do Ensino de Geografia Escolar dos objetos de conhecimento indicados pela Base Nacional Comum Curricular - BNCC estruturados em formato semelhante ao proposto pelo Documento Curricular do Estado do Rio Grande do Norte - Ensino Fundamental, utilizando o organograma curricular. A pesquisa caracteriza-se como uma análise documental qualitativa com levantamento de dados de cinco planos de ensino do componente curricular Geografia do Ensino Fundamental - Anos Finais, elaborados por professores licenciados neste componente curricular, tendo sido esses desenvolvidos em escolas da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte, localizada na cidade de Caicó, durante o ano letivo de 2021. Ao analisar os dados coletados nos documentos compartilhados pelos professores, observou-se se eles apresentavam as categorias e os critérios de inclusão que atendiam ao objeto da pesquisa, estes foram organizados e sistematizados em matrizes para facilitar a análise dos dados. Os resultados mostram que dos oito planos de ensino compartilhados e analisados, apenas cinco atendem aos critérios estabelecidos para a pesquisa, destes, três apresentaram como objetivo de ensino os conteúdos previstos para o ano letivo de matrícula e dois apresentaram desenvolvimento interdisciplinar com restrição na abordagem de conteúdos de geografia em seu desenvolvimento. Conclui-se, em geral, que em média 60% dos planos de ensino do componente curricular Geografia analisado apresentam os conteúdos de forma clara e objetiva, dependendo da possibilidade de desenvolvimento de competências previstas para o ano de matrícula previsto.</p>2024-05-15T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 PENSAR GEOGRAFIAhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/PGEO/article/view/4681ANÁLISE DA DINÂMICA TEMPORAL DA PAISAGEM NO MUNICÍPIO DE PALMEIRANTE, TOCANTINS2024-01-25T00:53:54+00:00Thalia da Silva Limathalia.silva@uft.edu.brHudson Damasio Alveshudsondamasio@uft.edu.brMaurício Ferreira Mendesmauricio.mendes@uft.edu.br<p>O objetivo deste trabalho foi analisar a dinâmica temporal da paisagem e mensurar a pressão antrópica sobre os componentes ambientais do município de Palmeirante/Tocantins, com vistas a geração dados que contribuam para a conservação ambiental. Para o desenvolvimento desta pesquisa, foram realizados os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico sobre a temática; elaboração de mapas temáticos (declividade, geomorfologia e solos) e de cobertura vegetal e uso da terra dos anos de 2009 e 2019, por meio da base do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), sendo utilizado o <em>software </em>livre QGIS<em>, </em>versão 3.18 e trabalhos de campo. No período de análise, foi observado que a classe pecuária possui o maior índice de ocupação na área de estudo, atingindo índice de 83,56% no ano de 2019, enquanto que no mesmo período, as savanas tiveram um declínio em suas áreas, passando para 12,02%. Outro resultado a ser destacado no estudo é o início da implantação da agricultura convencional, no ano de 2019, com valor de 2,96%. Somando-se a pecuária e a agricultura convencional, tem-se um percentual de 86,52% de ocupação da área de estudo, o que pode comprometer a biodiversidade local e/ou regional. Pode-se verificar que a paisagem de Palmeirante vem sofrendo pressão antrópica, principalmente da pecuária, sendo necessário a implementação de políticas públicas ambientais para a manutenção dos fragmentos florestais ainda existentes.</p>2024-02-18T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 PENSAR GEOGRAFIAhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/PGEO/article/view/4476AS FESTAS JUNINAS, NOVOS CENÁRIOS E SUA ESPETACULARIZAÇÃO: UM OLHAR GEOGRÁFICO DO FESTIVAL FOLCLÓRICO DO MUNICÍPIO DE TRACUATEUA, PARÁ2023-11-17T18:42:35+00:00Marcos Vinícius Sousa Lealleal20.marcos@gmail.com<p>O presente artigo diz respeito à investigação sobre a representação simbólica do período festivo do São João no município de Tracuateua, Nordeste do estado Pará (PA), especificamente do “XXVII Festival Folclórico de Tracuateua”, que ocorreu em junho de 2022. As festas juninas, com o passar do tempo, perderam as características de festas interioranas e adquiriram formatos de festivais e configurações de espetáculos, dando novas dinâmicas e funcionalidades ao espaço onde ocorrem as mesmas, com a intenção de atrair o público. O objetivo da pesquisa é realizar uma leitura, através das percepções dos visitantes, dos novos cenários e dinâmicas espaciais no período da festa junina em Tracuateua, bem como mapear o local em que acontece o festejo. A presente pesquisa apresenta como aporte metodológico uma abordagem qualitativa e entrevistas semiestruturadas. A fase empírica da pesquisa se deu no mês de junho de 2022, em Tracuateua, PA. Conclui-se que os visitantes se identificam com alguns espaços que remetem seus passados, a cultura de seus espaços vividos representados na cidade junina do XXVII Festival Folclórico de Tracuateua e que a inserção de novos cenários do referido festival, que misturam tradição e espetacularização, fortalece a identidade local, o lado afetivo e a questão territorial, mas não projeta o festival para uma escala plenamente regional ou nacional.</p>2024-01-17T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 PENSAR GEOGRAFIAhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/PGEO/article/view/4816FORMANDO DOCENTES PARA FORMAR DISCENTES MAPEADORES E LEITORES DE MAPAS: A MAQUETE DA SALA DE AULA2024-01-08T15:17:25+00:00Paulo Sérgio Cunha Fariascunhafariassp3@gmail.comAparecida Tomaz Dinizaparecidasouzaeu@gmail.com<p>Este estudo resulta de uma oficina realizada no componente curricular Geografia II na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental no curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande. A prática formativa se deu na modalidade de ensino remoto e procurou realçar a importância da reflexão sobre as metodologias adotadas em sala de aula no processo de formação docente que viabilize o ensino da linguagem cartográfica nos primeiros anos do Ensino Fundamental. Assim, o estudo objetiva relatar a realização da oficina, as etapas e as aprendizagens que a confecção da maquete pode desencadear no campo da representação espacial. nos primeiros anos de escolarização. Os resultados obtidos evidenciam a possibilidade de os professores da Educação Básica, a partir de uma mediação efetiva, trabalharem a linguagem cartográfica, utilizando metodologias que coloquem o aluno na posição de construtor do seu conhecimento cartográfico. Constatou-se que a maquete constitui-se em uma representação cartográfica importante no desenvolvimento de aprendizagens, como : orientação, localização, pontos de referência, eixos das coordenadas, proporcionalidade, pontos de vista da observação, simbolização etc. Contribuindo, sobremaneira, para a passagem do plano tridimensional ao bidimensional.</p>2024-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 PENSAR GEOGRAFIAhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/PGEO/article/view/4457ALTIMETRIA E PLANIMETRIA, ANÁLISE DE MÉTODOS FOTOGRAMÉTRICOS POR VANT VERSOS TOPOGRAFIA CONVENCIONAL2023-05-23T19:49:05+00:00Francisco Kleber Dantas Duartefranciscokleber@alu.uern.brFranklin Roberto da Costafranklincosta@uern.br<p>A altimetria e a planimetria, compõem a Topografia como instrumentos importantes no estudo dos acidentes geográficos, permitindo a obtenção e a análise de parâmetros de planejamento da infraestrutura urbana e preservação do meio ambiente, através de técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento e planejamento da informação geográfica. A expansão da utilização dessas geotecnologias propicia aos profissionais da área meios para o levantamento de informações geográficas de entidades físicas, garantindo rapidez e qualidade na concepção dos produtos. Com isso, esse estudo objetivou comparar os produtos altimétricos e planimétricos oriundos da aerofotogrametria por VANT com a topografia convencional com base nos custos envolvidos, tempo de execução de levantamentos e precisões alcançadas. O método utilizado para a obtenção das informações consistiu em uma revisão integrativa de literatura (RIL), a partir da sintetização de referências disponíveis em trabalhos presentes na literatura para a análise comparativa dos estudos e alcance dos resultados. A partir das comparações realizadas, os resultados obtidos apontaram uma grande vantagem da utilização da ferramenta VANT sobre a topografia convencional, por permitir o alcance a regiões inacessíveis ou que ofereçam algum nível de risco aos trabalhadores. Além disso, apesar do VANT apresentar obstáculos no que tange à normalização e ao tratamento dos produtos fornecidos, ainda dispõe de vantagens quanto à precisão, à otimização de tempo e ao menor custo. Dessa forma, o conhecimento atrelado à alta precisão da área a ser trabalhada, se mostra fundamental para a ponderação no projeto ou na locação do projeto pelos profissionais da Topografia.</p>2024-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 PENSAR GEOGRAFIAhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/PGEO/article/view/4901LUGAR (TURÍSTICO), TERRITÓRIO USADO E ESPAÇO GEOGRÁFICO: SUBSÍDIOS TEÓRICOS PARA ESTUDO DO TURISMO A PARTIR DA GEOGRAFIA NOVA DE MILTON SANTOS2023-04-27T20:58:33+00:00Hugo Aureliano da COSTAaureliano.hugo@gmail.com<p>A análise da atividade turística pode ser realizada a partir de diversas áreas do conhecimento e de distintas correntes do pensamento. A Geografia é uma das ciências que oferece subsídios teóricos para estudos do turismo. Há diferentes correntes do pensamento geográfico contribuindo com o debate desse fenômeno socioespacial e um dos teóricos mais proeminentes da ciência geográfica é o Milton Santos. Este ensaio objetiva apresentar como conceitos e categorias de análise do geógrafo Milton Santos podem subsidiar a análise espacial da atividade turística. Para tanto, serão discutidos os conceitos de espaço geográfico, mundo, território, território usado e lugar (turístico), demonstrando, dessa forma, como os elementos do turismo podem ser compreendidos mediante o arcabouço teórico miltoniano. Para isso, utilizou-se autores da Geografia Nova e correlacionou tal debate com teóricos que discutem as características atuais do turismo. Assim, espera-se que o debate sobre essas categorias de análise e conceitos permita uma compreensão da atividade turística fundamentada em bases geográficas e filosóficas conectadas com a atualidade.</p>2024-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 PENSAR GEOGRAFIA