ANÁLISE DOS INDICADORES DE RENTABILIDADE DA VALE S/A NO PERÍODO DE 2011 A 2017
DOI:
https://doi.org/10.31864/rcc.v10iEspecial.2800Palavras-chave:
contabilidade gerencial, rentabilidade, indicadores, gestãoResumo
O ambiente empresarial está cada vez mais adaptado ao avanço tecnológico, fato que torna
possível, a realização de qualquer análise financeira de forma rápida e eficaz. O presente
trabalho tem como objetivo verificar qual a relação entre os principais indicadores contábeis de
uma organização e a sua rentabilidade frente a sinistros que abalaram a sua imagem diante do
mercado. Dentro desse contexto, a partir da análise dos indicadores de rentabilidade (ROI e
ROE), os quais verificam relação entre o ativo, patrimônio líquido, investimentos e lucro
líquido da empresa, foram comparados os resultados da Vale S/A, antes e depois do acidente
que ocorreu em Mariana – MG no ano de 2015. A metodologia da pesquisa consistiu em estudo
de caso, através de uma abordagem qualitativa e de caráter descritivo, dividida em duas fases:
a primeira correspondendo a abordagem dos indicadores e a segunda, sua aplicação e análise.
Os dados foram apresentados através da ferramenta Microsoft Excel 2010, levando em
consideração os dados das demonstrações contábeis. Como resultado, destaca-se como
relevante que, no momento em que aconteceu o acidente, a empresa sofreu um abalo em seu
lucro líquido, fazendo com que todos os demais indicadores apresentassem saldo negativo.
Fazendo uma avaliação entre 2011 e 2014, a empresa estava em ótimas condições; 2015 (ano
do acidente), por sua vez, apresentou indicadores negativos muito relevantes; em 2016, a
empresa por sua vez voltou a ter lucro, mesmo que de forma inexpressiva. Desse modo, concluise que sinistros, da magnitude do que aconteceu em Mariana, têm um impacto significativo nos
resultados das Companhias, mesmo aquelas que possuem robustez em suas atividades, tal como
a Vale S.A, o que reforça a ideia de que, tanto do ponto de vista econômico, social ou ambiental,
medidas preventivas, mesmo que necessitem de fluxos de caixa relevantes, devem ser
observadas permanentemente pelos seus gestores.