REDFOCO
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<p>A Revista REDFOCO é uma instância de difusão da produção acadêmica dos pesquisadores da área de conhecimento circunscrita ao campo de intervenção da Educação Física em suas múltiplas intersecções, assim como dissemina saberes provenientes de áreas como educação, ensino, saúde, ciências sociais e humanas, políticas públicas, dentre outras, especificamente as que permitem a ampliação dos olhares relativos à constituição do homem que somos e nos tornamos.</p> <p>Desse modo, assume o permanente diálogo entre as diversas áreas, admitindo também o seu característica interdisciplinar. É editada pelo Curso de Educação Física/CEF/CAMEAM/UERN, possuindo periodicidade anual, a qual publica prioritariamente pesquisas originais sobre temas relevantes e inéditos, mas também há espaço para trabalhos de caráter interpretativo tais como ensaios e artigos de revisão.</p>Edições UERNpt-BRREDFOCO2358-243XEditorial
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Ailton Siqueira de Sousa FonsecaVinícius Campelo Pontes Grangeiro UrbanoHelder Cavalcante Câmara
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2023-12-132023-12-13102O CANTO DAS SEREIAS:
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<p>A sedução, comumente, possui um sentido negativo tanto para leigos como para muitos <br>profissionais das mais diversas áreas do conhecimento. Acreditamos, contudo, que ela está presente <br>desde muito cedo em nossas vidas e é a condição mesma para o desenvolvimento do sujeito. Base <br>de nossa relação com os outros, para a educação, no processo ensino-aprendizagem, na relação <br>professor-aluno, ela assume um papel fundamental, uma vez que é determinante em nossa relação <br>com o conhecimento.</p>Dany Al-Behy Kanaan
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2023-12-132023-12-1310210.59776/2358-243X.2023.5639A LEITURA E A EDUCAÇÃO COMO O ENSINO DA CONDIÇÃO HUMANA
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<p>O livro e a leitura são, com certeza, objetos corriqueiros da paisagem educacional; no entanto, convém repensarmos urgentemente os seus lugares. Estas notas reflexivas buscam entender exatamente como as práticas de leitura, especialmente de livros literários, engendram tipos de leitores ou modos de se relacionar com o livro. Ademais, presume-se que tais ações encontram-se vinculadas a uma forma determinada de se conceber o ensino e a educação. Em vista disso, três questionamentos nos orientam: 1) quais são os tipos de leitores e os modos de leitura que podemos classificar? 2) conceitualmente falando, o que é exatamente a prática da leitura? 3) e em que medida a leitura de livros literários pode, com o auxílio de outros aportes cognitivos, <br>redimensionar o ensino e modificar o saber, ou o modo estabelecido que temos de organizá-lo sistematicamente? Por meio de uma escrita ensaística, bem como através de uma revisão de literatura, identificamos três tipos de leitores: o viajante, a torre e a traça. Ao lado disso, descobrimos que a literatura deve ser entendida como uma escola da vida, em cinco sentidos <br>específicos: uma escola da língua, uma escola da qualidade poética da vida, uma escola do desvelamento de si, uma escola da complexidade humana e uma escola da compreensão humana; desse modo, ela nos proporciona a ideia de uma educação pautada pelo ensino da condição humana. Finalmente, definimos o ato de ler como uma antropotécnica, isto é, como um procedimento de exercitação mental e psíquico. Assim, conclui-se que o ato de ler é antes de tudo um exercício; portanto, não é senão uma forma encontrada pelo leitor de se fazer a si mesmo na leitura; e tal exercício, se empregado no escopo de uma educação reformada e complexa, orientada para a os caminhos da vida, é capaz de nos lançar na aprendizagem contínua da condição humana.</p>João Holanda
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2023-12-132023-12-1310210.59776/2358-243X.2023.5640O RESGATE DA CONSCIÊNCIA
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<p>O filósofo e antropólogo francês Edgar Morin, nascido em 1921, oferece uma contribuição inestimável à humanidade. Suas ideias, mesmo aos cem anos, oferecem clareza sobre a vida e os caminhos individuais. Seu mais recente livro, "Despertemos!" (2022), destaca-se como um chamado à consciência coletiva. Morin explora as dualidades da França, entre humanismo e <br>reação, enquanto desvenda a crise do pensamento científico e tecnológico. Ele adverte contra o transumanismo e enfatiza a necessidade de aprimorar relações humanas em vez de dominar a natureza. A pandemia realça a fragilidade da globalização. Morin propõe uma política para reumanizar a sociedade, promovendo a convivialidade e a responsabilidade individual, <br>contrariando egoísmo e nacionalismo. Ele destaca a metamorfose necessária do humanismo global para abraçar a humanidade completa. Essa revolução antropológica moldará o futuro da humanidade e a interação com o mundo.</p>Ailton Siqueira de Sousa FonsecaJoão Paulo Gurgel de Medeiros
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2023-12-132023-12-1310210.59776/2358-243X.2023.5641SUJEITOS, PERCEPÇÃO E ARTE
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<p>Esta é a<em> Cartografia perceptiva<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><strong>[1]</strong></a></em> biográfica inscrita sobre a atuação de um professor, escritor e contador de história na atuação do exercício da arte literária para a estética da condição humana sob o olhar docente e sua <em>bonitez<a href="#_ftn2" name="_ftnref2"><strong>[2]</strong></a>a</em>. Tem como objeto narrar o devaneio poético do agir pedagógico cotidiano implicado nas trocas de saberes, e na sedução para a formação do leitor receptivo, crítico, em devir degustativo textual implicado na <em>cosmopercepção</em> – espaço/tempo dialógico entre sujeitos da enunciação. É um recorte referendado no método (auto)biográfico das ciências socias, verossímil ao entendimento de um fenômeno social envolvendo as <em>parlapatices<a href="#_ftn3" name="_ftnref3"><strong>[3]</strong></a></em> dos sentidos memorativos do sujeito da enunciação emergidos da introspeção ou provocados pelos estímulos ambientais. Uma pesquisa embasa no referencial teórico eclético, mas que provocam o diálogo acerca dos elementos envolvidos para a compreensão do que está subentendido nas entre linhas. É da narrativa oral corporificada na pesquisa-Formação, ressonando nas etapas de atividades reflexivas e interpretativa dissecada no relato de vida do ser de educação, sua re-existência e atuação <em>performativa</em> didático-metodológica. É um recorte afinado com o sujeito da enunciação em busca de si e dos seus confrontos paradoxais para um pensar e um sentir embasado na descoberta do texto literário, sua arte e os confrontos com as personagens arraigadas de verossimilhanças e de mimese. Uma poética densa e condensada no aparato entre realidade e ficção. Desta forma, passa a ser um registro de pertencimento para a articulação artística atravessada nas subjetividades do ser-sujeito-no-mundo como também para se estabelecer o diálogo na quebra dos silêncios estabelecidos nas obras literárias, uma perspectiva de trazer o corpo, sua corporeidade performativa e a voz na palavra sita/lida para um processo de ensino e aprendizagem no viés do agir pedagógico para uma ação-reflexão-ação em sala de aula, para a vida, no entrelaçamento da construção do pensamento crítico e articulado do ser da aprendizagem em diálogo com o ser de pesquisa e seus devaneios.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Termo ressignificado por mim – sujeito pesquisador – para designar a ideia de contextualizar o sentido da palavra no texto. Aqui, uso como unidade sociocomunicativa como processo de pesquisa e produção sociopoética.</p> <p><a href="#_ftnref2" name="_ftn2">[2]</a> Paulo Freire (1996), Pedagogia da Autonomia.</p> <p><a href="#_ftnref3" name="_ftn3">[3]</a> Paul Zumthor (2018), Performance, recepção e Leitura.</p>Marcus Venicius Filgueira de Medeiroskarlla Christine Araujo Souza
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2023-12-132023-12-1310210.59776/2358-243X.2023.5142(Eco)modernismo do imanifesto
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<p>O presente ensaio visa refletir sobre a necessidade do emergir de uma cosmologia do pensamento para que possamos exercer nossa cidadania mundial e assim evitarmos ou retardarmos o processo de extinção e/ou dilapidação de direitos e regimes democráticos. Durante nossa reflexão visitamos o pensamento de inúmeros autores contemporâneos, tais como: Ailton Krenak, Edgar Morin, Giorgio Agamben, Noam Chomsky, Zygmunt Bauman, dentre outros. Evidenciamos algumas reflexões e emergências da nossa época, pautando a possibilidade de uma mudança de rumos através de uma reforma no pensamento que se apresente como manifestação cultural, promovendo, assim, o emergir de uma cosmologia do pensamento que poderia ditar novos caminhos e que se apresentaria como manifestação do esperançar, dando sobrevida às próximas gerações.</p>Luiz Lopes
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2023-12-132023-12-1310210.59776/2358-243X.2023.5158CONTRIBUIÇÕES PARA PENSAR A COMPLEXIDADE DO FEMININO NA VIOLÊNCIA DE GÊNERO
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<p>Este estudo apresenta uma pesquisa teórica sobre violência de gênero e psicanálise, com discussão do conceito de feminino pela perspectiva psicanalítica. Destaca-se que violência de gênero é compreendida aqui como qualquer forma de agressão e opressão de um sexo sobre o outro, seja nas relações heterossexuais, homossexuais, transexuais ou outras diversidades sexuais (SILVA, 2018). O ponto de partida para a construção da pesquisa foi uma revisão bibliográfica, considerando estudos mais contemporâneos publicados nos últimos 10 anos para a contextualização da temática e a teoria psicanalítica como suporte das discussões. A leitura dos estudos encontrados apontou que o conceito de feminino ocupa um lugar para além das questões anatômicas e socioculturais, sendo tratado como fundamental para situar o sujeito frente à sua sexualidade. A violência de gênero, por sua vez, apresenta-se demarcada nos estudos em que o sujeito está diante da fruição de gozo, sendo subjugado a atos violentos que proporcionam o gozo do Outro. O agressor, nesse caso, usufrui de um gozo fálico, porém essas demarcações podem fruir, deslocando-se de possibilidades identificatórias e sendo tomado o sujeito por uma angústia. A depreciação do feminino se apresenta como algo peculiar para se pensar a violência de gênero, apesar do corpo da mulher ser alvo primordial da violência, o homem, o corpo trans, os homossexuais e outras diversidades não estão fora do massacre da violência de gênero, justamente porque não é a mulher que é a atingida, mas o feminino. No recorte temporal do estudo, a última década, nada foi encontrado dando ênfase a outras diversidades sexuais, ou seja, somente a mulher foi apresentada como vítima da violência nos<br>estudos analisados. Posto isto, sugere-se então que outras diversidades sexuais sejam estudadas a partir da violência de gênero, da psicanálise e do feminino, ampliando as discussões da violência na constituição do ser sujeito entrelaçado com sua sexualidade, o que pode contribuir para a expansão das compreensões sobre o que é ser humano imerso em uma pluralidade de<br>subjetividades.</p>Suênia de Lima DuarteLeônia Cavalcante TeixeiraAna Cláudia Coelho BritoLara Praxedes Brandão
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2023-12-132023-12-1310210.59776/2358-243X.2023.5643“É melhor ser alegre que ser triste”: a obra de Vinicius de Moraes como instrumento mediador na clínica terapêutica
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<p><strong>Introdução: </strong>O presente artigo é oriundo da pesquisa intitulada “É melhor ser alegre que ser triste: uma escuta fonoaudiológica de músicas de Vinicius de Moraes”, realizada na faculdade de Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 2005, e se deu a partir das experiências pessoais das autoras, como ouvintes, das canções de Vinícius de Moraes, bem como por práticas e conceitos da clínica terapêutica/fonoaudiológica. <strong>Objetivo:</strong> Discutir a obra do autor como instrumento de intervenção, em busca da abertura de um lugar comum que possibilite o expressar daquilo que a fala e as abordagens tradicionais, na clínica terapêutica, se limitam. <strong>Método:</strong> A partir do conhecimento da obra e vida de Vinicius de Moraes, discutir o potencial instrumento mediador, considerando as análises de duas amostras da obra - dirigidas aos públicos infantil e adulto -, realizadas na pesquisa original, por meio da temática e contexto inseridos, apresentando elementos que evidenciem o potencial êxito na conduta terapêutica por meio da obra do autor. <strong>Resultados e Discussão:</strong> A música cria um ambiente seguro no qual o paciente não está falando de si, ainda que inconscientemente esteja. Desse ponto de vista, o instrumento proposto tem o papel de permitir a reflexão do sujeito sobre o ser/estar estigmatizado, e reelabore sua própria significação e identificação. <strong>Conclusão:</strong> identifica-se que a obra do autor, por abordar questões comuns de ordem cotidiana, política e afetiva, apresenta-se como potencial instrumento mediador na clínica terapêutica/fonoaudiológica, possibilitando que o sujeito expresse o que traz como queixa, sem confrontá-lo diretamente com seu sintoma, vinculando-o a um lugar comum e a uma realidade menos sofrida. Sendo assim, a proposta é que as músicas que integram a obra de Vinicius de Moraes sejam utilizadas como um instrumento mediador, assim como o brincar, na clínica terapêutica/fonoaudiológica.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Vinícius de Moraes, Intervenção Terapêutica, Clínica Fonoaudiológica, Expressividade, Linguagem</p>Natália De Angelis Gorgulho VivianoMellissa Campos RibeiroDany Al-Behy Kanaan
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2023-12-132023-12-1310210.59776/2358-243X.2023.5155PANORAMA DA PESQUISA SOBRE O YOUTUBE E O ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
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<p>Este trabalho é parte da uma pesquisa de Mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ensino – POSENSINO/UERN/UFERSA/IFRN. Ele foi escrito foi escrito como trabalho final da disciplina de Pesquisa e Ensino, realizada no primeiro semestre de 2022. As tecnologias de comunicação e de informação têm contribuído para mudança nas relações sociais, nos modos de se comunicar e de conviver. Na educação, a internet, o computador, o celular e as redes sociais configuram novos modos de percepção do mundo e de acesso à informação, que impactam nos processos de ensino e de aprendizagem. O YouTube, uma das principais plataformas midiáticas de acesso a conteúdos audiovisuais, além de apresentar uma infinidade de produções que visão principalmente o entretenimento, apresenta também diversos produtos com temáticas educacionais, entres esses, observamos especialmente aqueles cujos podem ser problematizados e/ou relacionados ao ensino de História. Nosso objetivo neste texto é apresentar um estado da arte composto por um universo de trabalhos que compreendem teses, dissertações e artigos, que tratem do uso do YouTube no ensino de História. A pesquisa realizada a para a escrita deste artigo buscou identificar seus principais objetivos desses trabalhos e suas abordagens, a fim de construirmos uma visão panorâmica sobre os estudos que se situam no campo das pesquisas sobre o ensino de história, em especial, aqueles que envolvam o uso do YouTube. As abordagens presentes nos trabalhos aqui apresentados compreendem um recorte a partir do qual podemos estabelecer alguns pontos de comunicação, mas também de divergência em relação a nossa abordagem, que trata da relação do YouTube com o ensino a partir da sua contribuição para a História Pública e sua abordagem no ensino básico. Para este texto, estabelecemos como recorte temporal, as dissertações produzidas entre os anos de 2016 a 2021, disponíveis no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, além dos artigos científicos produzidos de 2013 a 2022, disponíveis no Google Acadêmico.</p>Izabel Maria Nunes do NascimentoJucieude de Lucena Evangelista
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2023-12-132023-12-1310210.59776/2358-243X.2023.5644A IMAGÉTICA CONTEMPORÂNEA E A PROJEÇÃO DO “EU”
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<p>Não faz muitos anos que os homens e mulheres praticavam o hábito da leitura diária, nas mais diversas fases de suas existências. Eram poucas as vezes em que se deparavam com uma imagem ilustrativa nos grossos exemplares que eram seus companheiros inseparáveis. Com o passar dos anos a quantidade de ilustrações aumentavam na mesma proporção em que os textos foram decrescendo; a ponto de, hoje, pouco nos interessarmos pelos textos em detrimento das imagens. Somos diariamente bombardeados por imagens, que nos chegam de todas as direções e dos mais distintos meios, com uma tal velocidade que se torna assombrosa. Essas informações visuais produzem algo em nós e, pela demanda desses elementos óticos, muitas vezes não <br>somos capazes de processar essas sensações; gerando assim muitos problemas ligados a imagem e autoimagem. É preciso desenvolver a percepção do que essas imagens podem produzir em nós, como também a importância de uma alfabetização visual crítica.</p>Kaenia Santos Lopes de Paiva
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2023-12-132023-12-1310210.59776/2358-243X.2023.5645