https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/issue/feedTrilhas Filosóficas2024-11-06T14:46:41+00:00Marcos Érico de Araújo Silvatrilhasfilosoficas@uern.brOpen Journal Systems<p><strong>Trilhas Filosóficas</strong> é uma revista do Departamento de Filosofia da UERN, Campus Avançado de Caicó (CaC), e do Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO) da UFPR, Núcleo UERN. Publica semestralmente: um número como Dossiê dedicado a um filósofo ou temática especificamente filosófica e/ou que articule filosoficamente a questão da Educação e Ensino, e, outro número, em Fluxo Contínuo, com artigos sobre qualquer temática filosófica. Extraordinariamente publicaremos um terceiro número, um Dossiê como Edição Especial. <strong>Trilhas Filosóficas</strong> tem, atualmente, <em>Qualis</em> A4 em Filosofia. Serão aceitos trabalhos originais em línguas portuguesa, inglesa, francesa, espanhola, italiana, ou alemã. A revista <strong>Trilhas Filosóficas</strong> está vinculada a ABEC (Associação Brasileira de Editores Científicos) e desde 2016 seus artigos são registrados no DOI (10.25244/TF) com Indexação em <strong>PORTAL DE PERIÓDICOS CAPES</strong>, <strong>SUMÁRIOS.ORG</strong>, <strong>LIVRE</strong>, <strong>REDIB</strong>, <strong>LATINDEX, e PKP INDEX</strong>.</p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black; background: white;">Área: </span></strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black; background: white;">Filosofia </span></p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; -webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; cursor: text; float: none; word-spacing: 0px;"><strong style="orphans: 2; -webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black; background: white;">Qualis</span></strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black; background: white;">: A4</span></span></p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; -webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; cursor: text; float: none; word-spacing: 0px;"><strong style="orphans: 2; -webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black; background: white;">Ano de criação</span></strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black; background: white;">: 2008</span></span></p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; -webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;"><strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">Periodicidade</span></strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">: Semestral</span></p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; -webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;"><strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">ISSN</span></strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">: 1984-5561</span></p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; -webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;"><strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">DOI</span></strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">: 10.25244/tf</span></p> <p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; -webkit-text-stroke-width: 0px; word-spacing: 0px;"><strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">E-mail</span></strong><span style="font-family: 'Arial',sans-serif; color: black;">: trilhasfilosoficas@uern.br</span></p>https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6723Editorial2024-11-06T14:46:41+00:00Gustavo Silvano Batistagustavosilvano@ufpi.edu.br<p>Ediorial</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marcos Érico de Araújo Silvahttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6721Kierkegaard ironia e niilismo:2024-11-05T23:58:59+00:00Márcio Gimenes De Paulamarciogimenes@unb.br<p>Em 1841, o jovem filósofo dinamarquês Kierkegaard, então com menos de 30 anos, escreveu sua dissertação intitulada O Conceito de ironia constantemente referido a Sócrates. Ali, o pensador nos brinda, na primeira parte da obra, com a ironia socrática, valendo-se especialmente das interpretações antigas como as de Xenofonte, Platão, Aristófanes, bem como de referências historiográficas como Diógenes Laércio, Hegel, Schleiermacher e outros pensadores das questões socráticas. Na segunda parte da obra, o autor dedica-se a melhor elucidar o vínculo entre a ironia socrática e o niilismo, tal como se pode perceber em alguns dos escritores românticos e ali forja o conceito kierkegaardiano de ironia dominada, que será fundamental para sua interpretação sobre ironia, niilismo e dúvida. Desse modo, o intuito do artigo será abordar a ironia e o niilismo em Kierkegaard tendo em vista a presente obra e algumas de suas repercussões.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Márcio Gimenes De Paulahttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6650A história da filosofia como coisa da filosofia2024-10-08T13:36:40+00:00Marcos Aurélio Fernandesframarcosaurelio@hotmail.com<p>este ensaio pretende pôr em discussão questões que concernem à história da filosofia. Tais questões são: o que é filosofia? Qual a sua “coisa”? A “coisa” da filosofia é histórica e/ou é história? A história da filosofia diz respeito essencialmente a esta “coisa”? Como é a historicidade da filosofia? Quais as possibilidades e os limites de uma historiografia filosófica? Qual o sentido de uma confrontação pensante com a história da filosofia? Filosofia é filosofar. Filosofar é uma realização de ser. É a radicalização da possibilidade de ser do pensamento. Trata-se de uma correspondência ao mistério do que se dá e se subtrai nas destinações do tempo. Filosofia é correalização cairológica da realidade. A historiografia filosófica que se empreende depende, a cada vez, em sua visão prévia, conceituação prévia e em sua posição prévia, da filosofia da história da filosofia que se tem. Os métodos do pensamento objetivo (método filológico, hermenêutica enquanto técnica e teoria da interpretação) são insuficientes para uma confrontação pensante com a história da filosofia. Esta requer uma hermenêutica originária.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marcos Aurélio Fernandeshttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6355The ontological relevance of architecture on Gadamer’s thought 2024-07-10T01:37:12+00:00Gustavo Silvano Batistagustavosilvano@ufpi.edu.br<p>Na primeira parte de Verdade e Método, Gadamer dedica-se a discutir a arte como uma das esferas privilegiadas onde a verdade acontece alternativamente ao modelo científico estabelecido. Para descrever elementos da experiência da verdade na obra de arte, Gadamer apresenta a arquitetura como modelo, pois nela acontece peculiarmente a mesma experiência da verdade. Ou seja, a experiência hermenêutica da arquitetura serve de paradigma para a explicação de um justo questionamento do acontecimento da compreensão, inserido na esfera ético-prática da vida. Assim, esta tese tem como objetivo analisar a abordagem gadameriana da arquitetura, afirmando seu caráter filosoficamente relevante no seio da estrutura do pensamento de Gadamer. Assim, em relação às obras arquitetônicas, podemos perceber traços hermenêuticos que sustentam experiências de pensamento que não se submetem ao modelo representativo da ciência, mas o contestam.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gustavo Silvano Batistahttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6289"Compreender de um modo diferente"2024-06-20T17:03:09+00:00Rafael Lima Barros de Oliveirarbarros.oliveira@gmail.com<p>Neste artigo, busca-se situar e interpretar a afirmação gadameriana segundo a qual “quando se logra compreender, compreende-se de um modo diferente”. Trata-se de localizar esse postulado, a partir de uma leitura retrospectiva de sua principal obra, <em>Verdade e método</em>, no horizonte da universalidade de sua filosofia hermenêutica, centrada, por sua vez, no caráter universal da linguisticidade na constituição do modo-de-ser humano. Dessa mediação linguística universal depreende-se o caráter ontológico da compreensão, a relação dialógica e a unidade interna entre compreender e interpretar, o que possibilita um entendimento do “compreender de modo diferente” que não implique a adesão a uma posição relativista no que diz respeito à compreensão, ou seja, a um “vale-tudo” interpretativo. Alternativamente, encontraremos na obra de Gadamer diretrizes e critérios que afastam essa leitura, apontando, antes, para uma caracterização do que seria a “boa” compreensão ou uma interpretação “correta”.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rafael Lima Barros de Oliveirahttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6200O conceito de tolerância em meio ao relativismo moral2024-05-28T14:51:06+00:00Emerson De Medeirosemerson.ufpi@gmail.com<p>Na teoria do Relativismo Moral, enquanto Teoria Moral Normativa, o que determina que um ato seja bom ou mau, certo ou errado, é o código moral básico de cada cultura. Não obstante, percebemos dois tipos fundamentais de relativismo moral, o restrito e o irrestrito. Para este trabalho levantamos a hipótese que o relativismo – irrestrito e restrito – dificulta a possibilidade de diálogo, e instala o terreno da indiferença. Esse elemento é importante e serve de base para a aplicabilidade de ambas teorias, mesmo que diferindo no modo. Por isso, nosso objetivo nas linhas que se seguem é problematizar precisamente o papel teórico do conceito de tolerância no âmbito do relativismo, inclusive enfrentando o problema daí decorrente, isto é, o fato da permissão de práticas específicas, como poderemos aprofundar nesse ensaio a partir de dois exemplos específicos: a) a questão da Mutilação Genital Feminina (MGF) e b) o racismo nazista.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 EMERSON DE MEDEIROShttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6198A noção de experiência vivencial significativa em Gadamer 2024-05-27T17:45:00+00:00Vanessa Neubauervneubauer@unicruz.edu.brLuiz Rohdenrohden@unisinos.br<p>Este texto dedica-se aos conceitos de vivência intencional e de experiência significativa na hermenêutica de Hans-Georg Gadamer, para aclarar a ideia de experiência vivencial significativa, comprometida com o modo como conduzimos a vida. Para o filósofo, a experiência atravessa a amplitude do mundo da vida histórica e pode ser compreendida no contexto das vivências intencionais factuais implicadas na circularidade de horizontes distintos que se fundem, a fim de encontrar o sentido apropriado. Segundo Gadamer, é ao colocar em xeque nossos preconceitos que se estrutura a interpretação e se direciona o modo de agir do próprio ser. O texto discorre sobre os conceitos de vivência e de experiência.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Vanessa Neubauerhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6154Diálogo e linguagem na hermenêutica filosófica2024-05-14T00:41:05+00:00Weksley Pinheiro Gamaweksley.gama@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo abordar algumas das indicações através das quais Gadamer defende que a linguagem se estrutura a partir do diálogo. Pretendemos demonstrar que esta via de problematização parece condizente com aspectos centrais do que o filósofo aqui estudado nos traz em seu pensamento. Assim, o presente escrito buscará demonstrar que a linguagem se estrutura enquanto conversação. Tal caminho de análise será estabelecido através das elaborações de Gadamer sobre a linguagem que podem ser encontradas tanto na parte final de <em>Verdade e método</em> quanto em escritos posteriores à sua obra máxima. Nesse sentido, partiremos da indicação do lugar da linguagem na hermenêutica gadameriana, para em seguida nos determos sobre a demonstração de que a linguagem se dá como diálogo e enquanto conversação, tendo em vista o exemplo da tradução e o mistério da compreensão humana e da comunicação. Por fim, abordaremos o que Gadamer indica como diálogo permanente tendo em vista a relação entre linguagem, finitude e tradição.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Weksley Pinheiro Gamahttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6062Reflexões filosóicas sobre racismo e tecnologia2024-04-15T18:00:40+00:00Juliele Maria Sieversjuliele.sievers@ichca.ufal.brLuís Gustavo Guadalupe Silveiraluisgustavo@iftm.edu.br<p>Abordaremos filosoficamente o racismo algorítmico a partir da análise do documentário Coded Bias, que apresenta o uso de tecnologias digitais reforçando discriminações de raça e gênero. Investigaremos cinco conceitos filosóficos a fim de ampliar a compreensão da discriminação algorítmica e que estão relacionados a temas abordados na obra: “neutralidade da tecnologia", com Feenberg, para pensar os aspectos políticos e sociais dos aparatos tecnológicos; a noção de “rosto” de Levinas para analisar o racismo na utilização da tecnologia de reconhecimento facial; “vigilância”, com Foucault e suas reflexões sobre o panóptico para pensarmos as nuances da vigilância contínua e onipresente operada pela tecnologia e pelos algoritmos; “necropolítica”, em Mbembe, para compreender como a aplicação dos programas de reconhecimento facial pela polícia e órgãos públicos de segurança operam de maneira discriminatória em relação às pessoas negras; “racialização do crime” e o consequente encarceramento em massa da população negra, com Davis, pensando os efeitos do racismo nas noções de justiça e segurança. Além disso, estudos como os de Noble e Silva serão usados para aprofundar a discussão sobre o racismo algorítmico.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Juliele Maria Sievers, Luís Gustavo Guadalupe Silveirahttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6036O que a educação deve fazer diante da crise?2024-04-08T11:44:22+00:00Harley Juliano Mantovaniharleybrief@yahoo.com.br<p>Neste artigo buscamos avaliar e defender a importância da educação para a luta contra a crise que ameaça a sociedade. Trabalhamos essa crise como uma manifestação da cumplicidade entre o capitalismo e o fascismo, entendidos como movimentos contrários à socialização. Portanto, na luta contra a crise, a educação deve se apresentar como uma atividade responsável pela socialização, que começa pela recuperação do indivíduo, cuja doença é um alimento para a barbárie. E mostramos que esse enfraquecimento do indivíduo pode ser vencido por meio da recordação e da valorização da Terra. Defendemos que, para realizar a sua tarefa social e política, a educação precisa ser um exercício autônomo e crítico e, por esse motivo, a base teórica da nossa reflexão foi a obra <em>Educação e emancipação</em>, de Theodor Adorno.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Harley Juliano Mantovanihttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/5925Silja Freudenberger: 2024-04-09T16:14:44+00:00Luana Goularts.luanagoulart@gmail.com<p align="justify">Em <em>The Hermeneutic Conversation as Epistemological Model</em> (FREUDENBERGER, 2003), Silja Freudenberger indica semelhanças entre a hermenêutica gadameriana e a epistemologia feminista anglo-saxã. No escrito em questão, parece cabível atribuir à autora, com efeito, a hipótese de que as abordagens de ambas revelam paralelos cuja observação adequada é instrumental para a compreensão da recepção – em larga medida negativa – da primeira no seio da literatura filosófica desenvolvida em alinhamento à segunda. Sob a suposição da vigência dessa hipótese como diretriz chave do desenvolvimento do texto de Freudenberger, este esforço é dedicado à tarefa de reconstruir e analisar criticamente o percurso argumentativo nele trilhado pela autora. A motivação para que se leve a cabo esta tarefa é, em primeiro lugar, a visibilização da solidez de uma posição surpreendentemente minoritária em certa região da literatura filosófica feminista – a saber, aquela segundo a qual não há incompatibilidade necessária entre pensamento feminista e as diretrizes centrais da hermenêutica de Gadamer; e, adicionalmente, a exposição de certas observações de cunho histórico e contextual que explicam, até certo ponto, o estatuto minoritário dessa posição.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Luana Goularthttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/5916A hermenêutica de Gadamer como anti-hermenêutica: 2024-05-06T20:10:07+00:00Mauricio Martins Reismauriciomartreis@gmail.com<p>O propósito do artigo consiste em problematizar as recorrentes críticas que apontam uma antinomia essencial entre psicanálise e hermenêutica. Tomando como base a ressalva procedida por Jean Laplanche, o qual considera a psicanálise como uma espécie de anti-hermenêutica, objetiva-se contextualizar o pensamento de Hans-Georg Gadamer como uma modalidade bastante específica de hermenêutica, cuja universalidade a repousar em raízes históricas, existenciais e não metafísicas reivindica um tratamento diferenciado em face dos postulados deixados por Sigmund Freud. Assim sendo, a hipótese do argumento conjectura a possibilidade de se pensar uma convergência entre psicanálise e hermenêutica filosófica.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Mauricio Martins Reishttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/5897O ser (,) que pode ser compreendido (,) é linguagem: 2024-05-05T17:13:20+00:00Jungley de Oliveira Torres Netojungleyjf@hotmail.comFelipe de Queiroz Souto felipeqsouto@gmail.com<p>O artigo visa analisar as possíveis convergências e caminhos distintos entre os filósofos Gianni Vattimo e Hans-Georg Gadamer. Neste contexto, pretende-se destacar a abordagem de Vattimo como leitor de Gadamer, endossando a visão deste último sobre a linguagem como ontologia, especialmente na tematização da historicidade. Contudo, enquanto Gadamer enfatiza a linguagem como mediação imprescindível entre ser humano e mundo, sugerindo um caminho dialógico nessa relação em direção ao fenômeno da compreensão, Vattimo interpreta o pensamento de Gadamer de maneira a afirmar que o ser é linguagem, estabelecendo uma equivalência entre ser e linguagem; este movimento vattimiano chamamos de <em>latinização</em> da hermenêutica de Gadamer, como proposto por Jean Grondin.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jungley de Oliveira Torres Neto, Felipe de Queiroz Souto https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/5896Gadamer e a tolerância:2024-04-08T14:50:58+00:00Leonardo Marques Kusslerleonardo.kussler@gmail.comGuilherme Santos Guterresguterresguilhermeguterres@gmail.com<p>A ideia de tolerância é central para compreendermos o cenário moral e político atual, pois não apenas reflete princípios humanos essenciais, mas também é essencial para o funcionamento saudável de sociedades democráticas e inclusivas. Neste artigo, o objetivo principal é situar a tolerância dentre os principais teóricos e defini-la enquanto aspecto presente na hermenêutica filosófica. Para tanto, dividimos o texto em duas partes principais. Na primeira parte, apresentamos as principais visões sobre o conceito de tolerância enquanto virtude e sua condição paradigmática. Na segunda parte, a partir do texto <em>A ideia de tolerância</em>, de Hans-Georg Gadamer, contextualizamos a tolerância para além da concepção de virtude, defendendo-a como elemento fundamentalmente humano e necessário para repensar os desafios da contemporaneidade.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Leonardo Marques Kussler, Guilherme Santos Guterreshttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/5851Ciências humanas e suas raízes no conceito de "formação" (Bildung) em Verdade e método de H.-G. GADAMER2024-02-25T23:18:03+00:00Roberto Kahlmeyer-Mertenskahlmeyermertens@gmail.com<p>O artigo objetiva uma reconstrução temática do problema do método das ciências humanas, tal como o temos no primeiro capítulo da obra <em>Verdade e Método</em>, do filósofo alemão H.-G. Gadamer. Segue daí uma exposição do lugar que os conceitos na base do humanismo ocupam neste conhecimento, dando um vislumbre da hermenêutica que o serve. Delimitando esta exposição em torno do conceito de formação (<em>Bildung</em>), procuramos, por fim, indicar como este se presta ao propósito de apontar que tipo de fenômeno está na agenda das ciências humanas e como o movimento específico da formação se refere a sua compreensão.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Roberto Kahlmeyer-Mertenshttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/5821Linguagem e verbum na hermenêutica de H.G. Gadamer2024-05-20T14:26:55+00:00Francisco da Silvafranz.silva@ufca.edu.br<p>A questão da linguagem tornou-se na filosofia contemporânea algo irrecusável, como podemos constatar pelas tendências mais recentes, tais como a filosofia analítica, a ética do discurso e a hermenêutica. A Hermenêutica do filósofo alemão Hans Georg Gadamer leva a sério o papel da linguagem na mediação de nosso acesso a realidade, ultrapassando uma visão meramente instrumental desta, a ponto de reconhecer seu fundamento ontológico, na medida em que entende a linguagem como “o ser que pode ser compreendido”. Neste sentido, destacaremos em <em>Verdade e Método</em>, o conceito cristão de <em>Verbum</em>, usado por Gadamer a partir das referências a Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, como um conceito fundamental para a compreensão daquilo que expressa o aspecto histórico, contingente e ao mesmo tempo universal da linguagem. Neste contexto iremos relacionar o conceito de <em>Verbum</em> cristão com tais aspectos dialéticos da linguagem segundo a hermenêutica gadameriana.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Francisco da Silvahttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/5818Gadamer & Ricoeur: 2024-04-08T15:01:10+00:00josé Vanderlei Carneirovanderleicarneiro@ufpi.edu.brAluizio Oliveira de Souzaaluiziosouza1983@gmail.com<p>Este estudo visa discutir a noção de texto em um recorte hermenêutico de Hans-Georg Gadamer (1900-2002) e de Paul Ricoeur (1913-2005). Ao que nos remete numa conversação com os escritos <em>Texto e interpretação</em> e <em>O que é um texto?</em> O primeiro se localiza na obra <em>Verdade e método II</em> (2011) de Gadamer; o segundo encontra-se no livro <em>Do texto à ação</em> (1989) de Ricoeur. Consequentemente, a pesquisa pauta-se nas aproximações e distanciações entre as noções de texto jurídico, texto literário, fala, diálogo e referência. Dessa maneira, quando consideramos o texto como um importante elemento do desenvolvimento para reflexão filosófica, estamos pontuando que a escrita fixada é um dos principais meios de acesso à filosofia. Isso porque, é com o texto que podemos elaborar e reelaborar, interpretar e reinterpretar as ações de um tempo passado e de um tempo presente. Desse modo, as questões norteadoras desse artigo são: O que é um texto na hermenêutica de Gadamer? O que é um texto na hermenêutica de Ricoeur? O texto é uma produção da reflexão filosófica? Portanto, não é propósito deste trabalho encerrar com o debate nem apresentar definições últimas dos filósofos, mas manter em aberto as noções texto e hermenêutica.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 JOSÉ VANDERLEI CARNEIRO, Aluizio Oliveira de Souzahttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/5808Gadamer e as mulheres:2024-04-09T17:30:23+00:00Luciane Luisa Lindenmeyerlucianelindenmeyer@gmail.com<p>Cada vez mais propostas de “revisão do cânone” têm aparecido nas discussões acadêmicas. Parte dessa revisão deve resultar no resgate de epistemologias feministas ou de autoras que tiveram os seus trabalhos filosóficos suplantados ao longo da história da filosofia. Além das tentativas de trazer à tona a perspectiva teórica e conceitual de mulheres filósofas, a defesa de epistemologias feministas tem sido feita também por meio do conflito proposicional direto com autores consagrados pelo cânone filosófico. Este artigo se insere nesta perspectiva. Desenvolvo algumas questões relativas às epistemologias feministas por meio de elementos conceituais presentes na hermenêutica filosófica de Gadamer, a fim de verificar as possibilidades de assimilação conceitual de suas proposições na instituição de uma epistemologia feminista. Para isso, aproximo a noção de epistemologia feminista dos conceitos gadamerianos de tradição, diálogo e consciência histórica. A atualização desses conceitos, herdados da tradição com a qual Gadamer teve uma relação ambígua, nos permite pensar as epistemologias feministas com base no horizonte compreensivo de problemas relacionados ao silenciamento histórico da intelectualidade das mulheres.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Luciane Luisa Lindenmeyerhttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/5722Linguagem, compreensão e mundanidade em Gadamer2024-05-05T17:20:59+00:00Tomás Jobin Coutinho Lopestomasjobin2@gmail.comÍcaro Miguel Ibiapina Machadoicaro_machado@live.com<p>O presente ensaio tem como objetivo explicitar o conceito de linguagem na hermenêutica de Gadamer. Pretende-se evidenciar, em linhas gerais, como a perspectiva gadameriana acerca da linguagem está atrelada a uma concepção de hermenêutica fiel à historicidade de nosso ser-no-mundo. Assim, pretende-se elucidar o aspecto universal, especulativo e ontológico da linguagem proposto por Gadamer.</p>2024-11-06T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Tomás Jobin Coutinho Lopes, Ícaro Miguel Ibiapina Machadohttps://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/5649Editorial2023-12-14T15:56:02+00:00Enoque Feitosaenoque.feitosa@academico.ufpb.br2023-12-14T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Enoque Feitosa