Uso de especies de plantas en el tratamiento y cura de enfermedades por parte de los indí­genas tenharim en la selva amazónica brasileña

Autores/as

Palabras clave:

Etnobotánica, Comunidades tradicionales, Indí­genas de la Amazonia

Resumen

En este estudio de etnobotánica realizado en territorio indí­gena Tenharim, ubicado en el interior del estado de Amazonas, Brasil, se constató, a través de entrevistas, la utilización de más de 300 especies vegetales, siendo la mayorí­a de ocurrencia natural del bioma Amazonia y otras introducidas para diversas finalidades, como medicinal, alimento, artesaní­a, leña, utensilios y construcciones diversas. Entre esta gran diversidad vegetal, 104 especies se utilizan en la medicina profiláctica y curativa de estos indí­genas. El objetivo de este estudio fue realizar un levantamiento del conocimiento que los tenharim poseen sobre la vegetación existente en su territorio. El conocimiento de las plantas y la relación del hombre con la naturaleza no son pasados ni aprendidos de manera sistemática y formal entre estos indí­genas y son pocos los poseedores de estos conocimientos. La gran variedad de especies vegetales registradas demostró que el uso de las plantas es muy amplio y muy importante en la supervivencia cultural y ecológica de los tenharim.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fabio Rossano Dario, Ploaia Agronomia, Ecologia e Meio Ambiente

Engenheiro Florestal e Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo, com tese sobre Ecologia de Ecossistema Florestal usando a avifauna como bioindicador em ambientes da Mata Atlântica. Fez Extensão Universitária na Universití  di Pisa, Itália, em projeto cientí­fico com Biovalorização de Resí­duos Orgânicos coordenado pelo Institut National Polytechnique de Toulouse, França (ALFA Program, European Commission). Recebeu o tí­tulo de Philosophiae Doctor (PhD) em Agricultura e Ambiente, com ênfase em Ecofisiologia de Plantas Arbóreas pela Scuola Superiore di Studi Universitari e di Perfezionamento SantAnna di Pisa, Itália, em 2006, tí­tulo reconhecido pela Universidade de São Paulo como Doutor em Agronomia, área de Fitotecnia. Publicou 46 artigos em jornais e periódicos especializados, 57 trabalhos em anais de eventos e três eBook. Possui 1 software e outros 674 itens de produção técnica, assessoria e consultoria. Participou de 32 eventos no exterior e 66 no Brasil. Recebeu 4 prêmios como pesquisador. Participou de 12 projetos de pesquisa em meio ambiente. Atua na área de Ecologia, com ênfase em Etnobiologia e Conservação da Natureza, realizando pesquisas e executando trabalhos técnicos para licenciamento ambiental com caracterização da vegetação e diagnóstico da fauna silvestre em Estudo de Componente Indí­gena (ECI), Estudos de Impacto Ambiental (EIA), Relatório de Controle Ambiental (RCA), Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) e Avaliação Ambiental e Social (Environmental and Social Due Diligence). Em suas atividades profissionais interagiu com 56 colaboradores em coautorias de trabalhos cientí­ficos.

Marcos Paulo Sandrini, Lumina Consultoria Ambiental Ltda ME

Possui graduação em Abi - Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo(2006). Atualmente é Diretor da Lumina Consultoria Ambiental Ltda ME. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aplicada.

Citas

APG III. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society, v. 161, n. 2, p. 105-121. 2009.

ALCORN, J. The scope and aims of ethnobotany in a developing world. In: SCHULTES, R.E.; REIS, S. (ed.). Ethnobotany: evolution of a discipline. Portland: Dioscorides Press, p. 23-39, 1995.

AMOROZO, M. C. M. A abordagem etnobotânica na pesquisa de plantas medicinais. In: DI STASI, L. C. (org.). Plantas medicinais: Arte e Ciência, Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: EDUSP, p. 47-68, 1996.

BETTS, V. Kagwahiva Dictionary. Anápolis: Associação Internacional de Linguí­stica, 2012. 223 p.

CLAVAL, P. As Abordagens da Geografia Cultural. In: CASTRO, E. I.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (org.). Explorações Geográficas - percursos no fim do século. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 89-117, 1997.

DIEGUES, A. C.; ARRUDA, R. S. V.; SILVA, V. C. F.; FIGOLS, F. A. B.; ANDRADE, D. Os saberes tradicionais e a biodiversidade no Brasil. São Paulo: MMA/COBIO/NUPAUB/USP. 2000. 211 p.

ESCOBAR, A. L.; COIMBRA JR., C. E. A; CAMACHO, L. A.; PORTELA, M. C. Tuberculose em populações indí­genas de Rondônia, Amazônia, Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, p. 285-298, 2001.

FLORA BRASILIENSIS. 2015. http://florabrasiliensis.cria.org.br/project.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatí­stica. Manual técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. 271 p.

ISA. Instituto Socioambiental. Terras Indí­genas no Brasil. Versão março/2018. Disponí­vel em: https://www.socioambiental.org/pt-br

LÉVÊQUE, C. La biodiversité. Paris: Presses Universitaires de France, 1997. 128 p.

LÉVI-STRAUSS, C. As organizações dualistas existem? In: Antropologia estrutural. São Paulo: Cosac Naify, p. 147-178, 2008.

MENÉNDEZ, M. A. Os Kawahiwa: uma contribuição para o estudo dos tupi centrais. 1989. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo. 1989.

MINAYO, M. C.; SANCHES, O. Quantitativo-qualitativo: oposição ou complementaridade? Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 3, n. 9, p. 239-262, 1993.

MINNIS, P. E. Ethnobotany. Norman: University of Oklahoma Press, 2000. 327 p.

PEGGION, E. A. Ritual e vida cotidiana no sul do Amazonas: os Tenharim do rio Marmelos. Perspectivas, São Paulo, v. 29, p. 149-168, 2006.

SALVI, R. M.; HEUSER, E. D. Interações medicamentos x fitoterápicos: em busca de uma prescrição racional. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. 116 p.

SILVA, R. A. Os tenharim: a pessoa, o corpo e a festa. 2006. 173 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Araraquara. 2006.

VELOSO, H. P. Sistema fitogeográfico. In: Manual técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatí­stica, p. 9-38. 1992.

VIERTLER, R. B. Métodos Antropológicos como ferramenta para estudos em etnobiologia e etnoecologia. In: AMOROZO, M. C. M.; MING, L. C.; SILVA, S. M. P. (org.). Métodos de coleta e análise de dados em etnobiologia, etnoecologia e disciplinas correlatas. Rio Claro: Universidade Estadual Paulista, p. 12-29, 2002.

Publicado

2021-11-04

Cómo citar

DARIO, F. R.; SANDRINI, M. P. Uso de especies de plantas en el tratamiento y cura de enfermedades por parte de los indí­genas tenharim en la selva amazónica brasileña. Revista Geotemas, Pau dos Ferros, v. 11, p. e02114, 2021. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/3264. Acesso em: 6 jul. 2024.

Número

Sección

Artí­culos