ESTADO NUTRICIONAL E PRATICA DE ATIVIDADES FÍSICAS EM ESCOLARES DA CIDADE MARTINS RN

Autores

  • Ruan Lucas Paiva Silva UERN
  • Maria Lúcia Lira de Andrade Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Palavras-chave:

Estado Nutricional, Pratica de Atividade Fí­sica, Adolescentes

Resumo

A prática de atividade fí­sica aliada a uma boa alimentação são fatores fundamentais para a manutenção da saúde. Contudo, nem todos seguem as diretrizes recomendadas. Uma atenção especial deve ser dada aos grupos dos escolares, uma vez que quanto mais cedo os hábitos saudáveis forem adotados, maior a propensão em esses indiví­duos serem adultos saudáveis. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar o estado nutricional e a pratica de atividades fí­sicas para saúde em adolescentes do municí­pio de Martins-RN. Essa pesquisa se caracteriza como um estudo descritivo e quantitativo. A amostra foi composta por 40 escolares com idades variando entre 14 e 17 anos, com as variáveis peso e altura, calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC), e também foi perguntado a cada participante se o mesmo realizava alguma atividade fí­sica regular. Os dados foram tabulados no SPSS e apresentados em forma de frequência e porcentagem. Para avaliar a associação entre os dados categóricos, aplicou-se o teste do Qui-quadradro com ní­vel de significância p <0,05. Após a análise, o IMC foi classificado em zona saudável e zona de risco, esta classificação é feita de acordo com a tabela de teste do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR). A maioria dos participantes é do sexo masculino, sendo 57,5% e tendo 42,5% do sexo feminino. Observamos que a nossa amostra constitui 65% dos adolescentes que se encontram na zona saudável e 35% na zona de risco, podendo estar com excesso de peso ou abaixo do peso. No que diz respeito à prática de atividade fí­sica, 60% responderam que praticam alguma atividade fí­sica e 40% afirmaram que não praticam nem um tipo de atividade. Foi observado também que há um número maior de meninos que praticam atividade fí­sica, comparado ao número das meninas. Isso pode estar associado com atividades fí­sicas coletivas e de caráter competitivo, deixando assim o sexo feminino de fora. Uma observação sobre a falta da prática de atividade fí­sica para estes adolescentes, aliado com um í­ndice elevado de escolares na zona de risco merecem destaque nesse estudo. Em contrapartida uma quantidade considerável se encontra fora da zona de risco.  Práticas devem ser adotadas para reverter essa situação e melhorar os hábitos de vida desses adolescentes.

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Biografia do Autor

Maria Lúcia Lira de Andrade, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Mestre em Bioquí­mica
Doutora em Bioquí­mica e Biologia Celular
Docente do Curso de Educação Fí­sica - Campus Pau dos Ferros - UERN

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Publicado

2021-03-10

Edição

Seção

Artigos