NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E INGESTíO ENERGÉTICA DE GRADUANDOS EM ENFERMAGEM

Autores

  • JÉSSICA DE SOUZA JíCOME BORGES
  • MAIKON MOISES DE OLIVEIRA MAIA
  • MARIA LÚCIA LIRA DE ANDRADE

Palavras-chave:

Educação Fí­sica, Macronutrientes, Estudantes

Resumo

INTRODUÇÃO. A prática regular de atividade fí­sica juntamente com uma ingestão energética equilibrada, constituem um importante fator na promoção da saúde e qualidade de vida da população, que pode interferir na vida coletiva das pessoas diminuindo deste modo o sedentarismo, e consequentemente o í­ndice de doenças crônicas. Os graduandos em Enfermagem, em especial, devem apresentar responsabilidade quanto à prática de bons hábitos alimentares e um estilo de vida saudável, visto que, podem usufruir esses hábitos na vida adulta e serem deste modo no futuro, os disseminadores dessas informações. OBJETIVO. O presente estudo objetivou verificar o ní­vel de atividade fí­sica e o consumo energético em estudantes universitários do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. METODOLOGIA. Este estudo caracteriza-se como descritivo com uma abordagem quantitativa, sendo que a população foi constituí­da de graduandos em Enfermagem. O universo da pesquisa foi composto por 20 estudantes; os quais o ní­vel de atividade fí­sica foi determinado pelo Questionário Internacional de Atividade Fí­sica–IPAQ versão curta e a ingestão energética, pelo Recordatório alimentar 24h. As dietas de indiví­duos acima das recomendações da Organização Mundial de Saúde foram consideradas hiperglicêmicas, hiperlipí­dicas e hiperprotéicas respectivamente; da mesma forma, as dietas que se encontraram abaixo das recomendações foram descritas como hipoglicêmicas, hipolipí­dicas e hipoprotéicas; enquanto que, as dietas que se encaixaram entre os valores recomendados, foram consideradas normoglicêmicas, normolipí­dicas e normoprotéicas. As análises dos inquéritos foram realizadas pelo software DietPro. Os dados foram categorizados no programa de estatí­stica SPSS 13.0, onde foram apresentados em média ± desvio padrão, frequências e porcentagens. RESULTADOS. Dos indiví­duos entrevistados, 20% (n=4) eram do sexo masculino e 80% (n=16) do sexo feminino. A média de idade foi 20,8 ±3,54. Verificou que 75% (n=15) são insuficientemente ativos, apenas 10% (n=2) classifica-se como ativo/muito ativo. As médias obtidas das ingestões de carboidratos
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(60,65±9,7), lipí­dios (26,15±8,12) e proteí­nas (11,85±4,8) apresentaram-se adequadas, entretanto, ao analisar as frequências 40% (n=8) apresentam dietas hiperlipí­dicas, 20% (n=4) dietas hipoglicêmicas e 35% (n=7) apresentaram dieta hiperprotéica. CONSIDERAÇÕES FINAIS. Os resultados apontam uma informação preocupante, pois os discentes apresentam um quadro insatisfatório no que diz respeito o ní­vel de atividade fí­sica e a ingestão de macronutrientes. Portanto, nesse contexto, deve ser pensado em estratégias de conscientização de práticas alimentares e de atividade fí­sica adequadas, proporcionando a mudança real no estilo de vida, visando à promoção da saúde do indiví­duo e consequente formação de um profissional habilitado para a promoção de saúde.

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Publicado

2020-01-11

Edição

Seção

Artigos