O DIVERSO E O DIFERENTE: PARA ALÉM DA UTOPIA
Palavras-chave:
Inclusão, Educação Física Escolar, DiversidadeResumo
Todos têm o direito a uma educação de qualidade, e que isso não seja feito através da seleção de diferenças ou condições. A Educação Física Escolar (EFE) carece de um trato direcionado, a inclusão, capaz de lidar com as diversidades do âmbito escolar. Neste sentido, urge a necessidade de uma ressignificação do processo educacional como um todo, mas especificamente no âmbito da EFE por ser uma área tão negligenciada. Dessa forma surgem questões de interesse na pesquisa: Porque somos excluídos? Será que está havendo alguma ambiguidade enquanto o papel da escola? Porque somos separados por sexo, habilidades, fenótipos e capacidades físicas? A partir dessas problemáticas buscaremos novas visões inclusivas para o trato da educação física na escola. Para tanto recorremos a estudos antigos e recentes sobre a temática, que nos apontam caminhos pedagógicos claros no ensino da diversidade e que poderão elucidar algumas dúvidas ao decorrer do trabalho. A existência da exclusão nas aulas de educação física é atribuída à cultura que cada indivíduo está inserido, justificando-se pelo fato de que cada grupo social possui características especificas e modos diferentes de viver. Sendo assim, mostrou-se que é de extrema importância o ensino respeitando a diversidade nas aulas de EFE. Com isso, evidencia-se a necessidade de verificar uma ação docente que esteja distante dos parâmetros seletivos da sociedade hodierna, sejam elas elencadas por habilidades, estereótipos, sexo, religião entre outras. Dessa maneira poderíamos dizer que o ensino para a diversidade é capaz de promover um sujeito crítico e ativo perante a sociedade. Contudo procuramos elencar a importância de uma EFE enquanto promotora da inclusão na escola e na formação do sujeito na sociedade. Quando incluímos alguém estamos adquirindo uma diversidade de informações, vivências e cultura, sendo que é fundamental para despertamos um senso critico e autônomo nos alunos. A prática da aceitação a diversidade deve ser encarada como algo comum aos olhos da sociedade.