POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROMOÇÃO À SAÚDE: UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE DE PESSOAS ENVOLVIDAS EM PRÁTICAS CORPORAIS

Autores

  • ANTONIA LUZEÂNGELA OLIVEIRA FERNANDES
  • UBILINA MARIA DA CONCEIÇíO MAIA Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • MARIA IRANY KNACKFUSS Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Palavras-chave:

Polí­ticas Públicas de Promoção de Saúde, Práticas Corporais, Qualidade de vida

Resumo

O presente estudo procura mostrar as discussões em torno das polí­ticas públicas de promoção tomando como parâmetro o "Projeto Viver com Saúde: Luta de Todos, Ampliando Espaços, Construindo Conhecimento, Promovendo Saúde" do municí­pio de José da Penha/RN que apresenta uma ação direcionada para o incentivo as práticas corporais. Nesse sentido, o trabalho apresenta como objetivo geral investigar a melhoria da saúde e qualidade de vida das pessoas assistidas pelas práticas corporais oferecidas no projeto. A pesquisa é do tipo descritiva quantitativa e qualitativa. Fizeram parte da pesquisa 30 sujeitos de faixa etária entre 25 e 70 anos que freqüentam o projeto desde o iní­cio. A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo A (Pessoas idosas acima de 60 anos) e Grupo B (pessoas funcionárias da saúde do municí­pio). O instrumento utilizado foi um questionário validado para os objetivos da pesquisa baseado no WHOQOL BREF, que no Brasil foi desenvolvido no Centro WHOQOL. As especificações dos dados sobre a percepção de saúde revelaram que os sujeitos estão satisfeitos com sua saúde uma vez que a maioria do grupo A 66,7% observaram seu estado de saúde nos últimos três meses de forma positiva considerando-a de boa a excelente. O grupo B também apresentou uma percepção de saúde mais aproximada ainda de uma compreensão positiva de saúde com um percentual significativo de 93,13% de boa a excelente. Sobre as mudanças de atitudes e comportamento no trabalho e na famí­lia e nas relações pessoais depois da participação nas atividades do projeto os relatos asseguraram certa positividade. No grupo A, 93,33% responderam que sim, pois tem melhorado muito e 6,67% mais ou menos. No grupo B, sim 93,33%, não respondeu 6,67%, nos resultados ambos os grupos apresentam uma boa percepção de sua qualidade de vida. Isso reflete sobre o significado das práticas corporais como estratégia nas propostas de projetos voltados a promoção da saúde da população, Já que as práticas corporais regulares apresentam um papel muito importante na promoção da saúde dos sujeitos e na percepção de variáveis ligadas a qualidade de vida.

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Biografia do Autor

ANTONIA LUZEÂNGELA OLIVEIRA FERNANDES

Discente do Curso de Educação Fí­sica da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN

UBILINA MARIA DA CONCEIÇíO MAIA, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Professora do Curso de Educação Fí­sica do CAMEAM/UERN Mestranda em Saúde e Sociedade – PPGSS/UERN

MARIA IRANY KNACKFUSS, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Professora do Mestrado em Saúde e Sociedade – PPGSS/UERN

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Publicado

2020-01-11

Edição

Seção

Artigos