OS JOGOS E A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ENTRE O BRINCAR E O APRENDER NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DE PANDEMIA DA COVID-19

Resumo

É de conhecimento geral que, logo no primeiro trimestre do ano 2020 nos deparamos com um cenário preocupante com o surgimento da nova doença viral, a COVID-19. Nesse contexto de pandemia, foram suspensos diversos serviços, sendo outros substituídos pelo teletrabalho, no caso da educação, a mudança para o ensino remoto. Com isso, o objetivo deste estudo foi analisar a utilização dos jogos nas práticas pedagógicas da Educação Física, no processo ensino aprendizagem de crianças da educação infantil, no contexto das aulas, no período de pandemia da Covid-19. Para tanto, tivemos como objetivos específicos, avaliar como tem acontecido as aulas de Educação Física na educação infantil durante a quarentena, verificar os recursos tecnológicos e os meios que têm auxiliado o professor na elaboração e desenvolvimento de suas aulas e identificar na prática pedagógica do professor a utilização dos jogos e as principais estratégias metodológicas. A pesquisa foi do tipo descritiva de abordagem qualitativa. O instrumento para a coleta de dados foi um questionário, aplicado de forma virtual. A amostra incluiu dois professores de Educação Física da educação infantil atuantes nas escolas do município de Pau dos Ferros – RN. Com relação aos resultados, identificou-se nas falas dos sujeitos analisados uma grande preocupação com o novo formato de ensino pelos desafios encontrados em estabelecer domínio com as novas plataformas. Foi possível observar também que os jogos são utilizados nas aulas dos professores com estratégias pedagógicas e objetivos distintos, sendo considerado por ambos como um importante aliado no processo de aprendizagem, uma vez que as aulas se tornaram mais atrativas a medida que os jogos eram utilizados. Entretanto quando questionados sobre que tipo de jogos, as respostas foram limitadas, uma vez que não conseguimos identificar como aconteceram esse uso. Concluímos que, esse tema não se encerra por aqui. Recomenda-se, portanto, que pesquisas futuras ampliem o fator territorial para propiciar uma maior quantidade de informações a partir de um número maior de participantes.