AÇÕES EM SAÚDE PARA MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.59776/2318-2350.2023.5310Palavras-chave:
Educação em saúde, Enfermagem, Extensão, Prisioneiras, Saúde da mulherResumo
A saúde das mulheres privadas de liberdade necessita de atenção para fi ns
de intervenção efetiva e geradora de transformações, empoderamento,
autocuidado e recuperação de atitudes protetivas da vida humana. Nesse
contexto de desafi os do encarceramento feminino, de vulnerabilidades e de
existência de política pública que precisa ser efetivada na base, a Universidade
deve prestar seu papel na atuação das demandas coletivas e no estreitamento
dos diálogos com grupos populacionais diversifi cados. O presente
escrito tem como objetivo refl etir sobre a experiência de ações em saúde
voltadas às mulheres privadas de liberdade. Trata-se de relato de experiência
do Projeto de Extensão Saúde dos Coletivos Vulnerabilizados (SAVU),
da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte (FAEN/UERN), acerca de atividades realizadas desde 2021, voltadas às
mulheres privadas de liberdade do Complexo Penal Estadual Agrícola Mário
Negócio (CPEAMN), compreendendo ações de educação em saúde, de prevenção
das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e de abordagem dos
cânceres ginecológicos por meio do exame clínico das mamas (ECM) e do Papanicolau,
bem como de captação de recursos para melhoria assistencial, de
fortalecimento da dignidade menstrual e de organização dos dados vacinais.
Como resultado, a experiência permitiu: práticas de saúde para garantia de
direitos e efetivação de políticas públicas; identifi cação de necessidades de
saúde urgentes das mulheres privadas de liberdade; e refl exão sobre a potencialidade
da extensão universitária junto a este público.