Distribución espacial de la incidencia de dengue en el Estado de Paraíba, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2024.5618Palabras clave:
Epidemia de dengue, Tasa de incidencia, Análisis de conglomeradosResumen
El dengue se caracteriza por ser una epidemia global, presente en varios países tropicales y subtropicales. En este sentido, tiende a ser más agravante en los lugares socioeconómicamente más vulnerables, como Brasil. Por lo tanto, este trabajo tiene como objetivo analizar la incidencia del dengue en el estado de Paraíba, entre 2001 y 2019, a través del Análisis de Conglomerados (AA). Para ello, utilizamos las cifras anuales de casos de dengue por municipio, disponibles en el Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria. Se calculó la tasa de incidencia por 100 mil habitantes y el rango para todos los municipios del estado. La AA se realizó utilizando el software XLSTAT. Y los resultados obtenidos fueron espacializados en el software QGis 3.8. A nivel estatal, aproximadamente el 50% de los casos se notificaron entre 2001 y 2008, mientras que las tasas de incidencia más altas se produjeron en 2015 y 2016. A escala local, los valores más altos se registraron en los municipios de Carrapateira, Monteiro y Emas. Se encontró que el 52% de los municipios mostraron un aumento en la incidencia, mientras que aproximadamente el 48% sufrió reducciones. Por lo tanto, parece que el dengue es un problema que escapa al control de los órganos de salud pública, afectando directamente la calidad de vida de la población de Paraíba. AA demostró ser una herramienta estadística eficaz en términos de organización y análisis de datos, permitiendo la creación de un diagnóstico previo.
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