Transposición del río São Francisco: potenciación de la concentración de agua y tierra en el sur de Ceará
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2024.6089Palabras clave:
Red hídrica, Concentración de agua y tierra, AgronegocioResumen
Se discute la red hídrica en el Nordeste, a partir del proyecto de transposición del río São Francisco, con foco en la mesorregión sur de Ceará, a través de la expansión capitalista, demostrada por la concentración del agua y de la tierra a través de la territorialización del capital con la actuación del Estado neoliberal y de las grandes empresas del agronegocio. La metodología se basa en una revisión teórica sobre el agua, la tierra y el territorio, así como en un trabajo de campo a través de entrevistas con empresarios del agronegocio y agricultores familiares. Se verificaron las contradicciones del megaproyecto de la red hídrica del Nordeste y se analizaron las cuestiones y preocupaciones existentes en relación con la mercantilización de los bienes comunes de la naturaleza por parte del agronegocio y las políticas públicas hídricas del Estado neoliberal, que están convirtiendo el agua en una mercancía. La investigación demostró que esta red de agua no ha traído cambios estructurales para la clase trabajadora del Nordeste, provocando injusticia hídrica, acumulación, expansión del capital, territorialización de las empresas agrícolas y conflictos socioterritoriales, destacando las luchas y resistencias de los agricultores familiares por la tierra, el agua, el territorio y una red de agua para todos, ya que han perdido sus bienes naturales como resultado de acciones coordinadas tanto por el Estado como por el capital.
Descargas
Citas
ALMEIDA, L. F. de S. Água, território e justiça: a transposição do rio São Francisco e as vilas produtivas rurais. 2022. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2022.
ASSIS, A. T. de. A Transposição do Rio São Francisco na voz dos diretamente atingidos em Cabrobó (PE). 2015. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2015.
ASSIS, A. T. de. Transposição do Rio Piumhi para o Rio São Francisco: registro histórico. 2009. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente). Centro Universitário de Araraquara, Araraquara, 2009.
BRASIL, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA. Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil. 2021. Disponível em: https://relatorio-conjuntura-ana-2021.webflow.io/. Acesso em: 08 dez.2022.
BRASIL, Ministério do desenvolvimento regional-MDR. Projeto de integração do Rio São Francisco: entenda o projeto, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/seguranca-hidrica/projeto-sao-francisco/o-projeto. Acesso em: 05 abr. 2021.
BRASIL, Ministério da integração nacional-MI. Projeto de Transposição de Água do Rio São Francisco para o Nordeste Setentrional. Brasília, DF; 2004, 10v.
BRITO, A. C. R. Transformações territoriais no Cariri cearense: o cinturão das águas do Ceará (CAC) e o contexto de conflitos no Baixio das Palmeiras, Crato/CE. 2016. 308f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.
BRITO, F. B de. Conflitos pelo acesso e uso da água: integração do rio São Francisco com a Paraíba (Eixo Leste). 2013. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul, Porto Alegre, 2013. Disponível em: https://www.ufpb.br/legat/contents/documentos/teses/tese-franklyn-barbosa.pdf/view Acesso em: 25 dez 2021.
CAVALCANTE, L. V. As firmas tomaram conta de tudo: agronegócio e questão agrária no Baixo Jaguaribe – CE. 2019. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2019.
COELHO, M. A. T. Os descaminhos do São Francisco. Paz e Terra: Petrópolis, 2005.
FERNANDES, B. M. Sobre a tipologia de territórios. In: SAQUET, Marco Aurélio; SPOSITO, Eliseu Saverio. (Org.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009. p. 197-215.
HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multi-territorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
HARVEY, D. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2003.
ISMAEL, L. Análise de conflitos hídricos nas vilas produtivas rurais do eixo norte da integração do São Francisco no Sertão Paraibano. 2022. 211f. Tese (Doutorado em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais). Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande – Paraíba, 2022.
LIMA, L. C. Além das águas, a discussão no nordeste do Rio São Francisco. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, 17, p. 94-100, 2005.
MARX, K. O capital, livro 1: O processo de produção do capital. 24. edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
MORAIS, H. B. de. Dos cantos de Acauã à dialética da asa branca e do assum-preto: cercamentos, conflitos e resistências no novo caminho das águas – Paraíba, Brasil. 2021. Tese (Doutorado em Sociologia). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.
NOBRE, F. W. A redefinição espoliativa dos “caminhos das águas” e os conflitos hidroterritoriais no cariri cearense. 2021. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2021.
PETRELLA, R. O manifesto da água: argumentos para um contrato mundial. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
SABOIA, A. L. Água para quem? Os meandros da gestão de recursos hídricos no Estado do Ceará. 2015. 179 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2008.
SILVA, A. C. A. B. As águas do rio São Francisco: disputas, conflitos e representações do mundo rural. 2017. 406f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017.
SOUSA, José Anderson de. Projeto de transposição do rio São Francisco e o agrohidronegócio no Cariri cearense. 2019. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
SUASSUNA, J. Transposição do rio São Francisco na perspectiva do Brasil real. São Paulo: Porto de Ideias, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Geotemas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que envían sus manuscritos a Geotemas declaran que el trabajo es un artículo original y no ha sido enviado para su publicación, total o parcial, en otra revista científica nacional o internacional o en otro vehículo de circulación. Los autores también declaran que están de acuerdo con la transferencia de los derechos de autor del artículo referido a la revista Geotemas (Universidad del Estado de Rio Grande do Norte), permitiendo publicaciones posteriores, siempre y cuando la fuente de su publicación esté asegurada. Finalmente, asumen la responsabilidad pública del artículo, conscientes de que cualquier cargo que surja de un reclamo de terceros con respecto a la autoría del trabajo puede aplicarse a ellos.