BALLOT BOX NAME: LANGUAGE STRATEGIES TO GET VOTES

Authors

  • Shirlene Aparecida da Rocha
  • Andreza Marcião dos Santos

Keywords:

Anthroponymy, Ballot box name, Orthonymous, Alonymous

Abstract

The present relsearch analyzes urn names used by candidates for city councilors in the 2016 elections in 3 cities of Minas Gerais: Serra da Saudade, São José do Jacuri and Araçuaí­. For the theoretical background, studies involving onomastics, specifically anthroponymy,  like those of Vasconcelos (1928), Guerios (1981), Jonasson (1994), Carvalhinhos (2007), Henriques (2007), Van Langendonck (2007) and Amaral (2011). Public electoral data available on the website of the Superior Electoral Court (TSE) was collected from each city. A division was made between the candidates and the elected who used orthonyms (the same as the civil name) and allonyms (different from the civil name). In addition, the main processes of civil name changes performed by some candidates (nicknames, hypocorists, kinship, profession, military title, religious title, social role and even physical condition) were presented to the voters. What was proved by the research was the preference for the use of alonyms as the name of a ballot box and the success of the electoral language strategies used by the candidates.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Shirlene Aparecida da Rocha

Doutoranda em Estudos Linguí­sticos pela UFMG; Professora EBTT-IFNMG, Campus Araçuaí­. 

Andreza Marcião dos Santos

Doutoranda em Estudos Linguí­sticos pela UFMG. 

References

AMARAL, E. T. R. Contribuições para uma tipologia de antropônimos do português brasileiro. Alfa Revista de Linguí­stica, São Paulo, v. 55, n. 2, p. 63-82, 2011.
AMARAL, E. T. R.; MACHADO, V. B. 2015. Nomes de urna e nomes parlamentares de vereadores da Câmara Municipal de Ouro Preto. Revista GTLex, v. 1, p. 52-65, 2015. DOI 10.14393/Lex1-v1n1a2015-4.
AMARAL, E.T.R; SEIDE, M.S. 2020. Nomes próprios de pessoa: introdução à antroponí­mia brasileira. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2020.
BOAS, T.C. Pastor Paulo vs. Doctor Carlos : Professional Titles as Voting Heuristics in Brazil. Journal of Politics in Latin America, v. 2, p. 39-72, 2014. Disponí­vel em : http://people.bu.edu/tboas/pastor_paulo.pdf. Acesso em: 10 jun. 2019.
BRASIL. Resolução nº. 23.455, de 15 de dezembro de 2015. Dispõe sobre a escolha e o registro dos candidatos nas eleições de 2016. Brasí­lia, DF, dez. 2015. Disponí­vel em: http://www.tse.jus.br/legislacao-tse/res/2015/RES234552015.htm. Acesso em: 09 de junho de 2019.
BRASIL. Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências. Brasí­lia, DF, dez. 1973. Disponí­vel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6015compilada.htm. Acesso em: 05 de junho de 2019.
CARVALHINHOS, Patrí­cia de J. As origens dos nomes de pessoas. Domí­nios de linguagem. Ano 1, nº 1. 1º semestre 2007. Disponí­vel em: http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/11401/6686. Acesso em 05 de junho de 2019.
CUNHA, C.; CINTRA, L. F. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
DAUZAT, A. Les noms de personnes: origen et évolution Prénoms – Noms de famille – Surnoms. 4. ed. Paris: Delagrave, 1950.
DICK, M. V. P. A. Toponí­mia e antroponí­mia no Brasil. Coletânea de estudos. São Paulo: Gráfica da FFLCH/USP, 1992.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil: teoria geral do direito civil. vol. 1. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
LEBORANS, F. M. J. El nombre propio. In: BOSQUE MUÑOZ, Ignacio; DEMONTE BARRETO, Violeta (dir.). Gramática descriptiva de la lengua española. Madrid: Espasa Calpe, 1999. p. 77-128.
G1. Número de candidatos pastores cresce 25% em quatro anos. 14 de setembro de 2016. Disponí­vel em: http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016/blog/eleicao-2016-em-numeros/post/numero-de-candidatos-pastores-cresce-25-em-quatro-anos.html. Acesso em 10 de junho de 2019.
G1. Promotor fala de recomendação que proí­be registro de nomes vexatórios. G1, 01 de abril de 2016. Disponí­vel em: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2016/04/promotor-fala-de-recomendacao-que-proibe-registro-de-nomes-vexatorios.html. Acesso em 03 de agosto de 2020.
GUERIOS, R. F.M.1973. Dicionário etimológico de nomes e sobrenomes. 3 ed. São Paulo: Ave Maria, 1981.
HENRIQUES, C. C. Escritores, Epí­tetos e Dicionário: uma parceria afinada. In: ISQUERDO, Aparecida Negri; ALVES, Ieda Maria. (Org.). As Ciências do Léxico: lexicologia, lexicografia, terminologia. Campo Grande; São Paulo: Ed. UFMS; Humanitas, 2007, v. III, p. 223-233.
IBGE. Conheça as cidades e estados do Brasil. Disponí­vel em: https://cidades.ibge.gov.br/. Acesso em 10 de junho 2019.
JONASSON, K. Le Nom Propre: Constructions et interprétations. Louvan-la-Neuv: Duculot, 1994.
MARTINS, J. R. Presságios: o livro dos nomes. São Paulo: Alegro, 2002.
MICHAELIS. Palavra étimo. Disponí­vel em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/%C3%A9timo/. Acesso em 10 de junho de 2019.
NEVES, M.H.de M. Gramáticas de Uso do Português. São Paulo: UNESP, 2000.
SILVEIRA, F. O novo eleitor não racional. 1996. Tese (Tese de Doutorado em Sociologia) – FFLCH/USP, São Paulo, 1996.
STE. Repositório de Dados Eleitorais. Disponí­vel em: http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/repositorio-de-dados-eleitorais-1/repositorio-de-dados-eleitorais. Acesso em 07 de junho 2019 .
UOL. O camelô da rua do Ouvidor. 01 de agosto de 2000. Disponí­vel em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/tv_15.htm. Acesso em 05 de junho 2019.
VAN LANGENDONCK, W. Theory and Typology of Proper Names. Berlin/New York: Mounton de Gruyter, 2007.
VASCONCELOS, J. L. Antroponí­mia portuguesa. Lisboa: Imprensa Nacional, 1928.

Published

2019-06-30

How to Cite

ROCHA, S. A. da .; SANTOS, A. M. dos . BALLOT BOX NAME: LANGUAGE STRATEGIES TO GET VOTES. COLINEARES, Mossoró, Brasil, v. 6, n. 1, p. 71–85, 2019. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RCOL/article/view/2205. Acesso em: 5 oct. 2024.