PANORAMA DA PESQUISA SOBRE O YOUTUBE E O ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
DOI:
https://doi.org/10.59776/2358-243X.2023.5644Palavras-chave:
Tecnologias de Comunicação e Informação, YouTube, Ensino de História, Estado da ArteResumo
Este trabalho é parte da uma pesquisa de Mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ensino – POSENSINO/UERN/UFERSA/IFRN. Ele foi escrito foi escrito como trabalho final da disciplina de Pesquisa e Ensino, realizada no primeiro semestre de 2022. As tecnologias de comunicação e de informação têm contribuído para mudança nas relações sociais, nos modos de se comunicar e de conviver. Na educação, a internet, o computador, o celular e as redes sociais configuram novos modos de percepção do mundo e de acesso à informação, que impactam nos processos de ensino e de aprendizagem. O YouTube, uma das principais plataformas midiáticas de acesso a conteúdos audiovisuais, além de apresentar uma infinidade de produções que visão principalmente o entretenimento, apresenta também diversos produtos com temáticas educacionais, entres esses, observamos especialmente aqueles cujos podem ser problematizados e/ou relacionados ao ensino de História. Nosso objetivo neste texto é apresentar um estado da arte composto por um universo de trabalhos que compreendem teses, dissertações e artigos, que tratem do uso do YouTube no ensino de História. A pesquisa realizada a para a escrita deste artigo buscou identificar seus principais objetivos desses trabalhos e suas abordagens, a fim de construirmos uma visão panorâmica sobre os estudos que se situam no campo das pesquisas sobre o ensino de história, em especial, aqueles que envolvam o uso do YouTube. As abordagens presentes nos trabalhos aqui apresentados compreendem um recorte a partir do qual podemos estabelecer alguns pontos de comunicação, mas também de divergência em relação a nossa abordagem, que trata da relação do YouTube com o ensino a partir da sua contribuição para a História Pública e sua abordagem no ensino básico. Para este texto, estabelecemos como recorte temporal, as dissertações produzidas entre os anos de 2016 a 2021, disponíveis no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, além dos artigos científicos produzidos de 2013 a 2022, disponíveis no Google Acadêmico.