RACISMO AMBIENTAL E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO PERÍODO DE 2021-2022 NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ, RN

Autores

  • Bismark de Oliveira Gomes UERN
  • Francisco de Assis Cavalcante Oliveira Júnior UERN
  • Maria Betânia Ribeiro Torres UERN
  • Zildenice Matias Guedes Maia UFERSA

DOI:

https://doi.org/10.59776/rmx.v1i2.6345

Palavras-chave:

Justiça ambiental, Desigualdades socioambientais, Violência de gênero, Comunidades periféricas, Mulheres negras

Resumo

Este artigo parte da premissa de que a interação de fatores socioeconômicos, políticos e ambientais na cidade de Mossoró-RN, no Nordeste do Brasil, configurada na expansão urbana desordenada, em desigualdades socioambientais e na falta de igualdade de oportunidades, desafiando princípios de justiça social e ambiental. Evidencia-se, pois, a questão do racismo ambiental, manifestado em disparidades na distribuição de recursos e exposição a riscos ambientais, afetando de forma desproporcional populações em zonas periféricas. A distribuição inadequada de infraestrutura de serviços aumenta a vulnerabilidade das comunidades, especialmente em eventos ligados a falta de saneamento básico, assim como na pandemia de Covid-19. Além disso, destacamos o problema da violência de gênero, com dados específicos da região incluindo o anuário brasileiro da violência 2022 e 2023, e do banco dados coletados junto a guarda civil municipal de Mossoró, no período de janeiro de 2021 a dezembro de 2022, particularmente entre mulheres, que enfrentam altas taxas de agressões físicas e psicológicas. O estudo busca entender como o racismo ambiental está relacionado com as desigualdades sociais, ambientais e de gênero, e como isso afeta as comunidades mais vulneráveis, especialmente em Mossoró, RN.

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Biografia do Autor

Bismark de Oliveira Gomes, UERN

Mestrando em Ciências Sociais e Humanas pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Humanas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Francisco de Assis Cavalcante Oliveira Júnior, UERN

Mestrando em Ciências Sociais e Humanas pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Humanas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Membro do Grupo de Pesquisa do Pensamento Complexo (GECOM/UERN).

Maria Betânia Ribeiro Torres, UERN

Doutora em ciências sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é professora adjunta da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, professora do Mestrado em Ciências Sociais e Humanas da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC/UERN).

Zildenice Matias Guedes Maia, UFERSA

Pós-Doutoranda em Ambiente, Tecnologia e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (PPGATS/UFERSA), Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Nortee Bacharela em Gestão Ambiental pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Pesquisadora colaboradora do Laboratório de Estudos Rurais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabRural/UFRN).

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Publicado

2024-09-17