Palavras-chave:
Práticas Feudais; Império Romano; Bárbaros; Europa; Terras; Colonização.
Resumo
O presente trabalho explora a busca da historiografia, assim como outras ciências em demonstrarem a incessante ânsia de certos grupos, em várias sociedades e em certos contextos – obcecados em se apoderarem de terras – e objetivamente de grandes extensões de terras. Vale dizer que não podemos generalizar tal fenômeno e as observações do referido. Entretanto, também não o podemos negá-lo e deixá-lo à revelia e sem qualquer reflexão e problematização. Sendo assim, podemos observar e dizer que desde a antiguidade até o período moderno, parece haver práticas de exploração e expropriação associadas ao controle de terras por pequenos grupos em detrimento de muitos. Ou seja, o poder, posse, expropriação e exploração de grandes latifundiários sobre grupos, sociedades e sujeitos com “pouca terra” ou sem nenhuma terra. Aqui o com grandes extensões de terras ou sem elas, diz respeito ao sentido de posse, controle, domínio e poder sobre a terra. Logo, a investigação analisa contextos e práticas feudais na Roma Antiga, no sistema feudal do medievo e suas práticas, e as práticas de “feudos” na modernidade, no qual as classificamos em três tipos: as eruditas, as rústicas e as “modernas.” Observa-se que o capitalismo reformulou essas dinâmicas e práticas feudais, porém, mantendo a essência da posse e exploração desigual de terras. O texto também aborda as continuidades e rupturas entre práticas romanas e o sistema feudal europeu, e este influenciando colonizações e processos de neocolonialismo. Ou seja, desde a prática do sistema feudal europeu enquanto povos considerados bárbaros antes dos séculos IV-V d.C., passando pela configuração da Europa dos séculos XII-XIV d.C. e adentrando pela era moderna dos séculos XV em diante com os movimentos e processos “das grandes navegações,” colonizações, dos mercantilismos e capitalismos europeu e Ocidental pós séculos XVII em diante. Sendo assim, utilizando o materialismo histórico-dialético sem ortodoxia, a abordagem aqui considera múltiplas influências sociais, culturais, políticas e religiosas nas transformações sociais, indo além do aspecto econômico. Ou seja, do físico ao abstrato, do material ao imaterial. Do objetivo ao subjetivo. Todas elas se influenciam e são influenciadas nos e durante os processos históricos e suas transformações e mudanças. Essas são nossas perspectivas e olhares para tais eventos e fenômenos analisados: as práticas de feudos eruditos, os rústicos e os modernos-pós-modernos. Como instrumento metodológico de observação, análises e coleta das informações o trabalho fez uso do materialismo histórico-dialético. O trabalho se constituí em uma obra bibliográfica e de revisão da literatura, com novas abordagens, reflexões, problematizações e perspectivas.
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Biografia do Autor
Marcelo Duarte, Universidade Federal Fluminense
Mestre em Educação, Gestão e Difusão em Biociências pelo Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Especializado em Filosofia pelo Departamento de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho (UGF); Especializado em Neuropsicopedagogia pela Universidade Estácio de Sá (UNESA); Especializado em Ciências da Religião pelo Departamento de Pós-Graduação da Faculdade Unida; Licenciado em Pedagogia Plena com Habilitação ao Magistério das Disciplinas Pedagógicas do Ensino Fundamental e Médio, Orientação, Supervisão e Administração Educacional pela Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF); Bacharel em Teologia pela Faculdade Unida de Vitória - ES; Licenciado em Filosofia pela Universidade de Taubaté (UNITAU); Licenciado em História e Sociologia pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) e Bacharel em Filosofia pelo Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Atuou como colaborador em diversos projetos e trabalhos realizados por Instituições sem fins lucrativos para a orientação, auxílio e inserção social de Crianças, Adolescentes e Adultos que vivem em estado de marginalização e vulnerabilidade social em Comunidades, Hospitais e Casas de detenção nos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Também participou de um projeto humanitário na Bolívia em 1996 e 1998, Cidade de Puerto Suarez e Santa Cruz de la Sierra, inclusive em Aldeias indígenas, onde sua perspectiva de vida, sociedade e relações sociais mudaram radicalmente. Atuou como Apresentador de um Programa de Rádio FM no Estado do Rio de Janeiro (com mais de 200 mil ouvintes por dia), Lecionou Disciplinas de Teologia em Institutos, Seminários e Faculdades de Teologia no Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais, e atualmente Leciona Filosofia em escolas da rede Estadual e privada do Rio de Janeiro, isso como professor Docente I. E como pesquisador tem buscado entender questões sobre processos, conteúdos e estruturas educacional, a violência e sua percepção no espaço escolar, como exposto na Dissertação de Mestrado, onde o problema foi "O impacto da violência urbana na percepção de estudantes da Educação Básica;" bem como sobre a inconstitucionalidade da prática do Ensino Religioso e a violência do mesmo para com a consciência dos educandos no espaço público escolar, onde resultaram trabalhos como "O Ensino Religioso na Educação de Niterói: Facultativo ou Obrigatório, Confessional ou Plural?" e " A Introdução do Ensino Religioso na Educação Pública Brasileira e sua Filosofia," no qual são levantadas questões relacionadas a filosofia e pensamento crítico, sobretudo no que diz respeito a formação filosófica dos estudantes da rede pública. Não apenas nestes, mas em todas as produções há as considerações e críticas sobre o por que dos educandos da rede pública não possuírem certa formação que abarque mais conteúdos filosóficos e científicos, para e em sua formação plena enquanto indivíduos, sujeitos e cidadãos. Também participou-atuou simultaneamente com outras atividades como projetista de redes de telecomunicações em projetos de elaboração, expansão e na implementação de Rede de Telecomunicações no Brasil, telefonia fixa, móvel e internet para a população em geral, empresas e instituições públicas (a exemplo, como Hospitais, Universidades, Forças Armadas, Escolas etc) e privadas, tanto em rede Metálica quanto em Fibra óptica no país, pelas empresas Telemar e Embratel, especificamente no Estado Rio de Janeiro, Brasil, dos anos 2000-2012.