Planificación y gestión del territorio de falésias de pipa y Barra de Tabatinga – Rio Grande do Norte

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33237/2236-255X.2024.5471

Palabras clave:

Territorio regulado, Territorio como norma, Uso del suelo, Proyecto Acantilados

Resumen

La planificación y gestión del territorio de áreas naturales, con intenso flujo turístico, como las de Falésias de Pipa y Barra de Tabatinga – Rio Grande do Norte, involucran un escenario muy amplio de medidas, estrategias y acciones, exigiendo un análisis más allá del sesgo físico-natural y sus procesos. Es en esta dirección que este artículo discute la gestión normativa del territorio en la zona del acantilado, sus desafíos/contradicciones y las estrategias para la ordenación territorial de espacios de esta naturaleza. Para ello, se llevaron a cabo los siguientes procedimientos metodológicos: levantamiento bibliográfico y documental, con foco en la identificación de los instrumentos normativos que orientan el uso y ocupación de las áreas de estudio, trabajo de campo en Pipa y Tabatinga y reuniones técnicas con representantes del Instituto de Sostenibilidad. Desarrollo y Medio Ambiente (IDEMA), Defensa Civil y secretarías municipales de medio ambiente y urbanismo, entre febrero de 2021 y febrero de 2022. En resumen, los resultados indican que es necesario pensar en las formas, funciones, procesos y estructuras que conforman el paisaje. escenario de los acantilados y planificar sus actuaciones y usos, a corto, medio y largo plazo. Al final se sugiere una sistematización de la gestión territorial a diferentes escalas.

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Biografía del autor/a

Raimundo Nonato Junior, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Doutor em Geografia pela Universidade Sorbonne Paris Cité (Université Paris 3) na França (2016). Docente de Pós-Graduação e Graduação nas áreas de Geografia e Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN/ Natal). Pesquisador nas áreas de Gestão do Território, Planejamento Regional, Ensino de Geografia e Estudos geopoliticos: União Européia - América Latina.

Júlia Diniz de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Doutora e Mestra em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Especialista em Educação Ambiental e Geografia do Semiárido pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Especialista em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal de Pernambuco e Graduada em Geografia pela Universidade Federal de Campina Grande. Membro do Grupo de Pesquisa e Ensino de Geografia (CNPq/ UFRN) e do Grupo de Pesquisa Circulação de saberes e produções culturais entre o Brasil, a França e o mundo francófono (CNPq/UFRN). Tem se dedicado a área da Geografia, com enfoque em Ensino de Geografia, Geografia Regional e Gestão do Território, desenvolvendo estudos nos seguintes temas: cartografia aplicada ao ensino de geografia, processos de regionalização, políticas públicas, regiões metropolitanas e planejamento territorial.

Rodrigo de Freitas Amorim, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2008), Especialização em Gestão Ambiental Urbana pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2009), mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010), doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pernambuco (2015), integrante do Grupo de Estudos do Quaternário do Nordeste Brasileiro (GEQUA) e do Laboratório de Geomorfologia do Quaternário da UFPE; auditor interno de Gestão Ambiental (ISO 14.001:2004) pela Bureau Veritas, (2011). Tem experiência na área de Geografia Física e Gestão Ambiental, com ênfase em Geomorfologia do Quaternário, atuando principalmente nos seguintes temas: Geomorfologia do Quaternário, climatologia, mudanças ambientais no Semiárido do Nordeste do Brasil. Ultimamente tem dedicado atenção a discussão da aplicação da escala de tempo no estudo geomorfológico, geomorfologia costeira - retração de falésias, emprego de técnicas de datação absoluta e modelagem hidrológica.

Citas

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Publicado

2024-07-13

Cómo citar

NONATO JUNIOR, R.; OLIVEIRA, J. D. de; AMORIM, R. de F. Planificación y gestión del territorio de falésias de pipa y Barra de Tabatinga – Rio Grande do Norte. Revista Geotemas, Pau dos Ferros, v. 14, n. 1, p. e02417, 2024. DOI: 10.33237/2236-255X.2024.5471. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/5471. Acesso em: 5 oct. 2024.

Número

Sección

Artí­culos