REFÚGIOS ÚMIDOS DO SEMIÁRIDO: UM ESTUDO SOBRE O BREJO DE ALTITUDE DE AREIA-PB
Palabras clave:
Brejo de Altitudes., Geomorfologia. Fisionomia vegetal., Landsat 5 tmResumen
O Agreste é uma área de transição entre a Zona da Mata e o Sertão do Nordeste brasileiro, que se caracteriza por formações vegetais típicas da Caatinga. Dentro da zona de Caatinga podem ocorrer os acidentes geográficos Brejos de Altitude, Exposição e Posição, estes formam "ilhas" de florestas que variam de montanas ou sub-montanas, variando de ombrófilas a estacionais sobre maciços isolados que apresentam taxas pluviométricas e higrométricas mais elevadas que as áreas semiáridas que os rodeiam. Atualmente tem-se registro de 47 áreas de Brejo nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Na Paraíba encontram-se ao menos 11 Brejos. Nesse contexto por meio de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e trabalho de campo, essa pesquisa tem por Objetivo Geral: Zonear o Município de Areia, a partir de aspectos morfológicos e vegetacionais, e Especificamente: identificar os usos e ocupações da terra frente a legislação ambiental discutindo sobre as Áreas de Preservação Permanente-APPs. Através de estudos in situ, processamento de Modelos Digitais de Elevação-MDEs (SRTM), processamento de imagens de satélite (Landsat 5 TM), levantamentos biogeográficos e levantamentos morfológicos, foi possível zonear o Município, criar o mapa de uso e ocupação e discutir a legislação ambiental. Ao zonear o Município em 6 zonas (Sopés, Áreas centrais, Mata do Pau Ferro, Colinas, Morros cobertos por bananeiras e Mares de morros), foi possível verificar que a Floresta Ombrófila Aberta é a principal fisionomia vegetal encontrada e sua distribuição dá-se principalmente em morros dissecados e em todas as zonas há contrastes da vegetação nativa com as antrópicas.
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