SANEAMENTO BÁSICO EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS NO ESTADO DE ALAGOAS

Autores

  • Elvis Pantaleão Ferreira

Palavras-chave:

Comunidade rural, saúde pública, meio ambiente.

Resumo

O Estado de Alagoas apresenta 61 comunidades quilombolas distribuí­do em diversos municí­pios. No municí­pio de Santana do Mundaú tem-se: as comunidades quilombolas Filus,
Mariana e Jussarinha. O trabalho teve como objetivo a elaboração de um estudo pioneiro sobre a real situação do saneamento ambiental dessas comunidades, no tocante aos serviços
de abastecimento de água, esgotamento sanitário e disposição dos resí­duos sólidos domiciliares. A pesquisa apresenta como aspectos metodológicos estudo exploratório e
descritivo de cunho qualitativo. A pesquisa permitiu conhecer que as comunidades quilombolas, estão carentes de investimentos em saneamento, além de apresentarem a necessidade de um sólido programa de educação sanitária e ambiental, sensibilização e a construção de uma consciência individual e coletiva de mudanças de hábitos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15.849/2010. Resí­duos Sólidos Urbanos. Aterros Sanitários de Pequeno Porte – Diretrizes para a localização, projeto, implantação, operação e encerramento.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8.419/1996. Apresentação de Projetos de Aterros Sanitários de Resí­duos Sólidos Urbanos. Procedimentos.

ACHA, P. N.; SZYFRES, B. Zoonosis y enfermedades transmisibles comunes al hombre y a los animales., 2.ed. Washington: Organizacion Panamericana de La Salud, 2003. Disponí­vel: http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=19161&Itemid=. Acesso em Março de 2015.

BELEI, R. A.; PASCHOAL, S. R. G.; MATSUMOTO, E. N.; NASCIMENTO, P. H. V. R. O Uso de entrevista, observação e videogravação em pesquisa qualitativa. Cadernos de Educação – FAE/PPGE/UFPel – Pelotas [30]: 187 – 199p. 2008. Disponí­vel em: http://www.unisc.br/portal/upload/com_arquivo/1350501221.pdf. Acesso em: Dezembro de

BARROS, R. T. V; CHERNICHARO, C. A. L; LÉO HELLER & VON SPERLING, M. Manual de Saneamento e proteção ambiental para os municí­pios. Vol. II, Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – DESA. UFMG. 2007, 221p.

BRASIL. Decreto nº 4.887, de 20 de Novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

BRASIL. Portaria nº 2.914 de 12 de Dezembro de 2011. Brasí­lia: Ministério da Saúde.

BRASIL. Resolução CONAMA nº 404, de 11 de novembro de 2008. Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resí­duos sólidos urbanos.

CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem. Lixo Municipal – Manual de Gerenciamento Integrado. 3º edição. São Paulo – 2010.

CHAMBERS, R. The Origins and Practice of Participatory Rural Appraisal. World Development. v. 22, n. 7, p. 953-969, 1994. Disponí­vel em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0305750X94901414. Acesso em Jan. 2016.

COSTA. S. L. Gestão Integrada de Resí­duos Sólidos Urbanos. Aspectos Jurí­dicos e Ambientais. Aracajú – SE. Evocati, 2011.

FARIA, A. A. C.; FERREIRA NETO, P. S. Ferramentas do diálogo – qualificando o uso das técnicas do DRP: diagnóstico rural participativo. Brasí­lia: Ministério do Meio Ambiente – MMA; Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB. 2006. 76 p.

FCP – Fundação Cultural Palmares. Disponí­vel em http://www.palmares.gov.br. Acesso em Janeiro de 2016.

FERREIRA, E. P; FERREIRA, J, T, P; PANTALíO, F, F; FERREIRA, Y, P; ALBUQUERQUE, K, N; FERREIRA, T, C. Abastecimento De ígua Para Consumo Humano Em Comunidades Quilombolas No Municí­pio De Santana Do Mundaú – AL. Revista Brasileira de Geografia Fí­sica, vol.07, n.06, 2014. Disponí­vel em: <http://www.revista.ufpe.br/rbgfe/index.php/revista/article/viewArticle/805>. Acesso em:

Out. 2015.

FERREIRA. E. P.; FERREIRA. A. C.; PANTALEíO. F. S.; FERREIRA. Y. P. Análise de qualidade da água tratada pelas estações de tratamento baseado no programa de autogestão comunitária. Anais do XXXIII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental. Salvador – BA. 03 a 07 de Junho de 2012.

FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz. Disponí­vel em <http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/moscas.htm>. Acesso em Abr. 2015.

FUNASA – Fundação Nacional de Saúde. Critérios e procedimentos para aplicação de recursos financeiros. Brasí­lia: Funasa, 2007.

FUNASA – Fundação Nacional de Saúde. Manual de Saneamento. 3º. Edição revisada - Brasí­lia: Fundação Nacional de Saúde, 2006. 408 p.

HOWARD, G.; BARTRAM, J. Domestic water quantity, service and health. Geneva - World Health Organization. WHO/SDE/WSH/03.02. 2003. Disponí­vel em: <http://www.who.int/water_sanitation_health/diseases/en/WSH0302.pdf>. Acesso em Abr. 2015.

ITB – Instituto trata Brasil resultados com base no SNIS 2012. Ranking do saneamento. São Paulo, 22 de Agosto de 2014. Disponí­vel em: <http://www.tratabrasil.org.br/ranking-dosaneamento>.

Acesso em Ago. 2015.

LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Fundamentos da Metodologia Cientí­fica. 7º ed. São Paulo: Atlas. 2010.

LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 3. Edição - Campinas: ítomo, 444 p. il., 2010.

MC – Ministério das Cidades. Panorama do Saneamento Básico no Brasil. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - SNSA. Volume nº III. Brasí­lia, 2011.

OLIVEIRA. E. R. A.; FIORIN. B. H.; LOPES. L. J.; GOMES. M. J.; COELHO. S. O.; MORRA. J. S. Interdisciplinaridade, trabalho em equipe e multiprofissionalismo: concepções dos acadêmicos de enfermagem. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde. 13(4): 28-34.

Disponí­vel em: <http://tede.biblioteca.ufpb.br/bitstream/tede/7959/2/arquivototal.pdf>. Acesso em jul. 2015.

OMS – World Healt Organization. Investing In Water And Sanitation: Increasing Access, Reducing Inequalities. UN-Water Global Analysis and Assessment of Sanitation and Drinking-Water. Main Findings – GLAAS, Geneva, 2014. Disponí­vel em: http://www.who.int/water_sanitation_health/publications/glaas_report_2014/en/. Acesso em Janeiro de 2015.

OPAS – Organización Panamericana de la Salud. Agua y saneamiento: em La búsqueda de nuevos paradigmas para las Américas. Washington. D.C.: OPAS, 284p. 2012. Disponí­vel em: <http://www.paho.org/blogs/paltex/?attachment_id=179>. Acesso em Set. 2015.

ORRICO, S. R. M. Sistema associativo de saneamento e seus efeitos sobre a população em comunidades do semiárido baiano. Tese: Apresentada a Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Saúde Ambiental para obtenção do grau de Doutor. USP - São Paulo, 2003. Disponí­vel em: . Acesso em Mar. 2015.

PBQ – Programa Brasil Quilombola. Secretaria Especial de Polí­ticas de Promoção da Igualdade Racial. Subsecretaria de Polí­ticas para Comunidades Tradicionais. Comunidades Quilombolas Brasileiras - Regularização Fundiária e Polí­ticas Públicas. Brasí­lia. 159p. 2009.

PHILIPPI JR, A. (Editor). Saneamento, Saúde e Ambiente: Fundamentos para um Desenvolvimento Sustentável. Barueri, SP: Manole, 2010. 842p. (Coleção Ambiental – 2).

RAZZOLINI, M. T. P.; GÜNTHER, W. M. R. Impactos na Saúde das Deficiências de Acesso a ígua. Revista Saúde e Sociedade. São Paulo, v.17, n.1, p.21-32, 2008. Disponí­vel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000191&pid=S0104-1290201200010002100023&lng=pt>. Acesso em Fev. 2015.

REYS, L. M. Baratas como Fonte Mecânica de Transmissão de Patógenos Hospitalares. Revista Panamericana de Saúde Pública, v.11, n.2, 2003. Disponí­vel em: <http://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2478/2/9911504.pdf>. Acesso em Abr. 2015.

VERDEJO, M. E. Diagnóstico Rural Participativo: guia prático DRP. Brasí­lia: Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. Secretaria da Agricultura Familiar, 2006. 62 p: il.

Downloads

Publicado

31-12-2016

Como Citar

FERREIRA, E. P. . SANEAMENTO BÁSICO EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS NO ESTADO DE ALAGOAS. Revista Geotemas, Pau dos Ferros, v. 6, n. 2, p. 71–82, 2016. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/742. Acesso em: 28 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos