VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA A MULHER INDÍGENA BRASILEIRA: A HISTÓRIA CONSTRUÍDA NA DOR INFRINGIDA AOS SEUS CORPOS DO PASSADO COLONIAL À CONTEMPORANEIDADE

Autores

  • Ingrid Kristiensen Silva de Oliveira Caetano

Palavras-chave:

Colonialidade, Gênero, Povos originários, Artigo

Resumo

Nascer mulher no Brasil é carregar por toda a vida o peso de pertencer ao gênero feminino, e estar na mira constante dos mais variados tipos de violência, entre elas a sexual. E para aquelas que estão à margem da sociedade, como é o caso das mulheres indígenas, o desafio é ainda maior. O presente artigo pretende dar visibilidade a mulher indígena dentro da história brasileira, abordando a persistência da violência sexual contra estas ao longo dos séculos. O estudo é baseado em pesquisas bibliográficas que abordam a situação do feminino indígena no Brasil. Tendo como objetivo demonstrar que a agressão existe desde o período colonial, onde estas mulheres eram vistas como objetos e sofriam abusos sexuais frequentes por parte dos colonizadores. Até a contemporaneidade, onde a objetificação continua presente, sendo evidente que a violência tem ocorrido, principalmente, por parte da figura dos garimpeiros, que, estando próximos às comunidades indígenas, são responsáveis por levar o terror as aldeias, onde as mulheres são violentadas. Tendo como caso emblemático os crimes cometidos contra o povo Yanomami. Por fim, analisamos quais as articulações que estão sendo realizadas, com o objetivo de mudar essa triste realidade.

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Publicado

2024-02-26

Edição

Seção

Linha 2 - Saúde, Meio Ambiente e Vulnerabilidades Sociais: os desafios para o desenvolvimento humano saudável e sustentável na América Latina