ESPECTRO [fotografia]

Abstract

Neste trabalho visual tento trazer temas que estejam relacionados com o racismo, negritude, o corpo e suas subjetividades. “Espectro” aqui ganha o sentido de aparição, de um corpo que está presente e não presente ao mesmo tempo. Um corpo que diverge do padrão imposto pela sociedade, um corpo que traz consigo marcas do passado ainda presente, aos olhos do outro um corpo que incomoda, que traz um desconforto ao ponto de tentar apagá-lo, de silenciá-lo, de adestrá-lo, de apenas ser uma sombra nos espaços. Seria possível um corpo negro ser amado dentro de uma necropolítica? e quais corpos têm direito à vida? são perguntas às quais tento me debruçar.