A CIÊNCIA COMO INTERDISCURSOS ABISSAIS: que corpo pesquisamos e ensinamos?

Autores

  • Fulvio Cesar Garcia Severino
  • Sandra Aparecida Riscal

Resumo

Este artigo propõe uma provocação ao discurso cientí­fico, especialmente sobre o corpo, veiculado em alguns meios de circulação (uma revista online de divulgação cientí­fica, um journal cientí­fico e uma palestra de uma cientista), e interroga a ciência a partir de seus produtos. A análise parte de um artigo da revista Galileu online e dos trabalhos cientí­ficos nos quais esse artigo se baseou. Pela comparação dos enunciados produzidos foi possí­vel conceber o discurso cientí­fico como constituí­do de jogos e relações de poder, evidenciando-o como um conjunto de interdiscursos abissais que levam a interpretações também abissais. Nesse contexto, o corpo, como conjunto de discursos que compõe o conteúdo de ensino das Ciências Biológicas, pode ser questionado no que diz respeito à sua materialidade: ficticiamente orgânico e destituí­do de subjetividades, mais associada a um objeto de disputa de verdades no campo cientí­fico do que a um conjunto de "realidades" e experiências

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Publicado

2020-04-18

Como Citar

Fulvio Cesar Garcia Severino, & Sandra Aparecida Riscal. (2020). A CIÊNCIA COMO INTERDISCURSOS ABISSAIS: que corpo pesquisamos e ensinamos?. Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar, 5(13). Recuperado de https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RECEI/article/view/1667