ENSINO DE CIÊNCIAS NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
DOI:
https://doi.org/10.21920/recei72023930481495Palavras-chave:
Ciências; Tecnologias; Ensino; Educação especialResumo
Esse estudo tem como objetivo compreender o processo formativo e o trabalho realizado por quatro professoras do atendimento educacional especializado (AEE) no ensino de conceitos de ciências da natureza por meio das tecnologias educacionais. Trata-se de um estudo de caso, com natureza qualitativa e do tipo exploratória. A partir dos dados coletados por meio de uma entrevista semiestruturada foi realizada uma análise textual do discurso (ATD). Concluiu-se ao final dessa pesquisa que os professores do AEE ensinam conteúdos de Ciências por meio das tecnologias educacionais utilizando-se de sites para ter acesso a jogos, livros, músicas e documentários, relacionando-os com a vida cotidiana dos alunos. Os mesmos afirmam que os recursos tecnológicos quando utilizados com intencionalidade pedagógica facilitam o processo de ensino pois: são mais atrativos, estimula o autodidatismo e promovem inovação no ensino e possibilitam acessibilidade para todas as crianças.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M. E. A. A informática educativa na usina de ciências da UFAL. In: SENINFE, II., 1991. Anais. Maceió: Nies/UFAL, 1991.
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 2000.
BRASIL. Educação inclusiva: direito à diversidade documento orientador. Ministério da educação (MEC). Secretaria da educação especial. Brasília- DF, 2005.
CAMARGO, E. P. D. Saberes docentes para a inclusão do aluno com deficiência visual em aulas de Física, 2012.
CAMARGO, E. P. D.; ANJOS, P. T. A. D. Análise do processo de implantação de linha de pesquisa relacionada ao ensino de ciências para alunos com necessidades educacionais especiais. In Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores Universidade Estadual Paulista (UNESP), p. 5176-5187, 2011.
CAMPOS, L. M. L.; BORTOLOTO, T. M. A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma proposta para favorecer a aprendizagem. Caderno dos núcleos de Ensino, p. 47-57, 2003.
CANALTECH. Disney investe u$ 15 milhões e se torna acionista da plataforma de jogos kahoot. Site de notícias e tecnologia Canaltech. Disponível em https://canaltech.com.br/ .Escrito em 14 de dezembro de 2019. Acesso em 30 de agosto de 2022.
CASTRO FILHO, J. A., FREIRE, R. S., FERNANDES, A. C. & LEITE, M. A. Quando objetos digitais são efetivamente para aprendizagem: o caso da matemática. In: XIX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE), 2008, Fortaleza. Anais do XIX SBIE. Porto Alegre: Sociedade brasileira de Computação p. 583-592, 2008.
CHEVALLARD, Y. La Transposição Didática. Grenoble: La Pensée Sauvage, 1991.
CRECHE FIOCRUZ. Projeto Político Pedagógico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004.
CRUZ, R. O que as empresas podem fazer pela inclusão digital. São Paulo: Instituto Ethos, 2004.
ELLIOT, J. Recolocando a pesquisa-ação em seu lugar original e próprio. In: GERARDI, C. M. C.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. de A. (Ed.). Cartografias do trabalho docente: professor (a)- pesquisador(a). Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, p.123-134, 1997.
FAGUNDES, L. C. A inteligência coletiva – a inteligência distribuída. Pátio-revista pedagógica, Porto Alegre, v.. 1, p. 15-7, maio/jul. 1997.
FAGUNDES, L. C. Problemas de desenvolvimento cognitivo e a interação com a tecnologia. In: OLIVEIRA, V. (Ed.). Informática em psicopedagogia. São Paulo: SENAC, 1996.
FONSECA, L. Tecnologia na escola. São Paulo, 2001.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
JORDÃO, T. C. A formação do professor para a educação em um mundo digital. In: Salto para o futuro: tecnologias digitais na educação. MEC. Secretaria de Educação à distância. Ano XIX boletim 19 – Novembro.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e à distância. Campinas, SP: Papirus, 2003.
SCHINATO, L. C. S; STRIEDER, D. M. O ensino de ciências na perspectiva da educação inclusiva e a importância dos recursos didáticos. Revista Temas em Educação, João Pessoa, Brasil, v. 29, n.2, p. 23-41, maio/ago, 2020.
MARTINS, L. A. R. Reflexões sobre a formação de professores com vistas a educação inclusiva. In: MIRANDA, T. G.; GALVÃO FILHO, T. A. (Ed.). O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA, p. 25-38, 2012.
MORAES, R; GALIAZZI, M.C. Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Revista ciência & Educação, v. 12, n. 1, p. 117-128, 2006.
MORAES, M. C. Novas tendências para o uso das tecnologias da informação na educação. 1998.
PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
______. Logo: computadores e educação. São Paulo: Brasiliense, 1985.
PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: ArtMed, 2000.
POZO, J. I. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre. ArtMed, 2002.
SILVA, L. V. D.; BEGO, A. M. Bibliográfico sobre Educação Especial e Ensino de Ciências no Brasil. Revista Brasileira de Educação Especial, p.343-358, 2018.
SOUZA, M. A.; AZEVEDO , H. J. S. Informática e educação especial desafio e possibilidade tecnológica. Universidade Tecnológica Federal do Paraná- Coordenadora PDE na IES: Laize Porto Alegre. Curitiba, 2008.
TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 6 ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.
VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas, SP: Unicamp, 1993.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Marcio Matoso de Pontes, Francisco Vilar Vasconcelos, Maria Cleide da Silva Barroso (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.