Espinosa, Nietzsche e a denúncia da moral teológica como distorção axiológica das disposições afirmativas da autêntica práxis crí­stica

Autores

  • Renato Nunes Bittencourt UFRJ

Palavras-chave:

Espinosa, Nietzsche, Supertição, Liberdade, Beatitude

Resumo

Apresentamos convergências entre Espinosa e Nietzsche na crí­tica da moral teológica. Em Espinosa desmascara-se o projeto que associa o discurso teológico com o obscurantismo das disposições religiosas marcadas pela coerção do medo, enaltecendo as superstições como mecanismo de controle das mentes dos fiéis. Nietzsche, por sua vez, realizará uma interpretação genealógico-psicológica do tipo sacerdotal, analisando de que modo no contexto de uma prática religiosa moralista a classe eclesiástica se aproveita de valorações coercitivas para estabelecer sua opressão sobre os fiéis. Enquanto Jesus fez de sua vida um exemplo de que a "Boa Nova", a unicidade com "Deus" está ao alcance de todos, a moral eclesiástica gera um dispositivo de dependência do fiel em relação ao discurso sacerdotal, como se este e somente este proporcionasse o "caminho da salvação" aos devotos.

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Biografia do Autor

Renato Nunes Bittencourt, UFRJ

Doutorando em Filosofia no PPGF/UFRJ e bolsista CNPq.

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Publicado

2020-05-07

Como Citar

BITTENCOURT, R. N. . Espinosa, Nietzsche e a denúncia da moral teológica como distorção axiológica das disposições afirmativas da autêntica práxis crí­stica. Trilhas Filosóficas, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 54–69, 2020. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/1748. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

FLUXO CONTíNUO