Uma valsa para Bergson

Autores

  • Caio Yurgel PUC-RS

Palavras-chave:

Bergson, Linguagem, Música, Estética, Duração

Resumo

Um exercí­cio de estilo – de que outra maneira escrever acerca de um filósofo laureado Nobel de Literatura
com um livro sobre biologia? Um filósofo-escritor dono de um estilo único, absolutamente literário, capaz
de construir as mais poéticas metáforas para ilustrar os mais complexos temas. E, apesar de tudo, um
filósofo que jamais dedicou abertamente uma obra à Estética. Não, contudo, que dela tenha se privado: a
estética está sempre presente em sua obra, porém camuflada, í s margens, em notas de rodapé. O objetivo
do presente artigo é justamente o de resgatar o pensamento estético de Bergson, compor-lhe uma singela
valsa póstuma. E o propõe a partir de três eixos temáticos: linguagem (literatura), música (estética) e
duração (filosofia). Porém não apenas uma homenagem, senão também uma atualização: Bergson, mas um
Bergson relido na contemporaneidade, onde o risco de afasia espreita cada esquina.

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Biografia do Autor

Caio Yurgel, PUC-RS

Mestrando em Teoria da Literatura / Escrita Criativa pela Pontifí­cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Bacharelado em Filosofia (2007-2011) pela mesma instituição

Referências

BERGSON, Henri. Le rire, 13ª edição. Paris: Presses Universitaires de France, 2007.

_________. L"™évolution créatrice, 9ª edição.Paris: Presses Universitaires de France, 2001.

_________. O pensamento e o movente, 1ª edição.Tradução de Bento Prado Neto. São Paulo: Martins Fontes,
2006.

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Publicado

2020-05-08

Como Citar

YURGEL, C. Uma valsa para Bergson. Trilhas Filosóficas, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 21–33, 2020. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/1776. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

FLUXO CONTíNUO