Do oriente vem o berro do bode:

a proveniência "bárbara" e o estrangeirismo da mí­stica dionisí­aca

Autores

  • Micael Silva Aplicação-UEL

DOI:

https://doi.org/10.25244/tf.v14i1.2487

Palavras-chave:

Mí­stica, Dioniso, Dionisismo, Rohde, Nilsson, Estrangeirismo

Resumo

A mí­stica que envolve o culto a Dioniso influenciou de forma contundente o pensamento ocidental. Muitos filósofos – desde a Antiguidade até a Filosofia Contemporânea – encontraram nas diferentes vertentes do dionisismo elementos para fundamentar sua interpretação da realidade. Dentre os elementos da mí­stica dionisí­aca que mais chamaram a atenção destaca-se o estrangeirismo. Dioniso sempre se manifesta como um forasteiro. Suas dádivas, tais como o vinho, provém de terras distantes, do oriente. A loucura, o excesso, a música extática, a dança frenética e a mântica orgiástica de seus ritos são bárbaros. Trata-se de uma religião originalmente bárbara que para ser amplamente aceita foi necessário se helenizar. Sabendo disso, este trabalho discorrerá a respeito de alguns aspectos da proveniência estrangeira da mí­stica dionisí­aca. Para tal, vamos considerar os argumentos dos filólogos Erwin Rohde e Martin Person Nilsson.

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Biografia do Autor

Micael Silva, Aplicação-UEL

Professor de Filosofia da Educação para o curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina – UEL e Professor de Filosofia do Colégio de Aplicação – UEL. Mestre em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ e Doutor em Filosofia pela PUC-Rio.

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Publicado

2021-10-27

Como Citar

SILVA, M. Do oriente vem o berro do bode:: a proveniência "bárbara" e o estrangeirismo da mí­stica dionisí­aca. Trilhas Filosóficas, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 177–193, 2021. DOI: 10.25244/tf.v14i1.2487. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/2487. Acesso em: 7 nov. 2024.