Nietzsche e o pensamento chinês:

Influência, diálogo e recepção

Autores

  • Wilson Luciano Onofri UFES

DOI:

https://doi.org/10.25244/tf.v14i2.3709

Palavras-chave:

: Filosofia chinesa, Liang Qichao, Wang Guowei, darwinismo social e ética.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação da filosofia de Nietzsche com o pensamento chinês. Para tanto, a investigação procurou analisar quatro pontos fundamentais, a saber: uma primeira parte dedicada à investigação sobre o sentido que o tipo chinês ocupa no pensamento de Nietzsche, buscando ressaltar o caráter polissêmico do uso da palavra pelo filósofo para além do caráter estritamente pejorativo, mostrando inclusive uma compatibilidade entre as duas formas de pensamento; uma segunda parte dedicada a história de recepção do pensamento de Nietzsche na China; uma terceira parte sobre a primeira recepção do pensamento de Nietzsche na China no pensamento político de Liang Qichao, em meio ao debate sobre o darwinismo social na China; e uma quarta e última parte dedicada à recepção da filosofia de Nietzsche por meio dos estudos filosóficos de Wang Guowei, responsável pela divulgação do pensamento de Nietzsche na China, mais especificamente nos estudos sobre a relação entre a filosofia de Schopenhauer e o pensamento de Nietzsche.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wilson Luciano Onofri, UFES

Mestre e doutorando em filosofia no programa de Pós-graduação da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo).

Referências

NIETZSCHE, Friedrich. Sämtliche Werke, Kritische Studienausgabe. Herausgegeben von Giorgio Colli und Mazzino Montinari (Berlin: Gruyter, 1967-1977).

NIETZSCHE, Friedrich. Briefwechsel: Kritische. Gesamtausgabe.Herausgegeben von Giorgio Colli und Mazzino Montinari (Berlin: Gruyter, 1967-1977).

NIETZSCHE, Friedrich. Além de bem e mal. Tradução de Paulo César de Souza. Companhia de Bolso, São Paulo, 2009.

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora. Tradução Paulo César de Souza. Companhia das Letras, São Paulo, 2004.

NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos Ídolos. Tradução Paulo César de Souza. Companhia das Letras, São Paulo, 2006.

NIETZSCHE, Friedrich. Ecce Homo. Tradução de Paulo César de Souza. Companhia de Bolso, São Paulo, 2008.

NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da moral. Tradução Paulo César de Souza. Companhia de Bolso, São Paulo 2009.

NIETZSCHE, Friedrich. O anticristo. Tradução Paulo César de Souza. Companhia de Bolso, São Paulo, 2016.

PALMQUIST, Stephen R. How “Chinese” was Kant. The philosopher, volume LXXXIV, nº 1, march 1993.

PARKER, Graham. Nietzsche e o pensamento do leste asiático: influências, impactos e ressonâncias. Companion Nietzsche. Ed. Ideias e Letras. São Paulo, 2017.

SHAO, Lixin. Nietzsche in China. UMI Company, NY 1995.

TANG, Xiaobing. Global space and the nationalist discourse of modernity: The historical thinking of Liang Qichao.Stanford Universty Press, 1996.

WANG, Keping. Wang Gouwei: Philosophy of Aesthetic Criticism. Contemporary chinese philosophy, Blackwell publishers. 2002.

YU, Longfa. Begegnungen mit Nietzsche: Ein Beitrag zu Nietzsche-rezeptionstendenzen im chinesischen Leben und Denken von 1919 bis heute. Wuppertal, 2000.

Downloads

Publicado

2022-11-26

Como Citar

ONOFRI, W. L. Nietzsche e o pensamento chinês:: Influência, diálogo e recepção. Trilhas Filosóficas, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 75–85, 2022. DOI: 10.25244/tf.v14i2.3709. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/3709. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ NIETZSCHE - (v.14, n.2, 2021)