A Scala Animae de Aristóteles
DOI:
https://doi.org/10.25244/tf.v15i1.4397Palavras-chave:
Aristóteles, Causa final, AlmaResumo
Partindo de uma consideração prévia acerca da metodologia aristotélica, que visa demonstrar como que a noção de causa final, que Aristóteles se arrogava de ter sido uma descoberta sua, é o método de todas as suas investigações sobre os viventes, o presente artigo pretende apresentar a escalada ascendente entre os três tipos de alma conceituados no pensamento aristotélico, a saber, as almas vegetativa, sensitiva e intelectiva. Nosso objetivo aqui é o de mostrar que, embora o ser humano seja o paradigma em relação ao qual os demais viventes são analisados por Aristóteles, há também uma continuidade natural entre o ser humano e os demais viventes, continuidade esta que é a própria condição de possibilidade das analogias entre eles.
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