Limites da cidadania abstrata no Brasil contemporâneo a partir da crítica irreligiosa do jovem Marx
DOI:
https://doi.org/10.25244/tf.v16i1.5491Palavras-chave:
Cidadania Abstrata no Brasil, Crítica Irreligiosa, Emancipação Humana, Emancipação Política, Jovem MarxResumo
Essa reflexão objetiva mostrar os limites do tipo de cidadania no Brasil contemporâneo, inaugurado na Revolução Francesa, ancorado em alguns escritos do jovem filósofo alemão Karl Heinrich Marx (1818-1883), sob as suas críticas à religião, a saber: Sobre a questão judaica (1843), Crítica da filosofia do direito de Hegel – Introdução (1843), Manuscritos econômico-filosóficos (1844), Glosas críticas ao artigo “‘O rei da Prússia e a reforma social’. De um prussiano” (1844) e Teses sobre Feuerbach (1945). Pretendemos ainda explicitar a atualidade da teoria marxiana e, a partir disso, continuar fazendo dela o que Marx chamava “arma da crítica”. Marx nos fez compreender porque no Brasil os direitos da pessoa humana não são realizados plenamente, mesmo prescritos na Constituição Federal e regulamentados. Pela crítica à emancipação política, Marx nos mostrou como os humanos abandonaram a sua comunidade humana real, assim como na religião, os humanos se tornaram criatura da sua própria criação, um deus fora do homem. Assim se tornou o Estado brasileiro: um país com cidadania abstrata, porque garante a satisfação plena das necessidades sociais dos seus cidadãos apenas ao nível do direito abstrato, sendo o próprio Estado colocado como mediador universal a partir da comunidade humana real perdida.
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Referências
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