Ciência, distopia e terror:
uma análise da trajetória do jovem cientista em "Frankenstein ou o prometeu moderno" (1818) de Mary Shelley
DOI:
https://doi.org/10.25244/1984-5561.2024.6211Palavras-chave:
Ciência, Técnica, Utopia, Distopia, FicçãoResumo
Tendo como objeto de análise a obra Frankenstein ou o Prometeu Moderno (1818) de Mary Shelley, o objetivo desse artigo é explorar a relação complexa entre ciência, tecnologia, indústria e sociedade através da trajetória de encanto e desencanto do jovem cientista Victor Frankenstein. Trata-se de traçar um paralelo entre o otimismo utópico e tecno-científico da modernidade e o pessimismo distópico da literatura de ficção científica moderna. Nesse contexto, a literatura de ficção científica moderna assume um importante papel. Ao ser capaz de criar cenários hipotéticos e imaginários, a narrativa distópica problematiza o avanço científico e tecnológico de cada época, nos incitando a compor uma reflexão crítica e ética sobre o presente.
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