Resistência ao fetichismo da leitura
Keywords:
Resistence, fetishism, reading, method, ideologyAbstract
The resistance to the reading fetishism has been opposed to all kinds of literary reading based on the method and on the ideology in order to guarantee a unity of language, aiming to steal its instability such as the ambivalence and the polysemy produced in its practice. In order to have it debated, it was necessary to approach the Marxist and the Freudian fetishisms as parameters of thinking towards the dialogue with the literature and its recurrent issues
Downloads
References
BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 2000.
BARTHES, Roland. Fragmentos de um discurso amoroso. São Paulo: M. Fontes, 2003.
BAUDRILLARD, Jean. Para uma economia política do signo. Lisboa: Edições 70, 1995.
BENJAMIN, Walter. Walter Benjamin. São Paulo: Ática, 1991.
BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 197-221.
BENVENISTE, Émile. Problemas de Linguística Geral. São Paulo: Editora Nacional; Editora da Universidade de São Paulo, 1976. 2 v.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
BRECHT, Bertold. Perguntas de um trabalhador que lê. In: BRECHT, Bertold. Poemas: 1913-1956. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CABRERA, Julio. Marx, linguagem e Ideologiekritik. In: CABRERA, Julio. Margens das filosofias da linguagem. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2003. p. 178205.
DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx. Trad. Anamaria Skinner. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva, 1995.
DOR, Joël. Inconsciente. In: KAUFMANN, Pierre (Ed.). Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud e Lacan. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1996. p. 264-265.
ECO, Umberto. As formas do conteúdo. São Paulo: Perspectiva; Editora da Universidade de São Paulo, 1974.
FREUD, Sigmund. Obras completas de Sigmund Freud. Buenos Aires: Santiago Rueda, 1955. Vol. XXI.
FREUD, Sigmund. O inconsciente e a consciência ï€ realidade. In: FREUD, Sigmund. Interpretação dos sonhos. Rio de Janeiro: Imago, 1999. p. 582-592.
GARCIA, Hamilcar; NASCENTES, Antenor. Dicionário contemporâneo de língua portuguesa Caldas Aulete. Rio de Janeiro: Delta, 1970. Vol. II. p. 1359.
GULLAR, Ferreira. Subversiva. In: GULLAR, Ferreira. Toda poesia (1950-1980). São Paulo: Círculo do Livro, s.d.
HEGEL, Georg. Definição do fim último da arte. In: HEGEL, Georg. O belo na arte. São Paulo: M. Fontes, 1996. p. 71-74.
KAUFMANN, Pierre. Fetiche. In: KAUFMANN, Pierre (Ed.). Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud e Lacan. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1996. p. 207.
LAJARTE, Philippe de. Sobre a prática literária. Diógenes ï€ Revista Internacional de Ciências Humanas. Brasília, n. 8, p. 63-78, jan.-jun. 1985.
LUKÁCS, Georg. O fenômeno da reificação. In: LUKÁCS, Georg. História e consciência de classe. São Paulo: M. Fontes, 2003. p.194-240.
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1997. 7
MARX, Karl. O caráter fetichista da mercadoria e seu segredo. In: MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1983. Vol. I. p. 7078.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia em geral e em particular a ideologia alemã. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: M. Fontes, 1998a. p. 7-54.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto comunista. Rio de Janeiro: Garamond, 1998b.
MORAES, Vinícius de. O operário em construção. In: MORAES, Vinícius de. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1998. p. 412-413.
NIETZSCHE, Friedrich. Obras incompletas. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
NUNES, Benedito. Ética e leitura. In: NUNES, Benedito. Crivo de papel. São Paulo: Ática, 1988. p. 175-186.
RANCIERE, Jacques. Políticas da escrita. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.
ROSA, João Guimarães. Tutaméia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
ROSSI-LANDI, Ferruccio. O trabalho humano linguístico. In: ROSSI-LANDI, Ferruccio. A linguagem como trabalho e como mercado. São Paulo: DIFEL, 1985. p. 6374.
SARTRE, Jean-Paul. Que é literatura? São Paulo: Ática, 1989.
SAUSSURE, Ferdinand. O valor linguístico. In: SAUSSURE, Ferdinand. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1979. p. 130-141.
SVENBRO, Jesper. A Grécia arcaica e clássica: A invenção da leitura silenciosa. In: CHARTIER, Roger; CAVALLO, Guglielmo (Orgs.). História da leitura no mundo ocidental. São Paulo: Ática, 2002. v. 1. p. 41-69.
TODOROV, Tzvetan. A leitura como construção. In: TODOROV, Tzvetan. Os gêneros do discurso. São Paulo: M. Fontes, 1980. p. 83-94.
TODOROV, Tzvetan. Como ler? In: TODOROV, Tzvetan. Poética da prosa. São Paulo: M. Fontes, 2003. p. 317-332.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
DECLARAÇíO DE DIREITO AUTORAL
1 Ao submeter trabalhos í revista Trilhas Filosóficas, caso este seja aprovado, o autor autoriza sua publicação sem quaisquer ônus para a revista ou para seus editores.
2 Os direitos autorais dos artigos publicados na Trilhas Filosóficas são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para este periódico.
3 Fica resguardado ao autor o direito de republicar seu trabalho, do modo como lhe aprouver (em sites, blogs, repositórios, ou na forma de capítulos de livros), desde que em data posterior fazendo a referência í revista Trilhas Filosóficas como publicação original.
4 A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
5 Os originais não serão devolvidos aos autores.
6 As opiniões emitidas pelos autores são de sua inteira e exclusiva responsabilidade.
7 Ao submeterem seus trabalhos í Trilhas Filosóficas os autores certificam que os mesmos são de autoria própria e inéditos, ou seja, não publicados anteriormente em qualquer meio digital ou impresso.
8 A revista Trilhas Filosóficas, motivada em dar ampla divulgação das publicações, poderá replicar os trabalhos publicados nesta revista, através do link da edição de um número publicado, ou mesmo fornecendo o link de artigo específico publicado, em outros meios de comunicação como, por exemplo, redes sociais (Facebook, Academia.Edu, Scribd, etc).
9 A revista Trilhas Filosóficas adota a Política de Acesso Livre para os trabalhos publicados sendo sua publicação de acesso livre, pública e gratuita. Portanto, os autores ao submeterem seus trabalhos concordam que os mesmos são de uso gratuito sob a licença Creative Commons - Atribuição Não-comercial 4.0 Internacional.
10 O trabalho submetido poderá passar por algum software em busca de possíveis plágios para averiguar a autenticidade do material e, assim, assegurar a credibilidade das publicações da Trilhas Filosóficas e do próprio autor diante da comunidade filosófica do país e do exterior.
11 Mas, apesar disto, após aprovação e publicação do artigo, for constatando qualquer ilegalidade, fraude, ou outra atitude que coloque em dúvida a lisura da publicação, em especial a prática de plágio, o trabalho estará automaticamente rejeitado.
12 Caso o trabalho já tenha sido publicado, será imediatamente retirado da base da revista Trilhas Filosóficas, sendo proibida sua posterior citação vinculada a ela e, no número seguinte em que ocorreu a publicação, será comunicado o cancelamento da referida publicação. Em caso de deflagração do procedimento para a retratação do trabalho, os autores serão previamente informados, sendo-lhes garantidos o direito í ampla defesa.
13 Os dados pessoais fornecidos pelos autores serão utilizados exclusivamente para os serviços prestados por essa publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.