AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN

Autores

  • Alex Rodrigues Ferreira Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
  • Ramiro Gustavo Valera Camacho Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
  • Antônio Queiroz Alcântara Neto Técnico CEMAD

Palavras-chave:

Diagnóstico, Resí­duos sólidos, Associações, Mossoró

Resumo

Diagnóstico de resí­duos sólidos é uma atividade ambiental que gera informações de caráter sanitário e auxilia na gestão ambiental e na administração pública de um municí­pio. A cidade de Mossoró apresenta um sistema de coleta de lixo onde tem, na sua maioria, disposição final no aterro sanitário da cidade. Entretanto, o antigo lixão da cidade ainda é utilizado para disposição de resí­duos sólidos. Com base nisso, o presente trabalho teve como objetivo diagnosticar a produção de resí­duos sólidos urbanos e rurais do municí­pio de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil e suas implicações ambientais. Para tal finalidade foi utilizada a técnica de amostragem de resí­duos sólidos NBR 10007/2004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas para pesquisa no aterro sanitário. Além disso, foram realizadas visitas ao lixão da cidade, para observar a disposição do lixo e visitas a duas associações de reciclagem, objetivando conhecer ações de manejo e reaproveitamento de resí­duos recicláveis. Os resultados mostraram que a cidade produz 160 ton./dia de resí­duos sólidos e apesar de ter um aterro sanitário, parte da população ainda deposita resí­duos em locais inadequados. Diante disso, ações de coleta seletiva realizadas por associações locais se mostraram como alternativas para minimizar a degradação do meio ambiente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABNT/NBR:10007. Amostragem de resí­duos sólidos. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004.

BRASIL. Decreto-Lei nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010. Regulamenta a Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Polí­tica Nacional de Resí­duos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Polí­tica Nacional de Resí­duos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logí­stica Reversa, e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasí­lia, 2010. Disponí­vel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7404.htm >. Acesso em: 13 mai. 2011.

CUNHA, E. R.; CARNEIRO, P. F. N. Diagnóstico e Proposta de Gestão Integrada dos Resí­duos Sólidos Urbanos da sede do Municí­pio de Curuçá/PA. Estudos tecnológicos, v. 3, n. 1, p. 37-46, 2007.

DEMAJOROVIC, J. Da Polí­tica Tradicional de Tratamento do lixo í polí­tica de gestão de Resí­duos Sólidos: As novas prioridades. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v.35, n. 3, p. 88-93, 1995.

DIAS, S.M.F; VAZ, L.M.S. Caracterização fí­sica dos resí­duos sólidos urbanos: uma etapa preliminar no gerenciamento do lixo. In: XXIII Congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental, Cancun, p. 1-5, 2002.

FRANÇA, R.G.; RUARO, E.C.R. Diagnóstico da disposição final dos resí­duos sólidos urbanos na região da Associação dos Municí­pios do Alto Irani (AMAI), Santa Catarina. Ciência e Saúde Coletiva, v. 14, n. 6, p. 2191-2197, 2009.

IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000. Disponí­vel em: <http://www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 22 abr. 2011.

IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2008. Disponí­vel em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1691&id_pagina=1>. Acesso em: 12 abr. 2011.

MATTEI, G.; ESCOSTEGUY, P.A.V. Composição gravimétrica de resí­duos sólidos aterrados. Eng. sanitária Ambiental, v. 12, n. 3, p. 247-251, 2007.

NASCIMENTO-FILHO, I.; MÜHLEN C. V; CAMARíO, E. B. Estudo de Compostos Orgânicos em Lixiviado de Aterros Sanitários por EFS e CG/EM. Quí­mica Nova, v. 24, n. 4, p. 554-556, 2001.

POLAZ, C. N. M.; TEIXEIRA, B. A. N. Indicadores de sustentabilidade para a gestão municipal de resí­duos sólidos urbanos: um estudo para São Carlos (SP). Eng. Sanitária Ambiental, v.14, n.3, p. 411-420, 2009.

POSSAMAI, F. P.; VIANA, E.; SCHULZH. E.; COSTA, M. M.; CASAGRANDE, E. Lixões inativos na região carboní­fera de Santa Catarina: análise dos riscos í saúde pública e ao meio ambiente. Ciência & Saúde Coletiva, v. 12, n. 1, p. 171-179, 2007.

PUNA, J.F.B.; BAPTISTA, B.S. A gestão integrada de resí­duos sólidos urbanos - perspectiva ambiental e econômico-energética. Quí­mica Nova, v. 31, n. 3, p. 645-654, 2008.

SANTOS, A.M. M.; DELUIZ, N. Economia popular e educação: a experiência de uma cooperativa de reciclagem de lixo no Rio de Janeiro. Revista Portuguesa de Educação, v. 22, n. 2, p.159-190, 2009.

ZANIN, M.; MANCINI, S.D. Resí­duos Plásticos e Reciclagem: aspectos gerais e tecnologia. EdFSCar. São Carlos, 2004, 143 p.

Downloads

Publicado

31-12-2012

Como Citar

FERREIRA, A. R. .; CAMACHO, R. G. V. .; NETO, A. Q. A. . AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN. Revista Geotemas, Pau dos Ferros, v. 2, n. 2, p. 55–67, 2012. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/376. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)