Cuestión regional, pandemia y "la misma muerte Severina": austeridad neoliberal y agravamiento de las desigualdades en Rio Grande do Norte
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2023.4932Palabras clave:
Ajuste fiscal, Pandemia, Desigualdad, Cuestión regional, NoresteResumen
A
Además de expresar una crisis sanitaria sin precedentes, cosechando más de 670,000 vidas en Brasil hasta diciembre de 2022, la pandemia Covid-19 ha agravado las desigualdades sociales. Sin embargo, en el contexto anterior a la pandemia, la crisis socioeconómica y la inestabilidad institucional ya estaban profundizando en el país, restringiendo la capacidad de intervención estatal frente a la adopción de medidas estructurales de austeridad fiscal neoliberal. El estudio avanza en el análisis de las particularidades de los impactos sanitarios y socioeconómicos de la Pandemia de la Covid-19 en la Región Nordeste de Brasil, considerando que el desigual y combinado proceso histórico de expansión capitalista en el país, produjo profundas desigualdades regionales. De esta forma, se considera fundamental verificar el comportamiento de los indicadores sociales durante el período de la pandemia en la Región Nordeste de Brasil, destacando también casos únicos en los estados del Nordeste. Por lo tanto, este estudio analiza las implicaciones del ajuste fiscal para el empeoramiento de la pobreza y la desigualdad social en el estado de Rio Grande do Norte. Para ello, se realizaron estudios bibliográficos y documentales, acompañados de la recopilación y el análisis de datos socioeconómicos obtenidos de fuentes secundarias. El análisis de la información muestra que hubo un empeoramiento de los indicadores sociales en la Región, que fue aún más acentuado a nivel estatal en Rio Grande do Norte, reflejando déficits históricos acumulados debido a las desigualdades regionales. Esta degradación de las condiciones de vida y de trabajo no se debe solamente a la insólita pandemia, sino a las opciones y decisiones de los gobiernos en el período pre-pandémico, mirando los intereses del capital financiero, dejando a la población sin la protección rápida y adecuada en la emergencia sanitaria, incluso en lo que se refiere al letargo e insuficiencia en las inversiones sociales para garantizar renta, dignidad y esperanza para el pueblo brasileño, del Noreste y Rio Grande do Norte.
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