ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS: A SECA NO SEMIÁRIDO NORDESTINO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33237/2236-255X.2022.3887

Palavras-chave:

Estado, Políticas Públicas, Seca, Semiárido Nordestino

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar os efeitos das políticas públicas voltadas à seca no Semiárido Nordestino. A metodologia utilizada neste trabalho é de natureza bibliográfica, fazendo uso de uma literatura que verse sobre os temas de políticas públicas, semiárido, desertificação e história das secas. A área de estudo é o Semiárido Nordestino. Quanto ao recorte temporal, trabalhar-se-á na análise historiográfica dos eventos da seca desde o século XVI, com foco especial para a mais recente ocorrida nos anos 2010, tendo como pano de fundo as políticas norteadas a este fenômeno. A ideia é analisar as políticas implementadas na região focadas na atuação contra a seca desde as primeiras incursões ligadas a este evento natural. Em síntese, observou-se uma miríade de políticas que atuaram com soluções tecnológicas descontextualizadas, sem preocupação com o desenvolvimento econômico local e regional, além da desprovida atenção aos saberes e práticas locais. Também observou-se um caráter reativo das políticas aqui destacadas, o que pode comprometer o desenvolvimento regional já que a literatura destaca a relevância das políticas proativas. Destarte, propõe-se um arquétipo que norteie o desenvolvimento sustentável da região, desmistificando as problemáticas e as tentativas frustradas de combate à seca e seus efeitos, levando em consideração outras variáveis além da realidade do Semiárido Nordestino.

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Biografia do Autor

Carlos Eduardo Pereira do Nascimento, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doutorando em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP). Mestre em Economia pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPECO/UFRN). Graduado em Economia pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Pesquisador do Grupo de Estudos em Territorialidades Econômicas e Desenvolvimento Regional e Urbano (GETEDRU) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade (GEPETIS). Tem experiência na área de economia regional e urbana e economia do trabalho, com ênfase nos seguintes temas: cidades, cidades médias, desenvolvimento regional, mercado de trabalho.

Maria Daniele Cruz dos Santos, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutoranda em economia pela Universidade Federal Fluminense UFF. Mestre em Planejamento e Dinâmicas Territoriais do Semiárido, pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN. Especialista em Gestão Financeira e consultoria empresarial pela URCA. Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri (URCA) (2013). Atualmente professora no Campus de Iguatu da URCA, no curso de Economia. Ex-coordenadora do projeto de extensão Núcleo de empreendedorismo da URCA - NEU. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: Avaliação de impacto, formalização de microempreendedores individuais, Lei das micro e pequenas empresas.

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Publicado

13-09-2022

Como Citar

NASCIMENTO, C. E. P. do .; SANTOS, M. D. C. dos . ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS: A SECA NO SEMIÁRIDO NORDESTINO. Revista Geotemas, Pau dos Ferros, v. 12, p. e02206, 2022. DOI: 10.33237/2236-255X.2022.3887. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/3887. Acesso em: 22 nov. 2024.

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