Turismo y Dinámicas Espacio-Temporales del Uso y Ocupación del Suelo en el Litoral de Piauí: aportes para la Gestión Territorial
DOI:
https://doi.org/10.33237/2236-255X.2025.7422Palabras clave:
Turismo, Territorio, Planificación Territorial, PaisajeResumen
El turismo se configura como uno de los principales vectores de transformación territorial, al integrar elementos geográficos y naturales en diferentes prácticas y segmentaciones. En la zona costera de Piauí, que abarca los municipios de Ilha Grande, Parnaíba, Luís Correia y Cajueiro da Praia, la intensificación de la ocupación humana ha promovido cambios socioambientales significativos, reflejados en el crecimiento poblacional, la expansión urbana y la reconfiguración del paisaje. La investigación tuvo como objetivo analizar las dinámicas de uso y cobertura del suelo en la región costera de Piauí, buscando comprender los procesos de transformación de la cobertura vegetal y su relación con el avance urbano y el desarrollo del turismo a lo largo del tiempo. Se caracteriza como un estudio de naturaleza exploratoria y con un enfoque cuali-cuantitativo, basado en análisis descriptivos y geoespaciales. Se utilizaron datos de MapBiomas, Colección 9 (1995–2023), a partir de los cuales se elaboraron mapas temáticos de uso y cobertura del suelo. Las etapas de procesamiento y análisis espacial se realizaron en el software QGIS 3.30 e incluyeron la reclasificación de las categorías de uso y ocupación, así como la aplicación de métricas de paisaje para evaluar las dinámicas de transformación ambiental. Los resultados evidenciaron cambios significativos en el uso y la cobertura del suelo entre 1995 y 2023, mostrando la sustitución progresiva de la vegetación nativa por áreas urbanas y turísticas, impulsada por la expansión del turismo de sol y playa. Los procesos de antropización y la especulación inmobiliaria modificaron el paisaje e intensificaron los impactos socioambientales, especialmente en las zonas de manglares y ríos, más vulnerables a las presiones del crecimiento poblacional. Sin embargo, la ausencia de una planificación adecuada ha favorecido el desordenamiento espacial y la consecuente presión sobre los recursos naturales, comprometiendo la sostenibilidad ambiental y el atractivo turístico de la región.
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