O APAGAMENTO DOS POVOS TRADICIONAIS AO LONGO DA HISTÓRIA DO BRASIL:
Da escravidão à contemporaneidade
Palavras-chave:
Escravidão, Sincretismo religioso, Justiça socialResumo
O artigo aborda sobre o percurso que os povos tradicionais e as pessoas negras no Brasil passaram desde a escravidão até a contemporaneidade, destacando a resistência, diversidade de costumes, assim como suas contribuições históricas para a cultura do país como um todo. Ao longo da história, esses grupos enfrentaram a desumanização da colonização, a escravidão, o apagamento e silenciamento de suas vivências e comportamentos. Entretanto, esse autoritarismo estimulou o sincretismo religioso, tendo como exemplo as práticas de candomblé e da umbanda. A marginalização e a falta de humanidade marcaram suas histórias, mas não só isso, como a forte resistência, as revoltas contra o sistema escravocrata e as lutas por dignidade se persistiram e fortaleceram. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados eletrônicas SciELO e Google Acadêmico, assim como pesquisas em livros que abordavam o tema nas línguas inglesa, espanhola e portuguesa. O estudo discute sobre a importância de representação de seus hábitos e da justiça social, tendo em vista os milênios de apagamento de culturas tão importantes para o nosso país, enfatizando a inclusão como meio de reverter anos de silenciamento. O sincretismo religioso é destacado como uma expressão da resiliência dessas culturas assim como o fortalecimento de suas identidades e a essência delas para uma convivência justa e próspera.