MST E QUESTÃO AGRÁRIA BRASILEIRA:

Caminhos para a emancipação humana

Autores

  • Ariele França de Melo
  • Jéssica Katariny Oliveira da Silva

Palavras-chave:

Movimento dos trabalhadores rurais sem-terra, Causa agrária, Brasil

Resumo

A questão agrária brasileira é símbolo das desigualdades estruturais conservadas pelo capitalismo nesta sociedade, uma vez que esta se consolidou como uma das que mais concentra terras em todo o mundo. Destarte, diante de tanta disparidade, são diversos os movimentos sociais que reivindicam direitos fundamentais, como o acesso à terra por meio de uma democrática reforma agrária. Nesta conjuntura, ganhou destaque o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que, não só luta por igualdade na distribuição de terras, mas junto a isso, defende a superação do capitalismo em prol de uma sociedade humanamente emancipada. Portanto, metodologicamente falando, este trabalho é de natureza qualitativa, do tipo exploratória, e se propôs a analisar, mediante pesquisa bibliográfica, como a organização do MST, a partir da luta pela reforma agrária brasileira, oportuniza reflexões em favor da superação do modo de produção capitalista como um caminho exequível para a materialização da emancipação humana. Foi concluído, portanto, que a questão agrária no Brasil é o símbolo da concentração de riquezas, e o MST representa uma força vital na luta pela reforma agrária democrática, com uma luta inseparável da formação política e da consciência de classe, que desafia a ordem social vigente e visa à emancipação humana, indo além da redistribuição de terras.

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Biografia do Autor

Ariele França de Melo

Graduada em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), especialista em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade pelo Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade da UERN e, atualmente, é mestranda bolsista do Programa de Pós- Graduação em Serviço Social e Direitos Sociais também pela UERN.

Jéssica Katariny Oliveira da Silva

Graduada em Serviço Social pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN). Pós-graduada em Trabalho Social com Família e Comunidades pela Universidade Candido Mendes (UCAM). É pesquisadora na área de gênero e divisão sexual do trabalho e mestranda bolsista no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Direitos Sociais (PPGSSDS) pela UERN.

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Publicado

2025-04-14

Edição

Seção

Linha 2 - O presente da globalização: Impactos e a cultura na contemporaneidade

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