Qualidade ambiental do açude de Pataxó (Ipanguaçu/RN)

Autores

  • Márcio Cristiano da Silva Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Josiel Alencar Guedes

DOI:

https://doi.org/10.26704/pgeo.v3i2.918

Palavras-chave:

Mananciais superficiais. Qualidade de ígua. Uso e Ocupação.

Resumo

Os reservatórios hí­dricos superficiais (açudes) desempenham um papel importante na Região Nordeste e uma das práticas mais tradicionais de armazenamento de água e amplamente adotadas no semiárido brasileiro sendo o DNOCS, o responsável em construir diversos reservatórios em toda a região. O reservatório Pataxó, localizado no municí­pio de Ipanguaçu/RN, construí­do pelo DNOCS criado entre os anos de 1951-1954 é responsável por abastecer as comunidades de Pataxó, São Miguel e Barra. Esse trabalho objetiva analisar os parâmetros de qualidade da água Temperatura (TºC), Potencial Hidrogeniônico (pH), Oxigênio Dissolvido (OD) e Condutividade Elétrica (CE) e identificar usos do entorno do reservatório. Para atingir esses objetivos foram realizadas leituras em perí­odos sazonais em dois pontos e mapeado o entorno com uso de imagem do Google Earth trabalhadas no software QGis 2.16.1. Como resultado foram identificadas áreas com uso Cultivo de mamão e banana, Cultivos diversos, Agricultura de subsistência, Forragem e Mata nativa. Quanto à qualidade da água os parâmetros temperatura apresentou uma variação entre 29.9 a 38.0, o pH no Ponto 1 variou entre 8,71 e 9,91, no P2 entre 7,01 e 9,54, OD variou no P1 entre 6,35 mg/L e 15,17 mg/L, e no P2 entre 7,2 mg/L e 9,5 mg/L e CE estão entre 406 μS/cm e 1791 μS/cm. Diante dos dados obtidos notou-se que a qualidade ambiental do açude está dentro dos valores preconizados na Resolução 357/2005 do CONAMA (BRASIL, 2005).

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Biografia do Autor

Márcio Cristiano da Silva, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Graduado em Geografia.

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Publicado

2020-05-17

Como Citar

Silva, M. C. da, & Guedes, J. A. (2020). Qualidade ambiental do açude de Pataxó (Ipanguaçu/RN). PENSAR GEOGRAFIA, 3(2), 30–43. https://doi.org/10.26704/pgeo.v3i2.918