POTABILIDADE DE ÁGUAS MINERAIS E ÁGUAS ADICIONADAS DE SAIS EM FORTALEZA – CE
DOI:
https://doi.org/10.26704/pgeo.v3i2.1815Palavras-chave:
ígua envasada, Tratamento, Controle de Qualidade,Resumo
O aumento do consumo da água subterrânea no processo desenvolvimento social e econômico tem exigido o controle sistemático de sua qualidade. Tendo em vista a progressiva contaminação da água pela ação antropogênica, o presente trabalho teve como objetivo descrever os métodos envolvidos no tratamento e purificação de águas minerais e adicionadas de sais, bem como a caracterização de parâmetros físico-químicos que garantem a potabilidade do produto consumido. Foram analisadas dez (10) marcas, na cidade de Fortaleza sendo cinco adicionadas de sais e cinco minerais. O trabalho descreveu os principais parâmetros de qualidade, apresentando seus conceitos, sua origem (natural ou antropogênica), a interpretação dos resultados das análises e as políticas do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Os parâmetros analisados foram: potencial hidrogeniônico (pH), sólidos totais dissolvidos (STD), dureza total (DT), cloretos (Cl), alcalinidade (AT e AP) e Ferro total (Fe). Foi verificado, ainda, se as mesmas atendem as legislações vigentes. A RDC n° 274 regulamenta os padrões técnicos para águas envasadas e a portaria n° 2914 dispõe sobre os procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo. Ambas estabelecem limites para substâncias químicas que representam risco a saúde. As metodologias utilizadas nas análises seguiram as recomendações do Standart Methods for the Examination of Water and Wastewater. Os resultados mostraram que duas marcas de água mineral não atenderam a legislação no que se refere ao valor de pH e em uma marca no parâmetro dureza total. Quatro marcas de água adicionadas de sais não apresentaram nenhum tipo de dureza.
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Referências
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