Benjamin versus Adorno e Horkheimer:

reflexões sobre a reprodução técnica da obra de arte

Autores

  • Demóstenes Dantas Vieira UERN

Palavras-chave:

Arte, Técnica, Alienação, Indústria Cultural

Resumo

Com a evolução tecnológica, a reprodução da obra de arte, que há séculos era realizada manualmente, passa a ser realizada pelo uso da técnica. Walter Benjamin (1934) defende que a técnica tende a proporcionar o acesso à obra de arte. Em contraponto, Adorno e Horkheimer (1947) defendem que o uso da técnica e a reprodução da obra de arte nas mãos da Indústria Cultural podem promover a alienação social. Visto tais posicionamentos, este trabalho visa confrontar os referidos autores a partir dos artigos A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica, Walter Benjamin (1934), e A Indústria Cultural: O Iluminismo como Mistificação das Massas, Adorno e Horkheimer (1947). Tal confronto pretende possibilitar a compreensão do fenômeno reprodutí­vel da obra de arte, assim como inferir sobre o mesmo na conjectura social contemporânea.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Demóstenes Dantas Vieira, UERN

Graduado em Letras pela Universidade Estadual da Paraí­ba "” UEPB. Possui pós-graduação latu sensu em Supervisão e Orientação Educacional pelas Faculdades Integradas de Patos "” FIP. Aluno regular do Mestrado Acadêmico em Ciências Sociais e Humanas oferecido pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte "” UERN (E-mail: literaturaevida@yahoo.com.br).

Referências

ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. A indústria cultural o iluminismo como mistificação das massas. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. In: Teoria da Cultura de massa. Luiz Costa Lima (Org.). São Paulo: Paz e Terra, 2000.

ASSON, Paul-Laurent. A escola de Frankfurt. Tradução de Helena Cardoso. São Paulo: Ática, 1991.

BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica. In: Magia e Técnica, Arte e Polí­tica: ensaios sobre a literatura e história da cultura. 7ª ed. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994.

______. Rua de mão única. In: Obras escolhidas II. 5ª ed. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1995.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido se desmancha no ar: a aventura da modernidade. Tradução de Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Loratti. São Paulo: Companhia das letras, 1986.

CHAUÍ, Marilena. A cultura de massa e a indústria cultural. In: Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

______, Marilena. O universo das artes. In: Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

DA COSTA, Belamino César Guimarães. Dialética do esclarecimento: a sociedade da sensação e da (des) informação. In: Ensaios frankfurtianos. Antônio A. S. Zuin; Bruno Pucci; Newton Ramos-de-Oliveira (Orgs.). São Paulo: Cortez, 2004.

DE MELO, José Laurêncio; FERREIRA, Orlando da Costa. Comunicação e cultura de massa. In: Teoria da Cultura de massa. Luiz Costa Lima (Org.). São Paulo: Paz e Terra, 2000.

FRANCO, Renato. Tecnologia e cultura na época da globalização. In: Ensaios frankfurtianos. (Orgs.) Antônio A. S. Zuin; Bruno Pucci; Newton Ramos-de-Oliveira. São Paulo: Cortez, 2004.

PALHARES, Taiza. Aura: a crise da arte em Walter Benjamin. São Paulo: Ed. Barracuda, 2006.

ROCHLITZ, Rainer. O desencantamento da arte: A filosofia de Walter Benjamin. Bauru: EDUSC, 2003.

Downloads

Publicado

2020-06-05

Como Citar

VIEIRA, D. D. Benjamin versus Adorno e Horkheimer:: reflexões sobre a reprodução técnica da obra de arte. Trilhas Filosóficas, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 29–36, 2020. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/1915. Acesso em: 5 jul. 2024.

Edição

Seção

FLUXO CONTíNUO

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)