A filosofia, a COVID-19 e a noção de autonomia Rawlsiana
DOI:
https://doi.org/10.25244/tf.v13i2.2500Palavras-chave:
Palavras-chave: Escola. Filosofia. Vírus. Autonomia e Aluno.Resumo
O presente artigo faz uma abordagem sobre a filosofia, a covid-19 e a noção de autonomia rawlsiana. Actualmente, o mundo se viu envolvo em uma guerra invisível, onde, subjacente a todos os povos do planeta Terra, encontram-se presente o fantasma virótico que mudou, e forçou a ser mudado, todos os hábitos e culturas da humanidade. O mundo, de repente, viu-se em completa falta de liberdade. Com tal vírus tivemos que nos ressignificar aprendendo a conviver com as pessoas frente à complexidade da questão. Para tanto, as pessoas começam a lançar propostas. No caso aqui, à título de enfrentamento, nossa sugestão é que possamos fazer uma relação entre uma provável postura frente à autonomia que alunos poderiam ter, isto é, a noção de autonomia rawlsiana. Enfim, com a modificação de aspectos essenciais na teoria rawlsiana, vê-se que na noção de autonomia política, por meio da razão pública, pode-se chegar a um consenso razoável sobreposto. Portanto, é na perspectiva de uma racionalidade comunicativa, de uma solidariedade coletiva, razoável é que se pode pensar, com a autonomia política presente na razão pública, em deliberações consensuais, razoáveis, globais e coletivas para uma provável melhoria da sociedade partindo do ensino de Filosofia nas escolas.
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