O perfeccionismo agonístico como necessário contraponto ao liberalismo político de Rawls:

a salvaguarda das tensões políticas como sustentáculo à existência das democracias liberais atuais

Autores

  • Wesley de Jesus Barbosa UFES

DOI:

https://doi.org/10.25244/tf.v15i2.3423

Palavras-chave:

PALAVRAS-CHAVE: democracia, perfeccionismo, aristocratismo, agoní­stica.

Resumo

O artigo tem por objetivo mostrar como a crítica de Rawls ao perfeccionismo de Nietzsche é um perigo à democracia, ou seja, de como o princípio da razoabilidade numa sociedade de livres e iguais almeja uma estabilidade política como um progresso, um avanço em direção a uma meta pacificadora. No artigo apresentaremos o problema proposto por Rawls, em seguida analisaremos as considerações de Nietzsche em Schopenhauer como Educador e suas posições acerca dos gênios e santos. Um ponto à frente discutiremos as proposições do tipo Homero e a forma de amor à vida dos Gregos Antigos. Estes três tópicos iniciais ajudam a introduzir, assim como avaliar as vicissitudes das assertivas de Rawls no sentido de tomarmos uma posição quanto às garantias de uma estabilidade tão magnânima para as atuais democracias liberais. De se, o percurso e os alicerces desta grande sociedade liberal, são valores aos quais valeria a pena continuarmos apostando como sustentáculos de uma sociedade democraticamente mais madura e justa.

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Biografia do Autor

Wesley de Jesus Barbosa, UFES

Licenciado em História e bacharel em Psicologia pela UFES. Mestre em Filosofia e doutorando em Filosofia pelo PPGFIL-UFES. Doutorando em Psicologia pelo PPGP-UFF

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Publicado

2023-08-04

Como Citar

BARBOSA, W. de J. O perfeccionismo agonístico como necessário contraponto ao liberalismo político de Rawls:: a salvaguarda das tensões políticas como sustentáculo à existência das democracias liberais atuais. Trilhas Filosóficas, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 183–203, 2023. DOI: 10.25244/tf.v15i2.3423. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/3423. Acesso em: 7 nov. 2024.