La escritura académica en la formación de profesores de filosofí­a

Autores

  • Maximiliano Lionel Durán UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES - UBA

DOI:

https://doi.org/10.25244/tf.v12i1.35

Palavras-chave:

Investigación en filosofí­a, Enseñanza filosófica, Escritura académica, Filosofí­a y formación docente

Resumo

Resumo: Na atualidade, a Faculdade de Letras da Universidade de Buenos Aires oferece formação em filosofia para duas titulações: Professor de ensino médio e superior em Filosofia e Bacharelado em Filosofia. Ambas titulações apontariam para dois perfis de ensino bem diferenciados. De um modo muito geral, poderí­amos dizer que um tí­tulo propõe a educação de pessoas que têm que se dedicar ao ensino, enquanto o outro busca a formação de pesquisadores. Esta diferenciação no treinamento, dependendo do grau obtido envolve uma série de suposições sobre o ensino ea investigação, bem como uma avaliação deles no campo da filosofia acadêmica. Sobre essa questão, poderí­amos dizer que tradicionalmente existe uma tendência institucional de valorizar a pesquisa em detrimento do ensino. Compatí­vel com este estado de situação que queremos acho que se: a) é possí­vel filosoficamente para escrever um artigo acadêmico e b) é possí­vel ensinar a escrever um artigo académico desta natureza para alcançar nosso objetivo dividimos o texto em três partes. No primeiro deles, dedicamo-nos a descrever o que se entende por pesquisa em filosofia. Na segunda parte, nos perguntamos sobre as possibilidades de escrever artigos filosoficamente em revistas especializadas. Isto é, apoiado pelo que é descrito na primeira parte, procuramos explorar a possibilidade de uma produção filosófica que possa ser apresentada em periódicos especializados. Finalmente, nos concentramos na possibilidade de intervir didaticamente nessa escrita filosófica. Nesta seção final do texto, contamos com a caracterização feita de intervenções de papel e pensamento filosófico possí­vel e posições que um professor pode tomar para ajudar a redação de um artigo filosófico por estudantes.

Palavras-chave: Pesquisa em filosofia. Ensino filosófico. Escrita acadêmica. Filosofia, ensino da filosofia e formação de professores.

Abstract: At present, the Philosophy and Literature Faculty of the University of Buenos Aires offers two qualifications for Philosophy training: Professor in Middle and Higher Education in Philosophy and Bachelor in Philosophy. Both titles would point to two well-differentiated teaching profiles. In a very general way, we could say that a title proposes the education of people who have to dedicate themselves to teaching, while the other pursues the training of researchers. This differentiation in training, depending on the degree obtained, assumes a series of assumptions regarding teaching and research, as well as an assessment of them in the field of academic philosophy. On this issue we could say that traditionally there is an institutional tendency to value research over teaching. Supported in this state of affairs we are interested in thinking if a) it is possible to write an academic article philosophically and b) it is possible to teach to write an academic article of these characteristics To achieve our goal we divided the text into three parts. In the first of them we are dedicated to describe what is meant by research in philosophy. In the second part we ask ourselves about the possibilities of writing philosophically articles in specialized magazines. That is, supported by what is described in the first part, we try to explore the possibility for a philosophical production that can be presented in specialized journals. Finally, we focus on the possibility of didactically intervening in that philosophical writing. In this last section of the text, we rely on the characterization of a philosophical paper and think about the possible interventions and positions that a teacher can assume to collaborate in the writing of a philosophical paper by his students.

Keywords: Research in philosophy. Philosophical teaching. Academic writing. Philosophy and teacher training.

Resumen: En la actualidad la carrera de filosofí­a de la Facultad de Filosofí­a y Letras de la Universidad de Buenos Aires ofrece para la formación en filosofí­a dos titulaciones: Profesor en Enseñanza Media y Superior en Filosofí­a y Licenciado en Filosofí­a. Ambos tí­tulos apuntarí­an a dos perfiles bien diferenciados de enseñanza. De manera muy general podrí­amos decir que, un tí­tulo propone la educación de personas que han de dedicarse a la enseñanza, mientras que el otro persigue la formación de investigadores. Esta diferenciación en la formación, en función de la titulación obtenida supone una serie de supuestos en relación al enseñar y al investigar, como así­ también una valoración de los mismos en el ámbito de la filosofí­a académica. Sobre esta cuestión podrí­amos decir que tradicionalmente existe una tendencia institucional a valorar a la investigación por encima de la docencia. Apoyados en este estado de situación nos interesa pensar si a) es posible escribir filosóficamente un artí­culo académico y b) es posible enseñar a escribir un artí­culo académico de estas caracterí­sticas Para lograr nuestro objetivo dividimos el texto en tres partes. En la primera de ellas nos dedicamos a describir qué se entiende por investigación en filosofí­a. En la segunda parte nos preguntamos respecto a las posibilidades de escribir filosóficamente artí­culos en revistas especializadas. Es decir, apoyados en lo descrito en la primera parte, intentamos explorar la posibilidad para una producción filosófica susceptible de ser presentada en revistas especializadas. Por último, nos centramos en la posibilidad de intervenir didácticamente en esa escritura filosófica. En esta última sección del texto, nos apoyamos en la caracterización realizada de un paper filosófico y pensamos las posibles intervenciones y posiciones que un docente puede asumir para colaborar en la escritura de un paper filosófico por parte de sus alumnos.

Palabras claves: Investigación en filosofí­a. Enseñanza filosófica. Escritura académica. Filosofí­a y formación docente.

Resumo: Na atualidade, a Faculdade de Letras da Universidade de Buenos Aires oferece formação em filosofia para duas titulações: Professor de ensino médio e superior em Filosofia e Bacharelado em Filosofia. Ambas titulações apontariam para dois perfis de ensino bem diferenciados. De um modo muito geral, poderí­amos dizer que um tí­tulo propõe a educação de pessoas que têm que se dedicar ao ensino, enquanto o outro busca a formação de pesquisadores. Esta diferenciação no treinamento, dependendo do grau obtido envolve uma série de suposições sobre o ensino ea investigação, bem como uma avaliação deles no campo da filosofia acadêmica. Sobre essa questão, poderí­amos dizer que tradicionalmente existe uma tendência institucional de valorizar a pesquisa em detrimento do ensino. Compatí­vel com este estado de situação que queremos acho que se: a) é possí­vel filosoficamente para escrever um artigo acadêmico e b) é possí­vel ensinar a escrever um artigo académico desta natureza para alcançar nosso objetivo dividimos o texto em três partes. No primeiro deles, dedicamo-nos a descrever o que se entende por pesquisa em filosofia. Na segunda parte, nos perguntamos sobre as possibilidades de escrever artigos filosoficamente em revistas especializadas. Isto é, apoiado pelo que é descrito na primeira parte, procuramos explorar a possibilidade de uma produção filosófica que possa ser apresentada em periódicos especializados. Finalmente, nos concentramos na possibilidade de intervir didaticamente nessa escrita filosófica. Nesta seção final do texto, contamos com a caracterização feita de intervenções de papel e pensamento filosófico possí­vel e posições que um professor pode tomar para ajudar a redação de um artigo filosófico por estudantes.

Palavras-chave: Pesquisa em filosofia. Ensino filosófico. Escrita acadêmica. Filosofia, ensino da filosofia e formação de professores.

REFERENCIAS

BADIOU, A. La verdadera vida: Un mensaje a los Jóvenes. Buenos Aires: Interzona, 2017.

BADIOU, A. Teorí­a del Sujeto. Buenos Aires: Prometeo, 2009.

BADIOU, A. Lógica de los mundos. Buenos Aires: Manatial, 2008.

BADIOU, A. La filosofí­a como repetición creativa. Acontecimiento. Revista para pensar la polí­tica, nº 33-34, 2007, p. 123-131.

BADIOU, A. El ser y el acontecimiento. Buenos Aires: Manantial. 1999.

CAMPS, D. El artí­culo cientí­fico: desde los inicios de la escritura al IMRYD. Archivos de Medicina. 3, nº5, 2007, p. 1-9.

CASTELLO DUBRA, J. y RANOVSKY, A. La incorporación de la filosofí­a al paradigma cientí­fico. Artefacto, nº 2., marzo 1998, p. 29-33.

CERLETTI, A. Didáctica aleatoria de la filosofí­a, dialéctica del aprendizaje filosófico. In: CERLETTI; COULOU (orgs). Didácticas de la filosofí­a: Entre enseñar y aprender a filosofar (15-32). Buenos Aires: Novedades Educativas, 2015.

CERLETTI, A. La enseñanza de la filosofí­a como problema filosófico. Buenos Aires: Del zorzal ediciones, 2008

DÁVALOS, H. Cómo se hace un artí­culo cientí­fico para historia. Revista Culcyt, 5, nº 29, noviembre-diciembre 2008, p. 30-38.

DAY, R. Cómo escribir y publicar trabajos cientí­ficos. Washington: Organización Panamericana de la Salud, 2005.

GONZÁLEZ, T y Mattar, V. ¿Formato IMRaD o IMRyD para artí­culos cientí­ficos? Revista MVZ Córdoba, 15, nº1, enero-abril 2010, p. 1895-1896.

KANT, I. ¿Qué es la ilustración? Madrid: Alianza Editorial, 2007.

KANT, I. Fundamentación de la metafí­sica de las costumbres. Madrid: Alianza Editorial, 2012.

LANGON, M. Rigor: una tensión en la enseñanza de la filosofí­a. In: CERLETTI, A.; COULÓ, A. Aprendizajes filosóficos: Sujeto, experiencia e infancia. Buenos Aires: Novedades Educativas, 2015, p. 63-76.

MARI MUT J.A. Manual de Redacción cientí­fica. Disponible en: http://edicionesdigitales.info/Manual/manual.pdf , 2003.

MENEGHINI, R. La evaluación de la producción cientí­fica y el Proyecto Scielo. Trabajo presentado en el Seminario sobre Evaluación de la Producción Cientí­fica, realizado en São Paulo por el proyecto Scielo del 4 al 6 de marzo, 1998.

RANOVSKY, A. La formación de profesores de filosofí­a en la Universidad: ¿reformar el plan de estudio de la carrera de Filosofí­a"¦ o renovar la Filosofí­a? In: CERLETTI; COULOU (Orgs). Didácticas de la filosofí­a: Entre enseñar y aprender a filosofar. Buenos Aires: Novedades Educativas, 2015, p. 77-97.

RODRÍGUEZ, S. Obras Completas. Tomo I y II. Carcas: Ediciones del Senado de la Republica Bolivariana de Venezuela, 1999.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maximiliano Lionel Durán, UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES - UBA

Possui graduação em Filosofia e Doutorado em Filosofia pela Universidade de Buenos (UBA). Realizou estudos de pós-doutorado com Walter Kohan junto ao Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ) com apoio da FAPERJ. Compõe o Núcleo de Estudos de Filosofias e Infâncias (NEFI). Tem experiencia como professor universitário na Faculdade de Filosofia e Letras e da Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires (UBA). Tem experiência docente na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Técnico. Desde a graduação está envolvido com a proposta de Filosofia com crianças. No ensino superior tem atuado nas áreas da Filosofia e Licenciaturas, especificamente: Filosofia da Educação, Ensino de Filosofia, Estágio Supervisionado, Educação Latino-americana, História da Filosofia e Filosofia Polí­tica, este último com Alain Badiou e Slavoj Zizek. Temas: Escola Pública, Emancipação, Alienação, Educação Popular, Simón Rodrí­guez, Formação de Professores, Filosofia com crianças.

 

Publicado

2019-10-24

Como Citar

LIONEL DURÁN, M. . La escritura académica en la formación de profesores de filosofí­a. Trilhas Filosóficas, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 253–270, 2019. DOI: 10.25244/tf.v12i1.35. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/35. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ INTRODUÇíO À FILOSOFIA E FILOSOFIA DO ENSINO DE FILOSOFIA