Heidegger e o problema do conhecimento técnico científico para o ensino de filosofia
DOI:
https://doi.org/10.25244/tf.v12i2.382Palavras-chave:
Técnica. Ciência. Filosofia. Homem.Resumo
O presente artigo objetiva identificar a filosofia nos moldes gregos se valendo do questionamento que se elaborava a partir de tudo que existe, ou seja, o ser. Este questionar fez com que esses primeiros homens se abrissem ao pensamento de tal maneira que os levassem a perceber algo diferente ou o que está por trás das coisas, sua essência. Heidegger guiado por essa tradição recoloca a filosofia no lugar de onde ela nunca deveria ter saído, a cotidianidade (praças públicas, mercados, padarias, etc.). Esta saída ou desenraizamento do filosofar da vida diária é que a conduziu ao que conhecemos por Metafísica ou a uma amnésia filosófica. Esquecida í quela forma de se filosofar originária iniciada pelos gregos, o que resta agora, para que ela permaneça viva e ativa nos dias hodiernos, é atribuir à filosofia funções que não lhe diz respeito, melhor dizendo, trata-la igualmente ao conhecimento técnico-científico. Deste jeito ela está garantindo a sua sobrevivência se transformando em algo útil. De acordo com Heidegger foi a metafísica responsável em conduzir a filosofia para uma cientificidade ou eficiência. Por essa razão não se chega a uma definição acerca da filosofia, porque é esta uma indeterminável.
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