O que a educação deve fazer diante da crise?

Autores

  • Harley Juliano Mantovani Cefet-MG

DOI:

https://doi.org/10.25244/tf.v16i2.6036

Palavras-chave:

Adorno, Educação Emancipatória, Crise, Fascismo, Capitalismo

Resumo

Neste artigo buscamos avaliar e defender a importância da educação para a luta contra a crise que ameaça a sociedade. Trabalhamos essa crise como uma manifestação da cumplicidade entre o capitalismo e o fascismo, entendidos como movimentos contrários à socialização. Portanto, na luta contra a crise, a educação deve se apresentar como uma atividade responsável pela socialização, que começa pela recuperação do indivíduo, cuja doença é um alimento para a barbárie. E mostramos que esse enfraquecimento do indivíduo pode ser vencido por meio da recordação e da valorização da Terra. Defendemos que, para realizar a sua tarefa social e política, a educação precisa ser um exercício autônomo e crítico e, por esse motivo, a base teórica da nossa reflexão foi a obra Educação e emancipação, de Theodor Adorno

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Biografia do Autor

Harley Juliano Mantovani, Cefet-MG

Possui doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás, com a tese defendida em dezembro de 2017. Atualmente é professor de Filosofia do Departamento de Formação Geral do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), Campus Leopoldina. Em 2021, publicou o e-book Crítica da razão prometeica: o impulso pós-civilizatório da civilização.

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Publicado

2024-11-06

Como Citar

MANTOVANI, H. J. O que a educação deve fazer diante da crise?. Trilhas Filosóficas, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 239–260, 2024. DOI: 10.25244/tf.v16i2.6036. Disponível em: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/RTF/article/view/6036. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

FLUXO CONTíNUO