Diálogo e linguagem na hermenêutica filosófica
DOI:
https://doi.org/10.25244/tf.v16i2.6154Palavras-chave:
Conversação, Diálogo, Finitude, Linguagem, Tradução, Tradição.Resumo
Este artigo tem como objetivo abordar algumas das indicações através das quais Gadamer defende que a linguagem se estrutura a partir do diálogo. Pretendemos demonstrar que esta via de problematização parece condizente com aspectos centrais do que o filósofo aqui estudado nos traz em seu pensamento. Assim, o presente escrito buscará demonstrar que a linguagem se estrutura enquanto conversação. Tal caminho de análise será estabelecido através das elaborações de Gadamer sobre a linguagem que podem ser encontradas tanto na parte final de Verdade e método quanto em escritos posteriores à sua obra máxima. Nesse sentido, partiremos da indicação do lugar da linguagem na hermenêutica gadameriana, para em seguida nos determos sobre a demonstração de que a linguagem se dá como diálogo e enquanto conversação, tendo em vista o exemplo da tradução e o mistério da compreensão humana e da comunicação. Por fim, abordaremos o que Gadamer indica como diálogo permanente tendo em vista a relação entre linguagem, finitude e tradição.
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