Kierkegaard, ironia e niilismo:
algumas reflexões a partir de O Conceito de ironia
DOI:
https://doi.org/10.25244/tf.v16i2.6721Palavras-chave:
Kierkegaard, Sócrates, Ironia, Filosofia Antiga, RomantismoResumo
Em 1841, o jovem filósofo dinamarquês Kierkegaard, então com menos de 30 anos, escreveu sua dissertação intitulada O Conceito de ironia constantemente referido a Sócrates. Ali, o pensador nos brinda, na primeira parte da obra, com a ironia socrática, valendo-se especialmente das interpretações antigas como as de Xenofonte, Platão, Aristófanes, bem como de referências historiográficas como Diógenes Laércio, Hegel, Schleiermacher e outros pensadores das questões socráticas. Na segunda parte da obra, o autor dedica-se a melhor elucidar o vínculo entre a ironia socrática e o niilismo, tal como se pode perceber em alguns dos escritores românticos e ali forja o conceito kierkegaardiano de ironia dominada, que será fundamental para sua interpretação sobre ironia, niilismo e dúvida. Desse modo, o intuito do artigo será abordar a ironia e o niilismo em Kierkegaard tendo em vista a presente obra e algumas de suas repercussões.
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Referências
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