ANÁLISE DAS CAPACIDADES DINÂMICAS NAS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DO SETOR DE TURISMO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.59776/2764-5835.2023.5634Palavras-chave:
Resiliência; Transformação Digital; Capacidades dinâmicas; MPMEs; Rio Grande do Sul.Resumo
Devido à pandemia da Covid 19 e ao processo de transformações tecnológicas que já vinham ocorrendo de forma
acelerada, o ambiente de negócios mundial tornou-se ainda mais complexo, exigindo uma série de adaptações por
parte das empresas. Nesse contexto, a acumulação de capacidades dinâmicas emergiu como um tema central,
constituindo proxies para a resiliência nas empresas. As capacidades dinâmicas afetam positivamente a vantagem
competitiva das empresas, pois fomentam a habilidade das empresas de identificarem e explorarem oportunidades
de mercado, conferindo maior flexibilidade e adaptabilidade para reorganizarem seus recursos internos com vistas
a responderem às exigências externas deste contexto em transformação. As MPMEs são mais vulneráveis em
períodos de incerteza, devido aos baixos níveis de preparação, às restrições de recursos, posições fracas de mercado
e maior dependência do governo e de agências locais. Este estudo tem como objetivo averiguar se as MPMEs do
setor de turismo do Rio Grande do Sul possuem capacidades dinâmicas. Para isso, foi realizado um estudo com
MPMEs do setor de turismo do Rio Grande do Sul, por meio da aplicação de um survey estruturado em três blocos
(perfil da empresa e dos participantes do survey, microfundamentos das capacidades, processo de adaptabilidade
e resiliência das empresas) com 95 empresas do Estado dos segmentos de alojamento, alimentação, agências de
viagens, entretenimento e outros segmentos turísticos. Os resultados da pesquisa apontam que, a partir do survey
aplicado, que teve como resultado a estruturação de indicadores com base em atividades relacionadas ao sensing,
seizing e reconfiguring, pode-se afirmar que as MPMEs não realizaram, de forma expressiva, atividades
relacionadas ao sensing e ao seizing. As MPMEs do setor de turismo ainda não trabalham o conceito de rede, isto
é, de colaboração com universidades, centros de pesquisa, startups e outras empresas para colher informações e
concretizar as atividades vinculadas ao sensing.
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